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Escrito por José Joaquim

O que tem em comum, o Vitória, Santa Cruz e América-MG? Os três estão na zona de rebaixamento, e vieram do acesso de 2015.
Trata-se de um exemplo da má distribuição de receitas. Com exceção do Vitória que recebeu um pouco mais, os dois restantes faturam 3 a 4 vezes menos nas cotas dos direitos de transmissão, tornando impossível a competitividade.
São os proletários do futebol e meros participantes lutando contra um novo rebaixamento. Na era dos pontos corridos, com o abismo financeiro, nenhum clube de menor porte chegou perto do título.
Infelizmente o Brasileirão tornou-se totalmente previsível, pois os menores jamais chegarão a balançar os maiores, quando recebem R$ 25 milhões, enquanto esses estão na casa dos R$ 100 milhões. Nem um milagre poderá salva-los.
O futebol brasileiro apequenou-se. Apenas 08 estados participam da sua maior competição, deixando de lado 19 estados (inclusive o DF). Na realidade sem uma maior distribuição de renda o abismo irá se aprofundar, e com isso a competição se tornará importante para alguns, em detrimento da maioria.
A acomodação é grande. Os cartolas se contentam com as migalhas fornecidas, enquanto os seus clubes agonizam, e só contam com uma única alegria, a da permanência na Série A, que é muito pouco para os seus futuros.

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