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Escrito por José Joaquim

O Sport Recife enfrentou na noite de ontem o Santos, no horário destinado ao pay-per-view, cuja audiência é reduzida, e com pouca visibilidade. Até para os seus torcedores, o sábado às 18h30 dificulta em muito a ida ao estádio.

O domingo que é o dia do futebol, terá uma tarde livre, para os jogos do Corinthians ou Flamengo, que fazem parte do sistema massacrante implantado pelo Circo em conjunto com a Rede Globo de Televisão que é a dona do espetáculo.

A cada dia que se passa ficamos na certeza de que o nosso futebol é igual a um ser que perde as suas forças, e sabe que não tem mais futuro. Aos poucos estamos vivendo um período de que ¨nada acontece¨ e ¨tudo está como dantes¨.

Por conta das necessidades os clubes baixaram a cabeça para as determinações dos poderosos, quando esses reservaram o mercado do domingo para o Sudeste Brasileiro, provocando um processo de inanição para nossa região, que há cada dia se acentua mais.

Deixamos de ser alguém, para ser o nada.

Há pouco vimos o Juventude-RS conquistar a sua passagem para as quartas de final da Copa do Brasil, rompendo o sistema implantado que não desejava um clube menor nessa fase que estava programada para os ¨grandes¨. Nos lembramos das pífias participações dos representantes de nosso estado.

Não temos o menor sentimento das nossas necessidades, e a Segunda Divisão é o maior retrato do que será o futuro. Times sem a menor qualidade, estádios precários e o mais importante, sem demanda de torcedores. Qual o futuro?

Os quadros diretivos não são renovadas, os clubes já não recebem os sócios em suas dependências, e por conta disso não conseguem formar novas lideranças. O maior exemplo está no Sport, quando Milton Bivar poderá participar do processo eleitoral do clube. Nada contra o ex-presidente, mas sem dúvidas é algo que mostra de forma bem clara que não existe nada de novo no reino rubro-negro. O tempo passa e as caras são as mesmas.

O futebol não é discutido. Infelizmente o novo jornalismo é o da internet, não pensa, como os antigos profissionais que foram substituídos pelas empresas de comunicação para economizar gastos, e isso reflete no debate, que tornou-se inócuo.

Para a Federação local tanto faz, tanto fez, recebendo os seus 8% nos jogos realizados está tudo bem, enquanto o futebol agoniza e sem dúvidas caminha para o futuro SEM LENÇO, SEM DOCUMENTO.

Lamentável.

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