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Escrito por José Joaquim

No final de uma temporada sempre é importante consultarmos o retrovisor do tempo, para um estudo mais aprofundado da realidade do futebol pernambucano através das décadas, desde o inicio do Brasileirão em 1971.

Começamos com o Sport.

De 1971 a 1980, o rubro-negro disputou 9 campeonatos da Primeira Divisão, ficando fora apenas em 1972.

De 1981 a 1990, foram 8 participações na Divisão maior, e apenas 2 na B (1994 e 1990).

De 1991 a 2000, o clube participou por 9 vezes na A e 1 na Copa João Havelange (2000), em um grupo que poderia ser considerado como de primeira divisão.

No século XXI houve uma queda no percentual da participação do time no grupo de elite do Brasileirão, embora com uma reação com uma permanência que irá completar 5 anos seguidos.

De 2001 a 2010, o rubro-negro esteve por 4 vezes na A e 6 na B.

De 2011 a 2017, o clube teve uma melhora, com 5 na A e 2 na B. Houve uma evolução, embora esse ainda esteja longe das décadas anteriores.

Com relação ao Náutico os detalhes são interessantes.

Na década de 70 o alvirrubro participou de 9 campeonatos na principal divisão, e um na Série B (1971).

De 1981 a 1990 foram 8 as suas atuações no Brasileirão, e 2 na Segunda Divisão.

De 1991 a 2000, a debacle começou a ser sentida, com 4 Brasileirões, 5 vezes na Segunda Divisão, e 1 na Série C. 

O século XXI tem sido trágico para o clube dos Aflitos.

De 2001 a 2010 foram 7 as presenças na Série B e apenas 3 na A.

De 2011 a 2017, o Náutico jogou por 2 vezes na maior Divisão, e 5 na Segunda.

Com relação ao Santa Cruz, o retrovisor do tempo é mais cruel, quando apresenta uma curva descendente acentuada, que levou o clube no atual século à última divisão nacional.

Na década de 70, o tricolor participou de 10 campeonatos da divisão maior.

Na década de 80 o clube começou a mostrar os primeiros sinais de queda com 5 participações na elite, 1 em um modulo da Copa União em 1987, e 4 quatro na Série B.

Dai em diante, no período de 1991 a 2000 a presença do Santa Cruz foi desaparecendo no campeonato maior, quando esteve apenas por 1 vez no ano de 1993, e na Copa João Havelange em 2000. Esteve por oito anos na B.

De 2001 a 2010, participou do grupo maior por 2 vezes, 5 na Série B, 1 na C e 2 na D.

De 2011 a 2017, apenas 1 na A, 3 na B, 2 na C e 1 na D.

Somando-se todas as participações dos clubes nos anos analisados, temos os seguintes dados:

SPORT- A- 36- B-10,

NÁUTIC0- A- 26- B- 20- C-1,

SANTA CRUZ- A- 21, B- 20, C-3 e D-3.

Contra os fatos apresentados não existem argumentos, desde que os números mostram de forma bem clara que o futebol pernambucano entrou numa curva descendente no atual século, em maior escala para o Santa Cruz e Náutico, embora o Sport tenha melhorado nos últimos cinco anos, mas também teve uma queda acentuada. 

O pior debacle foi o do tricolor do Arruda que começou a rolar a ladeira já no século anterior.

Comentários   

0 #1 Punição para os responsáveisBeto Castro 23-12-2017 10:08
Quais terão sido as perdas e os prejuízos para um futebol glorioso como o de Pernambuco. E para o Amazonas, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Sergipe, Brasília, Tocantins, Rondônia, Roraima, Amapá, enfim todos. A falência do futebol do interior do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio e Minas Gerais, quanto vale? Somente fazendo um balanço contábil, patrimonial e humano do desastre se poderia avaliar a extensão do holocausto premeditado. Se todos os responsáveis pela desgraça fossem banidos imediatamente, levaríamos 10 apenas para levantar a lista dos túmulos dos zumbis em putrefação do cemitério do Cairo, aí incluindo os sarcófagos das Pirâmides dos Faraós das 12 pragas do Califado do Egito e arredores.
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