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Escrito por José Joaquim

Nada na vida é imutável.

Só a morte que ninguém consegue driblar.  

Tudo se transforma pela evolução.

Todos os nossos amigos visitantes sabem que somos defensores do sistema de pontos corridos, mas chegamos no momento de rediscuti-lo, e quem sabe buscar novas alternativas.

Nada mais lamentável do que aconteceu no Brasileirão da temporada de 2017, quando o Corinthians disparou na liderança do turno que lhe garantiu o título, mesmo claudicando na segunda fase.

A  competição tornou-se melancólica.

Quando analisamos o futebol de alguns países da Europa, mesmo com estádios lotados, as diferenças dos lideres no final da primeira fase para os demais times são pornográficas. Tiram as emoções das disputas.

Na Bundesliga, o time do Bayern de Munique fechou com 9 pontos de diferença para o 2º, Schalke, e 13 para o 3º Borussia Dortmund.

Enquanto isso, na Premier League, que comanda o campeonato mais famoso do mundo, a situação é quase obscena, com o Manchester City fechando o turno com 13 pontos à frente do 2º, o Manchester City, e de 16 para o 3º, Chelsea.

O PSG no campeonato francês também terminou o turno com uma boa diferença de 9 pontos para o 2º e 3º colocados, ambos com as mesmas pontuações.

Na Liga Espanhola o turno ainda não foi encerrado, mas já existe um provável campeão, o time do Barcelona, que tem 9 pontos à frente do Atlético de Madrid, de 11 para o 3º, e 14 para o rival Real Madrid, que tem um jogo a menos.

A única Liga que está com o campeonato equilibrado é a Italiana, com o Napoli, à frente distando apenas 1 ponto da Juventus, 5 do 3º, a Internazionale.

São exemplos reais do que acontece no sistema de pontos corridos, e que merecem uma boa reflexão, sobretudo no Brasil.

Na Europa existe uma cultura de ir ao jogo independente da situação dos seus clubes, mas no Brasil os estádios ociosos demonstram que o modelo não vem atendendo aos torcedores, quando observam que os seus times perderam as chances na briga pelo título.

Nos campeonatos europeus, a luta pela Liga dos Campeões e Liga Europa estimula, mas em nosso país com exceção dos rebaixados e de outros dois clubes, todos os demais se garantiram para as Copas Libertadores e Sul-Americana, ou seja a meritocracia foi deixada de lado.

Qualquer campanha por mais que seja medíocre teve um presente.

Não existe dogma no futebol, e não é pecado se discutir um modelo alternativo para o sistema, que poderia ter uma decisão entre os vencedores do turno e returno, com a vantagem daquele que teve a melhor pontuação, e reduzir as vagas nas competições continentais para dar uma maior rivalidade entre os disputantes.

Os pontos continuariam sendo corridos.

Além de expulsar os vendilhões do templo, o futebol deveria abrir um debate sobre o tema.

É de uma burrice patológica não permitir que isso aconteça.

Gostaríamos de ouvir a opinião de nossos visitantes.

Comentários   

0 #2 RE: PONTOS CORRIDOS ?RUBRO-NEGRO 27-12-2017 12:48
JJ: Você abordou um tema relevante. Nada é imutável e o tempo exige sempre mudanças. Qual a razão de não acontecer um debate sobre o modelo de nosso futebol e seus campeonatos.
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0 #1 Aparelhamento IdeológicoBeto Castro 27-12-2017 11:56
Os pontos escorridos do Enfadonhão e do Bancarrotão estão em plena sintonia com o aparelhamento dos doze ladrões comandados pelos propinados pixulecantes em fase de encarceramento. A conspiração turca do estacionamento de camelos foi feita exatamente para dominação dos resignados dos estados inexistentes. Discutir os pontos corridos da lavagem cerebral é discutir a legitimidade das quadrilhas no poder. É o mesmo que discutir o aumento da representatividade nacional num territórios onde cabem todos os países da Baúzada da Zurica. A combinação entre as repúblicas bananeiras do bico do funil com o Teixeiródromo exige a paridade com os comebolas sem a participação dos excluídos da Floresta Chuvosa, da Caatinga Ressequida e do "Serrado Central" do pó de serra, esses cidadãos de quinta categoria da boca do funil. Como dizem os âncoras - Tudo é pro Pina e contados em pontos corridos. No mundos dos urubus e gaviões não há lugar para timbús e cobras corais. Gostei do levantamento do tema, mas somente será resolvida esta questão com a distribuição dos recursos pelo ranqueamento das Federações e clubes e aumento da representatividades nos certames. Para isto teria que haver uma rebelião das lagartixas dos muros da vergonha contra os mascates turcos em fase de Califado.
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