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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- UM GOLPE NA LAVANDERIA

* O chamado escândalo FIFAGATE nos mostrou que uma das fontes da branqueadura de dinheiro no futebol, era relacionada aos diversos amistosos das seleções dos países.  

No Brasil isso ficou comprovado.

Por conta disso a FIFA vem preparando modificações que irão alterar o Calendário do Futebol Mundial.

O que está sendo analisado é o fim dos amistosos entre seleções europeias, com uma nova realidade que irá começar à partir de 2018.

Segundo o jornalista Jamil Chade, correspondente do jornal Estado de São Paulo na Suíça, a expectativa é que essa boa novidade seja aprovada no Congresso da entidade que comanda o futebol mundial, entre os dias 15 e 16 de março, em Bogotá, Colômbia.

No lugar dos amistosos a UEFA irá criar uma Liga das Nações, com jogos das seleções da Europa com a duração de um ano.

O Brasil e outros não terão mais as possibilidades de disputar jogos contra os europeus, e tal fato só irar acontecer durante a Copa do Mundo.

O projeto prevê que os outros Continentes, poderão participar daqui há dois anos, dando assim um caráter mundial á nova Liga.

A lavagem de dinheiro receberá um duro golpe.

NOTA 2- A FALTA DE CONSIDERAÇÃO

* A cartolagem brasileira não gosta quando um jogador arruma as malas e segue o seu destino sem a menor satisfação, entretanto atuam da mesma forma quando liberam profissionais com contratos em vigor, através de uma mensagem de WhatsApp.

O Fluminense encontra-se numa grave situação financeira, com um atraso de um mês dos salários que constam das carteiras, três meses dos direitos de imagem, e o 13º de 2016 e 2017.

Na preparação do seu orçamento para a temporada de 2018, o clube ceifou oito profissionais, todos com contratos em vigor, inclusive o goleiro Diego Cavalieri, que termina o seu vínculo no ano de 2019, e com 300 jogos com a camisa do clube. O zagueiro Henrique que também tem um alto salário foi a outra cabeça decepada.

Todos foram comunicados por mensagens eletrônicas, a nova arma dos cartolas.

A economia prevista com a saída dos oito atletas está prevista em R$ 20 milhões, o que na verdade poderá fazer com que o clube volte a normalidade com relação aos seus compromissos.

O problema não está nas demissões, e sim no procedimento, desde que os dirigentes do tricolor das Laranjeiras poderiam ter chamado os escolhidos, mostrando-lhes que o clube não tinha condições de pagamento dos seus salários, e que esses procurassem um novo caminho.

Um pouco de consideração para cada um desses.

Não sabemos se o Departamento Jurídico do Fluminense opinou, mas todos os que tem contratos à vencer poderão ingressar na Justiça solicitando tais pagamentos.

Nesse caso a emenda ficará pior do que o soneto. Um diálogo nesse caso seria salutar.

O mais grotesco é que o técnico do clube, Abel Braga que está de férias na Bahia não sabia de nada.

Esse é o modelo de gestão do futebol brasileiro. 

NOTA 3- ¨EM CASOS EXCEPCIONAIS¨ 

* Nós vivemos no país dos casos excepcionais.

Uma Lei é aprovada, mas dentro dela está embutido algo que poderá altera-la de forma excepcional.

É o famoso jeitinho brasileiro.

O Circo Brasileiro do Futebol incluiu em seu regulamento geral de competições o aumento do intervalo mínimo obrigatório entre jogos, de conformidade do acordo de 2017 com o Sindicato dos Jogadores de Futebol.

Pela nova regra, o tempo entre um jogo e outro passou de 60 horas para 66 horas.

O novo limite deverá afetar jogadores convocados que retomem da seleção e não poderão jogar por seus times sem atenderem o prazo determinado.

A medida também afeta os convocados para a seleção do Circo. Esses só poderão jogar 66 horas depois do jogo internacional. 

Tudo de forma correta, de volta aos anos sessenta e setenta, quando os espaços eram limitados pelo extinto CND- Conselho Nacional do Desportos, e que servirão para minorar as lesões.

Mas como vivemos em um país chamado de Brasil, que é conhecido pelas excepcionalidades, o Circo manteve o antigo parágrafo que lhe permite exceções às regras que foram estabelecidas no regulamento, quando a diretoria da entidade poderá permitir jogos com intervalo menor, desde que com autorização médica.

Na realidade o espaço anterior era de 60 horas, mas se jogou através das excepcionalidades que foram muitas, com até 44 horas.

A regra é excelente, embora o prazo ideal seja 72 horas, mas isso jamais será adotado pelo futebol brasileiro.

* Dados do blog de rodrigomattos. 

NOTA 4- ACREDITE SE QUISER

* O ex-jogador Adriano participou de uma dessas peladas de fim de ano entre amigos de fulano, contra amigos de beltrano.

As mídias que não tem nada o que fazer dão as devidas coberturas.

Nesse jogo com uma grande maioria dos participantes acima dos cinquenta anos, esse marcou um gol e colocou duas bolas na trave do adversário.

A torcida flamenguista que estava no estádio gritou o seu nome. Uma festa.

No dia seguinte, os meios de comunicação já estavam empregando o jogador, ao afirmarem que Renato Portaluppi queria leva-lo para o Grêmio.

O técnico desmentiu de forma simples ao dizer: ¨Que ele não sabe o que quer¨, e nunca pensou em leva-lo para o seu time.

Depois disso as noticias ficaram focadas no Flamengo, que poderia ser um outro clube que olhava com bons olhos a volta de Adriano.

O clube da Gávea não deu nenhum pronunciamento.

Vamos e venhamos, um fato como esse mostra de forma bem clara como anda o nosso futebol, quando um ex-jogador, complicado em sua vida, e que desde de 2016 não joga uma partida profissional, com 35 anos de idade, ainda é desejado.

Adriano foi sem duvida um atleta bem acima da média, mas hoje para retornar a forma demandaria um longo tempo, e no meio desse intervalo as suas famosas baladas na Vila Cruzeiro.

Que futebol é esse?

NOTA 5- DE BRUYNE É O MESSI DO CITY

* Numa entrevista ao jornal inglês ¨The Mirror¨, Xabi Hernandes ao analisar a campanha do Manchester City na presente temporada, elogiou o trabalho de Pep Guardiola, seu ex-técnico no Barcelona.

Para isso, o ex-jogador do time catalão, afirmou que o City também tem o seu ¨Messi¨, o belga Kelvin De Bruyne, e que o jovem é um ¨Jogador Mágico¨, tal como Messi no Barcelona.

¨As equipes de Pep vencem por ser frutos do trabalho dos times, mas até equipes especiais precisam de um jogador que é capaz de fazer algo especial de um momento para o outro.

No Barcelona era Messi, no City é De Bruyne, porque cada vez que esse toca na bola parece que vai fazer algo especial¨ disse Xavi Hernandez.

Nada mais, nada menos, do que sempre estamos afirmando sobre esse jogador, que em pouco tempo estará disputando com Mbappé, o título de melhor do mundo.

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