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Escrito por José Joaquim

Muitas vezes as vitrines das lojas chamam a nossa atenção pelo seu formato.

Existem especialistas que são contratados para tais serviços que são chamados de vitrinistas.

Quantas vendas são realizadas por conta de uma boa apresentação?

A Copa São Paulo de Junior que era uma vitrine do futebol brasileiro, tornou-se um mostruário do bagulho, numa misturada que confunde ao invés de explicar.

Segue a teoria do falecido apresentador da TV, Abelardo Barbosa, o Chacrinha, quando afirmava que não tinha vindo para explicar e sim para confundir.

São 128 clubes vindos de todos os estados do Brasil, e obviamente a maioria do estado sede, São Paulo.

Uma fórmula que poderia dar a aparência de democracia, mas na verdade é uma contemplação para empresários que bancam em uma boa parte os participantes, para que esses possam colocar os seus produtos nas prateleiras.

Os clubes do interior paulista são em sua quase totalidade de donos.

Não sabemos os critérios adotados, mas alguns dos convidados são times que sequer ouvimos falar, e que estão recebendo goleadas acachapantes.

Alguns já realizaram dois jogos e mesmo faltando o terceiro já estão eliminados.

Vivenciamos o início dessa Copa, e cujo objetivo era o de revelar talentos, com um número bem menor de participantes, e que no final esses sempre apareciam.

Hoje temos clubes de empresários, das Prefeituras para bancar as hospedagens, mas aquilo que mais interessa, o jogador, e pelo que estamos observando é de uma pobreza franciscana.

Estamos assistindo alguns jogos, sempre dos clubes do Sudeste, e sentimos a ausência de talentos, alguns bonzinhos que são enaltecidos pelo narradores e comentaristas das televisões, como formula de justificarem os investimentos de suas emissoras.

Sem um alto grau de exigência, na verdade vimos alguns atletas razoáveis, sem lampejos de talento diferenciado, e muitos brucutus, que é o modelo do futebol brasileiro, e que já vem da formação.

Um exame de DNA poderia revelar a idade de muitos dos atletas participantes, e certamente deixaria a competição um pouco vazia. Muitos deles estão acima do limite.

Serão 156 partidas na sua primeira fase, com a classificação de dois times de cada grupo, e a metade voltando para casa com os seus empresários, alguns satisfeitos por terem iniciado uma conversação sobre o seu gado, na espera de que no próximo ano um ¨convite¨ seja feito e mais uma vez a caravana estará presente nesse evento.

Daí em diante começa a fase de mata-mata, com mais seis etapas, e na terceira como serão 15 os clubes classificados, o melhor perdedor das fases anteriores irá completar o numero ideal de 16.

O interessante é o que poderá acontecer, quando um time que foi eliminado na bola, terá chances de ser campeão da Copa.

No final é obvio que o grotesco não poderia ficar de fora da Copa, ao ouvirmos as declarações dos jornalistas paulistas, com um ufanismo exacerbado, declararem que que é a melhor competição do mundo.

Que mundo?

Grotesco, já que confundem qualidade com quantidade.

Mais de 2.500 atletas estarão na disputa, e no final no máximo dez poderão ser pinçados como possíveis talentos.  

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