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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O NOVO CAMINHO DO FUTEBOL MUNDIAL

* O jornalista Jamil Chade do jornal Estado de São Paulo, em uma matéria publicada na última terça-feira, mostrou que a UEFA está encerrando na Europa os amistosos polêmicos entre seleções, que muitas vezes serviram para encobrir algumas ações fora da curva, inclusive comissões estranhas pagas a terceiros e depositadas em paraísos fiscais, ao implantar a LIGA DAS NAÇOES, que foi iniciada na última quarta-feira.

No lugar das famosas datas FIFA haverá uma competição europeia com a duração de um ano.

Sem duvida trata-se de uma revolução no esporte da chuteira, e que irá afetar os outros continentes que só irão enfrentar as seleções da Europa durante a Copa do Mundo.

O recado dado pela UEFA a todos os que dirigem o futebol, inclusive a FIFA é que a Europa irá ditar o seu calendário internacional.

O novo torneio que ocupará as datas FIFA durante um ano, deixará o Brasil sem amistosos contra a França, Espanha, Itália e Alemanha, e terá que atuar contra as seleções do Sul e do Norte da América, ou das asiáticas, árabes e africanas.

O Circo do Futebol fez um protesto junto a FIFA, que não pode fazer nada, a não ser o de implementar uma Liga Mundial que é uma ideia do seu presidente.

Vamos e convenhamos o desespero da cartolagem brasileira não é a parte técnica, e sim financeira, desde que as cotas que são vendidas para os jogos contra os times da Europa são maiores com relação as dos outros Continentes, inclusive para os patrocinadores.

Jogar com uma seleção asiática é bem diferente do que enfrentar a Alemanha.

Por conta disso os amistosos que serão realizados nas datas FIFA de setembro, serão contra os times dos Estados Unidos e El Salvador, que tecnicamente são fracos.

NOTA 2- O SEIS PELO MEIA DÚZIA

* O Corinthians resolveu trocar o seis, Osmar Loss, pelo meia dúzia, Jair Ventura, técnico que dançou no comando do Santos após um semestre trágico.

O time alvinegro como não tinha tempo suficiente para a definição da contratação de um novo técnico que era urgente, optou por um que certamente não terá tempo  nem as mínimas condições de mudar o atual panorama.

O problema do Corinthians é de gestão, e tal fato está levando o time Mosqueteiro para uma situação bem delicada.

O presidente do clube Andrés Sanches se ufana de ser um bom gestor e que entende muito bem os caminhos do futebol.

Se isso fosse verdade não teria esperado para tirar do comando o técnico Loss, quando há sete rodadas o time só conheceu uma única vitória, contra o potencial rebaixado, Paraná, que é o time que faz a festa como um saco de pancadas para os demais disputantes.

Se esse fosse um bom gestor já terá observado que tem jogadores no seu time sem a menor condição física, no caso de Jadson e Ralf, que estão acima do peso, e isso repercute em suas participações.

O interessante é que vimos isso nas transmissões pela televisão, e é obvio que pessoalmente fica muito mais fácil de ser detectado.

A derrota contra a equipe do Ceará, foi o pano de fundo para a cena de uma tragédia anunciada.

O Corinthians foi um dos clubes que mais perdeu jogadores durante a janela de transferência sem contar com reposições, e o resultado está na tabela de classificação, com 30 pontos conquistados distando de 16 do líder Internacional, e com 9 derrotas e 8 vitorias.

Essa é a realidade de um clube de um potencial gigantesco por conta de sua torcida, mas sem uma boa gestão.

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 3- LISCA E O CEARÁ

* A vitória do Ceará sobre o Corinthians por 2x1, na última quarta-feira no Castelão, deixou a equipe com 23 pontos em 23 jogos, e na 18ª colocação da competição.

Esse foi o 14º jogo do time na Série A sob o comando de Lisca, que assumiu o lugar que era de Jorginho que tinha substituído Marcelo Chamusca.

O primeiro jogo sob o seu comando foi o do empate de 1x1 contra o Botafogo.

A sua performance em 14 rodadas, é boa com relação a situação anterior. Foram cinco vitórias, cinco empates e 4 derrotas, conquistando 20 pontos dos 42 que foram disputados, com um aproveitamento de 47,6%.

O desempenho colocaria o Ceará no TOP 10, no 7º lugar que hoje é ocupado pelo Cruzeiro com 32 pontos.

Segundo uma analise do Jornal O POVO, de Fortaleza, o trabalho de Lisca está dando resultados, ao levar a equipe cearense à ser a 6ª melhor após a Copa do Mundo.

O grande trunfo do trabalho desse treinador tem sido a defesa, que está bem formatada e conseguindo segurar os ataques adversários.

O ataque é grotesco, marcando nesses 14 jogos apenas 11 gols, o segundo pior da competição.

A melhora do Ceará sob o comando de Lisca é retratada nas chances de rebaixamento, quando chegou a ter mais de 90%, e hoje essa foi reduzida para 45%, ou seja tem 55% de fugir da Caetana.

De doido esse treinador não tem nada, é apenas um marqueteiro na busca de publicidade.

NOTA 4- A BELEZA DOS PONTOS CORRIDOS

* O sistema de pontos corridos é como uma corrida de cavalos, que provoca grandes emoções, surpresas na sua reta, e armadilhas em suas curvas.

Alguns competidores largam na frente, e perdem o folego, outros se sustentam por estarem mais bem preparados, ou mancam durante o percurso.

Seria bem mais interessante se tivéssemos uma melhor distribuição das receitas, aumentando a competitividade dos jogos.

Do topo até a zona da degola os jogos tem validade, desde que alguns sonham com o título, uma vaga na Libertadores ou na Sul-americana, e outros lutam contra o rebaixamento.

Os torcedores brasileiros começaram a entender o sistema após 12 anos do seu inicio com a presença de vinte clubes, e a média de público do atual campeonato está demonstrado esse fato.

Cinco clubes disputam a conquista do título, e pelo menos oito lutam contra o rebaixamento, ou seja, a cada jogo aumenta o estresse.

Há um bom tempo estamos discutido o aprimoramento do sistema dos pontos corridos, para que o campeonato tenha dois turnos, e uma partida final contemplando os dois vencedores.

Certamente a competição pegaria fogo no seu returno, desde que as chances ficariam iguais para os disputantes, e evitaria o abandono de alguns competidores por não terem mais objetivos. 

Os brasileiros gostam de emoções.

NOTA 5- A DEBANDADA

* Uma lista com 62 jogadores que estiveram à disposição de seus clubes na primeira rodada do Brasileirinho, e que foram transferidos para o exterior mostra a fragilidade de nosso futebol.

O Calendário Esportivo diferente do europeu, é o responsável pela debandada que prejudicou em muito a competição.

O São Paulo foi o que mais sofreu, com a saída de 8 jogadores.

RANKING 

SÃO PAULO- 8,

CORINTHIANS- 7,

ATLÉTICO-PR- 5,

PALMEIRAS-5,

PARANÁ- 5,

ATLÉTICO-MG- 4,

BAHIA- 4,

SANTOS-3,

VASCO-3,

CHAPECOENSE- 3,

FLAMENGO- 3,

FLUMINENSE- 3,

GRÊMIO-3,

CRUZEIRO- 2,

CEARÁ- 1,

SPORT- 1,

VITÓRIA- 1,

ITERNACIONAL- 1,

AMÉRICA-MG- 0 e,

BOTAFOGO- 0.

NOTA 6- O AMÉRICA NO TOP 10 DO BRASILEIRINHO

* A 23ª rodada do Brasileirinho foi encerrada na noite de ontem com três jogos.

O Santos enfrentou no Pacaembu a equipe do Grêmio e o placar de 0x0 confirma o que aconteceu, com uma pelada de fraca qualidade. Nenhum dos dois times merecia a vitória.

O segundo jogo foi ruim quanto o primeiro, envolvendo o Fluminense e Vitória.

No primeiro tempo o tricolor dominou a partida de maneira falsa, desde que não teve nenhum bom momento de gol.

No segundo a partida entrou na melancolia do 0x0, cujo resultado foi justo. Os goleiros dos dois times não sujaram as luvas.

No último encontro da noite, o América-MG no Horto, foi o único a vencer, e com um primeiro tempo brilhante amassando a equipe do Vasco, terminando com o placar de 1x0, que na verdade poderia ter sido maior.

Na segunda etapa o time da Colina melhorou um pouco, pressionou o adversário e recebeu um pênalti de presente do zagueiro do Coelho, Matheus Ferraz, que foi convertido em gol.

A alegria do empate durou muito pouco, quando a equipe mineira saiu da letargia, acordou, e desempatou, fechando o placar final por 2x1.

O Vasco da Gama está ficando bem próximo da sua quarta queda na era dos pontos corridos.

Com o futebol que está apresentando dificilmente escapará da foice da Caetana.

Enquanto isso o América-MG de Adilson Batista continua evoluindo na competição, e ficando longe da ZR.

Com essa vitória de ontem assumiu a 9ª colocação com 29 pontos, ingressando no TOP 10. 

Escrito por José Joaquim

Pernambuco é um dos estados do Brasil mais lentos na evolução do seu futebol. Nada acontece e as mesmices se repetem.

A situação é tão grave que só temos apenas um clube da primeira divisão local em plena atividade, o Sport, e assim mesmo rolando pela ladeira.

Os demais, inclusive Santa Cruz e Náutico estão hibernando em uma caverna profunda em uma das serras de nosso estado.

Numa conversa que tivemos com um dirigente de um dos clubes que disputam a Segunda Divisão estadual, tomamos conhecimento das precariedades dos estádios em que estão sendo realizados os seus jogos, sem a mínima condição de abriga-los, e com a ausência de torcedores.

Futebol profissional é algo sério, e requer uma gestão com visão do futuro. Nada mudou em nossos clubes e na Federação. Tudo continua como dantes a passo de uma tartaruga cansada no meio do caminho.

Não temos um bom trabalho de base, e para comprovar isso basta observarmos  as escalas nos jogos. Quantas caras novas aparecem? Um esporte que não consegue promover novos talentos, tende a morrer de inanição. As suas necessidades são supridas quando contratam  um avião de jogadores, e alguns de qualidade duvidosa.

Em todas as competições nacionais de categorias de base, nos últimos anos os nossos representantes foram eliminados de forma precoce. Algo certamente está errado.

Há pouco vimos um atleta do Sport ingressar no segundo tempo de um jogo, que nunca tinha atuado desde a sua contratação. Que tipo de futebol é esse, quando se contrata do nada para o nada?

Planejamento estratégico para os cartolas é um palavrão, e levam de roldão as bases de uma boa administração, refletindo no dia a dia das agremiações.

O futebol do interior vive de sonhos e constantes ilusões, enquanto a federação local é o próprio retrato do que não se pode fazer por esse esporte.

Que mal fez o futebol para ter dirigentes que o usam para ganhar status, e as benesses dos cargos, deixando de lado os princípios básicos para que foram eleitos? 

Um dirigente esportivo precisa entender que o cargo é para o bem coletivo, e não a serviço de vaidades e interesses pessoais, inclusive com a politica nociva do nepotismo.

O esporte da chuteira no Brasil vai mal, mas o de nosso estado está no fundo do poço, sem perspectivas para os seus clubes, sem um projeto de perenização, e entra ano e sai ano, nada muda, nada se transforma e a mesmice continua de forma duradoura e com um triste contexto.

Se existem culpados para a estagnação do futebol de Pernambuco, são os clubes que se submetem a tudo que acontece, a sociedade esportiva alienada do processo, e uma imprensa que finge em seu conjunto que nada acontece e permite que esse continue em sua via-crúcis.

O resto é apenas conversa fiada.

Escrito por José Joaquim

Um tostão não valia nada, imagine se fosse furado.

Essa frase sem duvida serve para mostrar os equívocos no trabalho de formação dos clubes que atuam de forma distorcida, quando visam a necessidade da conquista de um título. Formação é formação. É a preparação para o futuro de um atleta, seja ele de qualquer esporte.

Trata-se de um período em que os fundamentos são apresentados e ensinados.

Os títulos não podem ser o fim de um trabalho, que certamente virão a partir do determinado momento que se tenha uma boa formação. Com isso, gera-se a qualidade, e como consequência a obtenção de resultados.

Se perguntarmos aos torcedores quais foram os times campeões dos campeonatos de base, nenhum irá responder, demonstrando a falta de interesse sobre o assunto.

No inverso, se a pergunta for direcionada para saber qual o jogador que saiu da formação, todos terão uma resposta. É uma atitude racional.

Não se pode trabalhar com jovens atletas exigindo conquistas, e sim prepara-los tecnicamente, taticamente e com os valores morais, para que possam assumir o futuro.

Quantos campeões de base saem por ano no Brasil, e quantos são aproveitados? Raros e contados nos dedos.

Quando observamos jogadores formados nos clubes nas equipes profissionais, constatamos a falta de fundamentos. Cabeceiam de olhos fechados, marcam a bola e não o adversário, não bater a bola com a parte de fora dos pés, o chamado três dedos, que ajuda em um cruzamento invertido.

No Brasil os atletas não sabem marcar, e deveriam ter como lição o basquetebol, que é tão minucioso que a posição dos pés, troncos e braços é fundamental na defesa e no ataque, e o técnico chega a corrigir centímetros a mais ou menos a posição que pode impedir o giro e o arremesso do adversário.

O que se faz na formação brasileira? O trivial. Treinos e mais treinos, sem os ensinamentos básicos. Uma das coisas que mais nos chamam a atenção e que no basquete é fundamental, é a da marcação dos jogadores que estão de costas para o adversário. No nosso futebol tal fundamento é uma tragédia.

Formação é algo muito sério que deveria ser procedida com vários profissionais em diversos segmentos do campo. Goleiro, defesa, meio de campo e ataque. Só existe esse modelo no futebol europeu que tem uma outra visão sobre o trabalho, e em especial por não tratar como uma obrigatoriedade a classificação nos campeonatos, desde que os resultados estão no segundo plano, cuja meta principal é sedimentar o estilo, o passe a posse de bola.

Os cartolas brasileiros tem uma outra visão, que é o da conquista de títulos, muitas vezes com estádios vazios, mas que servirão para que sejam colocados em seus currículos, muito embora não apresente nenhum novo talento.

São conceitos de uma civilização moderna contra os de uma da idade da pedra, que não vale um tostão furado.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- FALTOU AO SPORT O APITO AMIGO

* O Sport voltou a ser o que sempre foi, um time fraco, sem a menor qualidade.

Como não teve um apito amigo para ajuda-lo, o time foi derrotado pelo Bahia por 2x0, e continuará em mais uma rodada na zona da degola.

O jogo teve momentos de humorismo.

O primeiro gol do Bahia, quando Gregore driblou até Arnaldo Barros, as posições de Ronaldo e Durval no lance foram grotescas.

No segundo gol baiano, mais uma vez Durval mostrou que não tem mais condições de atuar na Série A, ao desistir da jogada e assistir o zagueiro do Bahia colocar a bola nas suas redes.

O rubro-negro que contratou 27 jogadores nessa temporada, na verdade não tem nenhum, começou de forma errada, jogando com três zagueiros, modelo esse que exige muito treinamento e um bom treinador, que o clube não tem. Eduardo Baptista é aspirante a técnico.

A partida foi mais um show de horrores, com muitos passes errados dos dois lados, e com pouca inspiração. De Magrão a Rogerio, todos foram inoperantes, sem nenhum destaque.

Um time que não tem diretoria, não tem técnico, não tem defesa, não tem meio de campo e não tem ataque tem que ser degolado pela foice da Caetana.

Completou ontem a sua 12ª derrota, que cada vez se aproxima do nível do rebaixamento, cujas estatísticas mostram que nenhum clube com mais de 16 derrotas escapou de ser rebaixado.

Quanto ao Bahia que também não é lá essas coisas, a vitória foi justa, desde que foi o menos mequetrefe do que o adversário.

Mais uma jornada da sofrência rubro-negra.

No final de semana teremos mais uma ¨bela¨ exibição de como não jogar um bom futebol com mais um jogo do Velho Leão.

NOTA 2- A SITUAÇÃO CAÓTICA DO FLUMINENSE 

* O Fluminense é um produto da decadência do futebol brasileiro.

Um clube tradicional, com uma torcida razoável, campeão brasileiro e uma história rica nesse esporte, está passando por uma situação financeira caótica.

Dois meses de salários e direitos de imagem atrasados. Uma greve dos terceirizados que fazem a manutenção do clube, um mês de atraso dos seus funcionários, e até a redução das proteínas que eram oferecidas na alimentação nas Laranjeiras.

Também pela inadimplência, o hotel que recebia os jogadores para descanso em dias de jornada dupla fechou as portas para o clube, que teve que reduzir os treinamentos para apenas um período.

A situação está ficando insustentável junto ao elenco, e as cobranças dos salários já chegaram a sala  de entrevistas, e no dia de ontem o volante Richard cobrou publicamente os dirigentes do tricolor a resolverem a situação do clube.

Além desses problemas financeiros do clube, o seu Presidente  está tentando contornar o pedido de impeachment feito contra esse, que está nas mãos do Conselho Deliberativo.

O fundo do poço já foi atingido há muito tempo, e resta muito pouco  para o Apocalipse tricolor.   

Pobre futebol brasileiro.

NOTA 3- O G4 DA SÉRIE B ESCAPOU DO ELEVADOR

* Na noite da última terça-feira foram realizados 9 jogos fechando a 25ª rodada da Série B, representando 66%  do seu total.

O G4 que vinha sofrendo com o efeito elevador, quando um dos seus membros era substituído, nessa rodada os clubes permaneceram em seus postos. 

Os mandantes venceram 5 jogos, os visitantes, 3 e dois empates. Foram marcados 21 gols, com uma média de 2,1 por jogo.

Apesar de ter empatado por 2x2 contra o Figueirense, o Fortaleza continua na liderança com 47 pontos. Nos seus últimos dois jogos, só conquistou 1 ponto, reduzindo a sua diferença para os demais times, desde que os outros três que estão na zona de acesso conquistaram três pontos cada um.

O CSA massacrou o Londrina por 4x1, o Avaí em um jogo sofrido derrotou o time do CRB por 1x0, e o Goiás fez mais uma vitima nessa espetacular reação, ao derrotar o Guarani por 2x0.

O equilíbrio permanece.

Seis clubes que estão fora do grupo maior, tem chances reais de chegar ao acesso, e essa luta cabeça a cabeça deverá permanecer até as últimas rodadas.

Quanto a zona da degola, os 10 times que estão na parte mais baixa da tabela ainda não respiraram, desde que a diferença do Oeste (11º), para o Juventude (17º) é de 6 pontos, com 39 a serem disputados.

Essa será uma luta de foice contra a foice da Caetana.

Sampaio Correa e BOA, estão entre aqueles que se localizaram perto ou na zona perigosa com mais chances de cair para a Série C.

Equilíbrio na parte de cima, equilíbrio na parte debaixo é o retrato da reta final dessa competição.

NOTA 4- MPPB DENUNCIA DIRIGENTES DO FUTEBOL PARAIBANO

* O Jornal Correio da Paraíba em sua capa de esportes, destacou a denuncia que foi formulada pelo Ministério Público da Paraíba contra dirigentes do Botafogo-PB e Campinense, por envolvimento em um esquema de manipulação de resultados de jogos, que foi desvendado na Operação Cartola.

Eles foram enquadrados no crime de organização criminosa.

Pelo lado do Botafogo-PB, os denunciados foram José Freire da Costa (Zezinho Botafogo), presidente do clube, Breno Morais Almeida, Guilherme Carvalho do Nascimento (Novinho), Francisco de Sales Pinto Neto, Alexandre Araújo e Alex Fabiano dos Santos.

Já do lado que envolve o Campinense, dois dos seus dirigentes foram denunciados, José William Simões Nilo (presidente), e Danilo Ramos da Silva.

Além da cartolagem dos dois clubes, o árbitro alagoano Francisco Carlos do Nascimento, também foi denunciado como participante da organização criminosa.

O MPPB solicitou o afastamento de todos os citados de suas funções esportivas.

O caminho foi traçado, e esperamos que o trabalho da Operação Cartola não fique engavetado em uma Vara Criminal.

NOTA 5- A APOSTA NA MONTARIA DE TOUROS

* Os campeonatos de montarias em touros, popularíssimo nos EUA, vão se intensificar no Brasil a partir do fim do ano.

A IMM a americana PBR (Professional Bulls Riders) se associaram para promover os eventos no Brasil- os primeiros já estão marcados para acontecer em 2018, em Goiânia e Belo Horizonte.

As competições do circuito nacional vão garantir vagas para a etapa americana, a mais disputada. A PBR já tem cowboys brasileiros como astros- sete brasileiros, aliás, figuram no ranking dos melhores do mundo. 

A IMM é dona de 50% do Rock in Rio, responsável pelo Rio Open, e promotora das temporadas do Cirque Soleil no Brasil.

O esporte de montaria de touro movimenta milhões de dólares nos EUA, assim como gera empregos para milhares de pessoas.

NOTA 6- UMA NOITE DO INTER E DE MAIS UM TÉCNICO DANÇANDO

* Em paralelo do jogo do Sport, o Botafogo enfrentou o Cruzeiro, saiu na frente e o time Celeste empatou graças ao goleiro amigo Saulo, que deixou passar uma bola de muito longe. Levou um drible dessa.

O alvinegro começou com vontade, e por isso abriu o placar aos 10 minutos.

O primeiro tempo foi marcado pela forte pegada. No segundo os times buscaram mais a bola e tentavam jogar algo que chamamos de futebol.

O placar final foi justo por conta de um jogo insosso, e com pouco sabor. 

Logo após o Ceará aprontava mais uma contra um dos ¨grandes¨do futebol brasileiro, ao derrotar o Corinthians por 2x1, de forma justa desde que foi melhor por todo o tempo de jogo.

Após a partida, em pleno vestiário o técnico Osmar Loss foi demitido. Mais uma dança das cadeiras.

Enquanto isso, o Palmeiras sob o comando do veterano Felipe Scolari passou por cima do Atlético-PR, derrotando-o por 2x0, e assumindo a terceira colocação de forma provisória, aumentando as suas chances de conquista.

No Horto, em Belo Horizonte, o São Paulo ressuscitou o Atlético-MG, ao ser derrotado por esse (1x0), resultado que o tirou a liderança, desde que o Internacional no Beira Rio derrubava o Flamengo por 2x1, assumindo a ponta na corrida pelo título, e sem chances de ser passado por outro competidor no final da rodada na noite de hoje.

O ¨COME QUIETO¨ como já tínhamos afirmado tem uma grande força para chegar no Photochart como campeão do Brasileirinho. Quieto e aos poucos engolindo os concorrentes.

No último jogo tivemos um abraço de afogados com o empate de 1x1 entre o Paraná e Chapecoense.

O time de Chapecó que ainda não sentiu o gosto de ser rebaixado, está ficando bem próximo dessa tragédia.

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A CAETANA NA FONTE NOVA

* A Caetana com sua foice vive passeando nos estádios espreitando os clubes desesperados que estão fugindo da degola.

Hoje essa triste personagem que era bem citada pelo imortal escritor Ariano Suassuna em sua obra, estará na Fonte Nova para assistir o encontro entre dois Nordestinos que estão mais para cá do que para lá na tabela de classificação.

Ambos estão com um namoro firme com a sua afiada foice.

O Bahia tem seus momentos de altos e baixos, mas vem com uma sequência de três derrotas, e de quatro jogos sem vitória. Hoje está na 14ª colocação, com 25 pontos, 6 vitórias, 7 empates e 9 derrotas, aproveitamento de 38%.

Por outro lado temos o Sport, que graças ao apito amigo quebrou um jejum de 10 rodadas sem o sabor de uma misera vitória, ao derrotar o potencial rebaixado, Paraná, que já está abraçado com a Caetana.

O rubro-negro é o primeiro da zona degola (17º), com 23 pontos, 6 vitórias, 5 empates e 11 derrotas. aproveitamento de 35%. Como visitante o time da Ilha do Martírio somou 7 pontos, com 21,2% de aproveitamento. Um percentual bem fraco.

O time baiano como mandante totalizou 19 pontos, com 5 vitórias, 4 empates e 2 derrotas, aproveitamento de 57,58%. A Fonte Nova tem sido o seu guarda chuva, que está garantindo a sua permanência fora do quarteto do rebaixamento.

Nas 10 rodadas anteriores, o tricolor da Boa Terra, conquistou 13 pontos (43,3%), e o rubro-negro de Pernambuco, apenas 4 (13,3%).

Os números mostram dois times perdidos na competição e lutando contra a foice da Caetana, e sem muitos sonhos pela frente.

Por conta do fator casa, as chances de vitória são mais favoráveis ao Bahia, com 65%, e de apenas 13% para a equipe do Velho Leão.

NOTA 2- O ÚLTIMO BASTIÃO A SER DERRUBADO 

* A Chapecoense teve a sua primeira participação na Série A no ano de 2014, conseguindo permanecer até hoje, inclusive superando o trágico acidente aéreo de 2016. Como uma Fênix recuperou-se.

As demais equipes viveram no efeito elevador com um sobe e desce consistente.

O Brasileirão de 2015 foi de glória para o futebol catarinense quando colocou quatro dos seus clubes na Divisão principal, Avaí, Joinville, Chapecoense e Figueirense, 20% do total dos disputantes.

O Criciúma foi rebaixado em 2014 para a Série B e não retornou.

As capas dos jornais brasileiros, os comentários das diversas rádios e televisões enalteciam esse grande feito. Na verdade foi uma nuvem passageira e sem sustentabilidade.

Nesse mesmo ano foram degolados o Avaí e Joinville. O futebol de Santa Catarina não estava preparado para personificar um salto mais alto do que suas pernas poderiam realizar.

A Chapecoense ficou no 14º lugar.

No ano de 2016, foi  vez da queda do Figueirense, que ficou em 18º lugar na tabela de classificação e que continua na Série B.

O time de Chapecó ficou na 11ª colocação, e conquistou o troféu da Copa Sul-Americana por um ato de gentileza do Atlético Nacional, de Medellin-CO, que seria o adversário numa final que não aconteceu  

Em 2017, o Avaí voltou mais uma vez ao Brasileirinho e caiu no final da competição. Nesse período de 2014 a 2018 esse não ficou por duas vezes seguidas na principal Divisão.

O Figueirense continua na Série B, enquanto o Joinville caiu nessa temporada da C para a D, e apesar de tudo o bastião da Chapecoense continuava de pé, mas nessa temporada esse vem namorando com a zona da degola e tem tudo para ser derrubado.

A atual campanha é a sua segunda pior desde 2014, quando esteve em oito rodadas na zona perigosa. Nesse ano completou sete, e que poderá ser ampliada.

O Avaí está no G4 embolado da Série B atual, e o Figueira encontra-se na 6ª colocação.

O futebol catarinense após quatro anos corre o risco de ficar sem representante na Série A, demonstrando que não estava preparado para um salto na altura acima de dois metros, quando o seu limite é de apenas um. Viveu um sonho de verão, e caiu na realidade.

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 3- O MARACANÃ E O MORRINHO ARTILHEIRO

* Mais de um bilhão de reais investidos na reforma do Maracanã, e o gramado apresenta-se com o seu morrinho artilheiro.

Dinheiro jogado fora para encher os bolsos dos governantes através das propinas que eram distribuídas pelas construtoras.

O gol que Diego Alves sofreu aos 45 minutos do segundo tempo que deu a vitória do Ceará contra o Flamengo, foi debatido nas diversas mesas quadradas, redondas, retangulares entre outras, como um belo ¨frango¨ tomado pelo goleiro, que pode até ter falhado, mas foi driblado na realidade pelo gramado.

O foco deveria ser outro, ou seja, o de ser discutido o renascimento do morrinho artilheiro que tinha sido enterrado pelas novas arenas. A bola somente entrou por conta da sua ajuda.

Um profissional acostumado a jogar em terrenos planos na Espanha, jamais iria perceber que o inimigo morrinho estava pronto para dar-lhe um golpe.

Na realidade o Rio de Janeiro seja nos museus e em seus estádios está sendo destruído, sem nenhuma perspectiva de melhora.

Como entender que no intervalo desse jogo estavam jogando areia tapando os buracos de um estádio bilionário.

Nem Freud poderia explicar. Somente a Lava Jato poderia fazê-lo.

NOTA 4- O RETURNO DO BRASILEIRINHO

* O Campeonato Brasileiro da Série A, abrirá a 23ª rodada, ou a 4ª do returno nesta quarta-feira.

A classificação da segunda parte é bem diferente da geral.

O Santos por exemplo lidera com o Palmeiras na cola. O Atlético-PR é o único 100%, embora tenha jogado apenas dois jogos pelo returno, desde que a outra partida que foi realizada ficou por conta do adiamento.

O Furacão é o terceiro colocado. Três times paulistas estão no G4, Santos, Palmeiras e São Paulo (4º). O Cruzeiro (5º), o Internacional (6º) tem a mesma pontuação do time paulista, e estão separados pelos critérios técnicos.

Grêmio (7º), América (8º), Fluminense (9º), Flamengo (10º), Ceará (11º), Corinthians (12º), Vasco da Gama (13º), somaram 4 pontos.

Vitória (14º), Sport (15º) e Botafogo (16º), conquistaram 3 pontos, Atlético-MG (17º), com 2 pontos, Paraná (18º), com 1 ponto, Chapecoense (19º) e Bahia (20º), com zero ponto.

Uma tabela totalmente diferente, muito embora tenha acontecido apenas 3 rodadas.

NOTA 5- RANKING DOS PÊNALTIS NO BRASILEIRINHO

* O Grêmio balançou as redes adversárias por 29 vezes. Desse total seis foram de pênaltis, o que representa 20%.

O time gremista é o líder do ranking dos que foram beneficiados com a marcação de penalidades.

O Fluminense em 22 rodadas não teve um único pênalti à seu favor. Algo bem estranho.

Flamengo e Corinthians que em outros anos sempre estiveram no topo dessa ranking, estão lá embaixo da tabela.

Foram 41 pênaltis aproveitados. 

RANKING

GRÊMIO- 6,

VASCO- 5,

BAHIA-3,

PALMEIRAS-3,

VITÓRIA-3

BOTAFOGO, ATLÉTICO-MG, CHAPECOENSE, CRUZEIRO, FLAMENGO, INTERNACIONAL e SÃO PAULO- 2,

AMÉRICA-MG, ATLÉTICO-PR, CEARÁ, CORINTHIANS, PARANÁ, SANTOS,  SPORT- 1 e,

FLUMINENSE-O