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Escrito por José Joaquim

Observamos que a sociedade brasileira nesses últimos anos vem substituindo a qualidade pela mediocridade. 

Obvio que o futebol não poderia ficar alheio e está seguindo o mesmo caminho.

A sua decadência é um exemplo, que arrastou vários segmentos que vivem no seu entorno.

Hoje nos gramados o menos ruim é o melhor, por não existirem os bons.

Com relação a queda desse esporte existe um fato que não foi ainda analisado pelos que o estudam, que é o da ruptura entre a regionalização e a nacionalização que foi procedida de forma abrupta e sem uma maior preparação.

Na verdade a história do nosso futebol começou nos estados, totalmente regionalizada, os estaduais com peso, principalmente, na estruturação de clubes fortes, e que deu ao país o que chamamos de clubes grandes, em quantidade superior aos dos países de outros continentes.

A grandeza regional fez com que clubes menores ocupassem espaços nacionalmente com grandes conquistas, tais como Bahia, Coritiba, Atlético-PR e Sport, todos campeões brasileiros. mas que foram perdendo a consistência por conta de uma politica medíocre e irracional adotada no país.

A nacionalização era algo que iria acontecer cedo ou tarde, mas teria que ser implantada de forma gradual e com um projeto que pudesse dar um maior equilíbrio entre as forças.

Nada foi realizado, e isso se faz sentir na pornográfica distribuição de renda, sobretudo das cotas da televisão.

Com isso, sem uma regulação séria o abismo foi se aprofundando, afetando inclusive alguns clubes que na época eram chamados de grandes, e o que temos hoje é um futebol com poucos times ricos, endividados, com uma pobreza franciscana na formação tática dos jogos.

Os poucos talentos quando surgem migram para a Europa.

Se houvesse inteligência nessa transformação, o aproveitamento da regionalização poderia servir de mote para o novo processo, por esse ser o responsável pela história do futebol brasileiro, e sobretudo pelo número de bons atletas e de jogos com qualidade.

O modelo atual é o de jogar para não perder, e ganhar por um acaso, e isso tirou os torcedores dos estádios, inclusive das poltronas, com as pesquisas marcando menores índices a cada rodada realizada, numa demonstração bem clara de que não apenas os que estão nas arquibancadas, como aqueles que ficam em casa ou restaurante e bares, não estão contentes com o que estão vivenciando.

Trata-se de um caminho muito perigoso, quando a mediocridade toma conta da nação, e se não houver uma reação iremos continuar nos contentando com novelas, com o Big Brother Brasil, programas esportivos grotescos, e a qualidade sendo tragada pelo tempo. 

Lamentável.

Comentários   

0 #2 kamagra oral jelly 100mg suppliers australia genLarryClath 23-01-2019 12:19
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0 #1 RE: UMA ODE À MEDIOCRIDADEPLINIO ANDRADE 05-02-2018 14:22
JJ: Uma excelente análise sobre um tema pouco explorado no futebol. Trata-se de uma realidade, desde que regionalização que era o modelo antigo na passagem para a nacionalização por conta da globalização, teve um trator de esteira passando por cima.
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