Uma cultura nefasta foi implantada no futebol brasileiro, e que vem acentuando-se cada vez mais em nossos clubes. Quando o time vai mal, o único culpado é o treinador. Os dirigentes ficam isentos de falhas, apesar de serem eles que o contratau. São blindados como um carro-forte.
Aliás, a sociologia nos explica sobre esse contexto, que faz parte do pensamento da chamada elite brasileira, que sempre textualiza que os problemas nacionais são por conta da ¨ignorância do povo¨. O povo como os treinadores de futebol, são sempre culpados pelos erros de terceiros ¨inteligentes¨.
Os treinadores dançam, e os dirigentes ficam.
Sempre estamos escrevendo sobre a falta de planejamento de nossos clubes, que começam uma temporada sem nenhum projeto que seja até de curto prazo, que não é coerente, mas pelo menos poderia servir como algo que pudesse delinear os seus futuros.
Os cartolas que se safam dos resultados pífios deveriam pelo menos avaliar com cuidado o perfil de quem será contratado, inclusive analisando o seu vestiário, para verificar se haverá a compatibilização dos atletas com o modo como esse trabalha.
Deveriam se lembrar que um novo técnico irá defrontar-se com um elenco indicado por terceiros, e que não poderá ter nada parecido com aquilo que desejava. Certamente uma combinação que tem de tudo para dar errado.
O empirismo e amadorismo estão conduzindo a queda de nosso futebol, desde que a ausência de planejamento está levando-o ao fundo do poço.
Um comandante sem a empatia dos comandados é fadado ao insucesso, porque nos clubes quem o demite são os jogadores e não os dirigentes. Mandam e desmandam e quando unidos conseguem os seus intentos.
As performances do Sport e Santa Cruz no Brasileirão são os retratos da ausência de planejamento para a temporada.
No caso do rubro-negro que teve um não de cinco treinadores do baixo clero, para que substituíssem Oswaldo de Oliveira, mostra de forma bem clara mais um erro grotesco, o de não ter um auxiliar permanente que poderia cobrir a lacuna aberta pela saída do antigo treinador.
Um presidente é eleito para um mandato a ser cumprido, mas deveria ser responsabilizado pelos insucessos, posto que foi esse que contratou, e não pode livrar-se da culpa por mais uma demissão. Quando tem sucesso é festejado, no reverso joga a culpa em terceiros.
Planejamento não é uma palavra indecente, e não faz mal a ninguém.
Comentários
0#1Povo Privada —
Jê Tapuio Tupinambá15-10-2016 09:20
Num país onde cada uruguaio vale por 15 nordestinos, 10 nortistas, 10 centrooestinos e 12 sulinos, dirigentes ladrões continentais e nacionais, centuriões locais venais, dirigentes de clubes, treinadores, atletas, jornalistas esportivos subservientes a seu pequenos interesses publicitários e gorjetas são todos farinhas do mesmo saco do monopólio global. Tínhamos uma vaga na Copa Sul-Americana de segunda para a Copa do Nordeste que inclui os clubes do norte e outra para Copa Verde da imbecilidade, os quais foram eliminados por um perseguido pelo FBI nojento lá da Conmebol no paraíso da maconha, do contrabando e do roubo de veículos e as bestas quadradas golpistas do embichamento do povo brasileiro não deram e não dão um pio. Somos apenas um Síria gigantesca onde russos, americanos, europeus e asiáticos defecam fezes e mentiras deslavadas no toutiço dos coloniais.
Comentários
Assine o RSS dos comentários