A Bundesliga, entidade responsável pelas duas maiores divisões do futebol da Alemanha acabou de divulgar o balanço da temporada de 2016/2017, e mais uma vez com um excelente sucesso financeiro.
Os seus 36 times atingiram pela primeira vez o faturamento conjunto de 4,01 bilhões de euros. O crescimento consolidado das receitas foi de 4%, e nos últimos 14 anos, essas cresceram 200%.
Os 18 times da Bundesliga 1 geraram 3,37 bilhões em receitas, e os 18 da Bundesliga 2 outros 635 milhões de euros.
Dois anos antes da Copa do Mundo de 2006 que foi realizada na Alemanha, os 36 times faturavam 1,28 bilhão, dois anos após esse saltou para 1,9 bilhão.
O crescimento técnico e financeiro do futebol alemão foi um legado deixado por esse evento mundial, enquanto no Brasil ficamos com os elefantes brancos e muita corrupção na construção das arenas, como nas obras de infraestrutura.
Para que se tenha uma ideia, o crescimento na categorias de base dos 36 clubes cresceu muito, e em 14 anos somou mais de 1,4 bilhão de euros investidos.
Por outro lado os 36 clubes pagaram na última temporada 1,2 bilhão de euros de impostos e contribuições sociais.
Sem a anistia ou benesses indecentes como as que acontecem em nosso país, faturaram bem alto e pagaram os seus impostos.
Os 18 times que formam a Primeira Divisão da Alemanha tornaram-se referencias no mundo, sendo que há anos essa é a segunda liga com maior faturamento, ficando atrás da Premier League.
Ao contrário do que acontece na maioria dos países, inclusive no Brasil, quando as maiores receitas são provenientes da televisão, na Bundesliga quem teve a maior parcela de recursos foi o Marketing, que incluem patrocínios e vendas dos diversos produtos com 1,04 bilhão de euros.
A seguir aparece a TV, com 961 milhões de euros e estádios com 504 milhões de euros.
As receitas dos times com transferências de jogadores superaram a casa de 582 milhões de euros, a maior de sua história.
Um produto da formação de atletas.
Hoje o futebol alemão tem jogadores de alto nível nas maiores ligas do mundo.
Além do sucesso financeiro nas receitas, a Liga é a que tem o melhor controle financeiro do futebol mundial.
Teve um dispêndio de 1,18 bilhão de euros na temporada analisada, ou seja com a participação de apenas 35% do faturamento dos 18 clubes.
Esses terminaram a temporada com lucros, que nos últimos 14 anos estão acumulados em 700 milhões de euros.
Na realidade tais números representam algo bem simples que se chama boa gestão.
O futebol como os outros esportes é tratado como algo bem sério na Alemanha, com transparência, sem a avacalhação como acontece no Brasil.
O profissionalismo é fundamental para que aconteça um excelente balanço como esse que foi apresentado, que comprova que nada na vida acontece por acaso, mostrando que o futebol alemão é o melhor do mundo por competência, e a seriedade dos seus gestores.
No Brasil o Circo foi e continua sendo dirigido por pessoas suspeitas de corrupção.
Sem comentários.
* Fonte: Dados do blog de Amir Somoggi.
Comentários
0#4RE: O SUCESSO FINANCEIRO DA BUNDELISGA —
CLOVIS ARRUDA27-02-2018 13:38
JJ: Sobre a Nota 6- André foi visto em um Camaro amarelo.
Entre as empresas que dominam o futebol alemão, a primeiríssima em faturamento e movimento financeiro é a Deutsch Telecom. Esta empresa já ganhou nos últimos 32 anos (1986-2018) era das doze pragas do Egito, 19 títulos ou 60% do total. Em seguida vem a empresa de gás (Gazprom), as indústrias Evonik (Conglomerado industrial), a Volkswagem, A empresa de aviação Emirates, a Sun-Power fabricantes de geradores eólicos e placas solares, o Banco da Mercedes Benz, uma cervejaria, uma produtora de Frango e um Banco Postal. Estes são os dez primeiros clubes da Alemanha que ficam com 80% todo o lucro da Liga Bunda. Os setores turístico, têxtil, celular, alimentação e seguros ficam com o resto. Os torcedores, certamente, são todos aplicadores da Bolsa alemã e ganham muitos rendimentos e dividendos para a felicidade geral da Nação, apesar de uma certa infelicidade dos 40% que nunca ganham um título sequer. A empresa líder tem sede em Bonn, mas é proprietária de um time de Munique que ganha tudo e domina as telecomunicações em toda a Europa, após a privatização dos Correios Alemães. O segundo clube mais rico é russo e a indústria automobilística e de energia fotovoltaica tem dois clubes cada. Um verdadeiro paraíso dos magnatas. O maior capital dos empresários nesta área são as arenas, totalmente dominadas. No Brasil, o maior conglomerado midiático do país tem a propriedade das duas primeiras ligas e o monopólio da seleção brasileira, além do Golpe de Estado, mas já se destacam a Crefisa e a Red Bull, esta última que também tem clube na Alemanha. Em breve, os nossos maiores clubes, aqueles da patotinha dominante, serão todos chineses, franceses, coreanos, japoneses e alemães. Os escravos intermitentes, terceirizados, autônomos exclusivos e temporários da colônia agradecem os investimentos estrangeiros. Nas próximas décadas os investimentos em marquises, barracas de lonas e segurança nas favelas liderarão o ranking dos sem tetos, sem terras e aviões do tráfico de drogas e de armas. Seremos uma República Califado Cocageira exemplo para o mundo. Todos os professores irão armados com AR-15, colete a prova de bala e capacetes blindados para poder enfrentar os seus alunos atiradores rebeldes. Nossa língua oficial será o Mandarim dos Mandões e os pratos principais serão Kibe e Esfiha de Cachorro - Au! Au! Au!, Ganhei, Ganheir, Ganhei!
0#2RE: O SUCESSO FINANCEIRO DA BUNDELISGA —
RUBRO-NEGRO27-02-2018 12:46
JJ: O trabalho de formação na Alemanha é fantástico. Hoje existe uma seleção alemã nos clubes europeus. Tomamos conhecimento que a legislação nesse país poderá mudar com relação a formatação dos clubes, que hoje só permite a presença de acionistas de fora até 49%. Irão abrir por conta da concorrência de outros centros.
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