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Escrito por José Joaquim

Na última quinta-feira assistimos duas tragédias pela Copa do Brasil que nos mostraram o quanto anda o futebol brasileiro.

Vitória e Bragantino, e Avaí e Fluminense abusaram dos maltratos na bola. O modelo adotado pelos times foi o das bolas alçadas nas áreas.

Jogadores a serem destacados, não conseguimos detectar. Duas peladas das antigas várzeas.

Abordamos em vários artigos a seca de bons atletas em nossos times, e que tem reflexo na qualidade dos jogos.

Quando um jovem como Vinicius Junior que já foi negociado com o Real Madrid mostrou-se importante na vitória do Flamengo contra o Emelec pela Libertadores, foi festejado com emoção.

Obvio que tal sentimento aconteceu por conta da ausência dos bons talentos.

O problema do futebol brasileiro também tem o seu reflexo nos seus treinadores, que cometem um equívoco, o de não se reciclarem e acharem que sabem de tudo, quando a realidade é inversamente proporcional.

Os técnicos brasileiros estão na maré baixa, com muitos medalhões desempregados, e os novos que estão chegando ao mercado deixam muito à desejar.

Com raras exceções, esses tem o sistema Infraero como solução.

Na Copa de 2014 aconteceu um fato que passou despercebido de todos que acompanham o futebol, quando pela primeira vez não tivemos um treinador brasileiro em uma das seleções disputantes.

A seca continará em 2018 na Rússia.

O futebol brasileiro só vai bem para alguns desavisados, desde que todos os seus setores estão sofrendo problemas de qualidade, a começar pelos cartolas.

Lemos uma pesquisa que foi publicada nas mídias da Europa, que mostrou o Campeonato Brasileiro como aquele com maior número de faltas, e com menor tempo de jogo.

Para nós nenhuma novidade, porque sempre estamos mostrando que a bola corrida nos gramados tem uma média de 51%, com 49% de bola parada.

As táticas que estão sendo adotadas nos diversos clubes são aquelas que contemplam os chutões, chuveirinhos, as faltas, e a esperança de uma bola parada.

Muito pouco para um bom futebol. 

Não são realizados seminários, cursos para técnicos, e quando os fazem tem Carlos Alberto Parreira como mentor.

Sem comentários.

Por conta disso o São Paulo contratou um técnico uruguaio, Diego Aguirre, como uma solução para o seu problema, deixando de lado uma opção caseira que vem sendo acolhida por alguns times.

Este é o futebol que temos e que vimos nos jogos da Copa do Brasil, e que todos ficam conformados.

Na realidade queremos muito mais do que isso, mas tal coisa é um sonho numa noite de verão. 

Comentários   

0 #1 Quadrilhas demaisBeto Castro 17-03-2018 18:59
O problema da baixa qualidade do nosso futebol está no gerenciamento do sistema, feito por pessoas desqualificadas de ponta a ponta. Os dirigentes são recrutados entre torcedores trogloditas, bêbados, vândalos e desequilibrados. É o mesmo problema da política composta por abestados vitalícios e bocas tortas profissionais desqualificados. A educação colonial dependente continua com eterna fonte de proxenetas que vivem de propinas do colonizadores. Há cinco séculos!
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