blogdejjpazevedo

BlogdeJJPAzevedo.com

Escrito por José Joaquim

As pessoas sensatas e mais avisadas pedem mudanças radicais no futebol brasileiro, por sentirem de perto a longa agonia que tomou conta desse esporte nos últimos anos.

O segmento mais interessado com relação a tal assunto é o dos dirigentes, os quais são omissos, e com raras exceções não pregam a necessidade de uma reformulação nesse esporte.

Essa gente parece que vive no sistema do ¨quanto pior melhor¨, e que o mantém em seus cargos.

Não observamos nenhuma reação dos cartolas, mesmo com seus clubes com dificuldades, no tocante ao modelo comandando pelo Circo do Futebol que é um dos menos transparentes do planeta, comparado ao do Continente Africano.

Os escândalos que aconteceram deixaram bem claro o que acontecia no prédio da Barra da Tijuca, que recebeu uma herança da Rua da Alfandêga.

Existe uma acomodação geral aliada ao receio de represálias, que é comum em modelos ditatoriais.

Os clubes jogam três, e as vezes quatro vezes por semana, com viagens longas, e não se ouve uma voz reclamando. Parece que se trata algo normal, mas os reflexos estão nos seus Departamentos Médicos, com lesões acontecendo em todos os jogos, mesmo em inicio de temporada.

Vamos imaginar o que acontecerá no seu final.

As datas FIFA não paralisam as competições, alguns jogadores são convocados para a seleção, embora sejam poucos, e todos ficam calados com medo de um poder que na realidade tem as suas estruturas apodrecidas. 

Trata-se do efeito de um calendário anual imoral e que atende aos interesses únicos da emissora de televisão que é dona dos direitos de transmissão.

A arbitragem nacional afundou com o nosso futebol, e todos sabem o motivo que é o da ausência de um comando com competência, bom passado e currículo exemplar, que possa dar uma visão aos árbitros de algo melhor, e sobretudo respeito.

No Brasil até o árbitro de vídeo foi desmoralizado.

Todos sabem e emudecem, assistindo de camarote os seus clubes perdendo pontos por conta dos erros cometidos pelos apitadores de seus jogos. Receio de represálias.

Mudar para que, se está tudo bem?

Salários atrasados entre grandes e pequenos, o público deixou uma ociosidade nos estádios do Brasileirão passado de 61%, e nos atuais estaduais, 82%. Os dirigentes não falam em mudanças.

São felizes na decadência.

O futebol brasileiro continua vivendo na idade da pedra, não se renova, apega-se a uma grande mentira que são os estaduais, não apresenta caras novas, sérias e comprometidas com o futuro, que poderiam promover as modificações necessárias.

Esse esporte ficou dependente do retrocesso, gestões amadoras, que os levaram ao fundo do poço, mas todos acham que vivem na Ilha da Fantasia, e que não necessita de mudanças.

O São Paulo ofereceu um prêmio de R$ 200 mil para cada jogador no caso de uma vitória contra o São Caetano na última terça-feira. Essa aconteceu graças a uma falha grotesca do goleiro adversário. A sua diretoria pagou por algo que seria o dever dos seus atletas.

Obvio que esse é um caminho errado que está sendo percorrido pelo tricolor paulista, desde que o sucesso não vem por conta de um prêmio, e sim com trabalho, organização, e sobretudo com um bom futebol. São atrasados.

Quanto pior, melhor, é o modelo dos pretensos salvadores da pátria, que aparecem como aqueles que poderão resolver os problemas dos clubes, e que na verdade chegam imbuídos de outros sentimentos e interesses pessoais.

Vivemos no tempo da brilhantina e do matador de mosca. 

Comentários   

0 #1 Analfabetos em futebolBeto Castro 22-03-2018 13:31
Minha esperança no Rogério Caboclo está no fato dele ser do ramo, tendo realizado um excelente trabalho de marketing no São Paulo e sempre demonstrou um apurado senso crítico com relação às mudanças a serem implementadas. Acredito que ele se cercará de profissionais e técnicos competentes e fará uma verdadeira revolução no futebol brasileiro, pois os quadros dirigentes anteriores eram verdadeiras nulidades sem qualquer conhecimento sobre a organização de certames, mercados, organização federativa, inclusão, potencialidades continentais e distribuição justa de recursos. Nabi, Teixeira, Marin e Del Nero e até o mesmo o Coronel Nunes só conhecem o futebol de ouvir falar. Na verdade são torcedores politiqueiros vinculados a uma estrutura corrompida e engessada do ponto de vista do progresso futebolístico. A Rede Golpe e as Doze Tribos corromperam a todos que participam da comunidade através do aparelhamento visando os seus interesses financeiros e escusos. O nosso futebol em todos os Estados está morto e sepultado e com um câncer em metástase avançada. Os centuriões lagartixas estaduais nada entendem de organização do futebol e só estão interessados em suas falsas honrarias, mordomias, sinecuras, permanência eterna no poder e em dizer amém aos corruptos da CBF, da Rede Golpe e das Doze Tribos e Marqueteiros Pixulecantes. Todos se cercam de ignorantes iguais a eles e bajuladores, babaovos e puxa-sacos, todos sem quaisquer formações técnicas para projetos e acompanhamentos dos mesmos. A morte do futebol brasileiro está intrinsecamente ligada às diretrizes mafiosas da Conmebol e do Baú da Zurica. Desde 1986, quando o Brasil tinha quase metade da população e do desenvolvimento e sofreu um golpe mortal das seis gangues, que não houve qualquer mudança qualitativa ou quantitativa. São 32 anos de mentiras, engessamento e corrupção. Agora, temos finalmente um homem técnico e com uma visão holística, apesar de cercado por múmias paralíticas por todos os lados, sejam os midiáticos golpistas, sejam os dirigentes das 12 tribos imundos e ignorantes, sejam os marqueteiros dos pixulecos, sejam os centuriões lagartixas com microcefalia, sejam os atravessadores dos escravos estropiados. Para completar o quadro de total anomalia, toda a matilha é comandada pelos comebolas centralizadores que desprezam os Estados e cidades brasileiras, enquanto a cambada da bola de voadores corruptos com zero de conhecimento sancionam os erros do engano e protegem a bandalheira.
Citar

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar