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Escrito por José Joaquim

O desequilíbrio financeiro em um clube é o início do seu Apocalipse.

Na realidade, o maior fator que atua para a saúde financeira de uma empresa, e que pode ser relacionado aos clubes, é a eterna luta entre receitas e despesas, cujo equilíbrio é fundamental para a estabilidade.

Não pode se gastar mais do que se arrecada, como também não se pode tomar empréstimos além da capacidade de pagamento.

Existe um livro interessante sobre o tema, escrito pelos consultores financeiros, André Massaro e Conrado Navarro, com o título ¨Dinheiro é um santo remédio¨, e que deveria ser o da cabeceira dos nossos cartolas.

Segundo os autores, o equilíbrio financeiro é apenas uma relação neutra ou positiva entre o dinheiro que entra e o que sai. Isso é o que sempre estamos discutindo com os nossos visitantes.

Aliás não é necessário ser um expert em finanças para reconhecer que esse item é o fundamental para a saúde das empresas.

A  maioria dos problemas financeiros da humanidade sumiria de uma hora para outra, se as pessoas passassem a observar e seguir uma única regra em suas vidas: viver conforme suas possibilidades.

Uma regra simples e elementar que se aplicada nos clubes, esses não estariam com o pires nas mãos, e com um volume pornográfico de débitos, por conta de uma extrapolação dos limites financeiros.

O endividamento se dá pelo desequilíbrio financeiro, quando causa a perda de reservas, dando lugar aos empréstimos. O problema de nossas entidades esportivas está relacionado ao amadorismo de suas gestões.

São apaixonados, e incapazes de observarem que a sobrevivência de suas entidades está relacionada ao equilíbrio das contas, e passam a gastar mais do que entra em seus cofres, inclusive com a perniciosa antecipação de receitas.

Entram de vez numa roda-viva.

Quando os clubes recorrem a empréstimos, sem a capacidade de paga-los, certamente não estão observando que está acontecendo uma desnutrição financeira, e que poderá ser tornar uma bola de neve, com um final previsível, levando-os a uma pré-falência, que repercute na ausência dos pagamentos de suas obrigações.

O futebol, como o esporte em geral, tornou-se um grande negócio que não pode e não deve, ser gerenciado por amadores, e sim por profissionais competentes, com uma leitura boa de economia, que possa ser traduzida nas gestões.

Como isso é difícil de ser mudado na cultura futebolística nacional, a situação atual tende a piorar, e clubes que eram grandes se tornarão pequenos, e os pequenos desaparecerão. 

Um verdadeiro apocalipse.

Comentários   

0 #3 RE: O APOCALIPSE DE UM CLUBERUBRO-NEGRO 26-03-2018 19:34
jj: O artigo é uma aula. Se os clubes obedecessem essa relação de receitas/despesas, a situação hoje seria bem outra.
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0 #2 RE: O APOCALIPSE DE UM CLUBEANTONIO CORREIA 26-03-2018 11:26
JJ: Simples e elementar. Se houvesse esse equilíbrio entre receitas e despesas o futebol brasileiro seria bem diferente. Na verdade são poucos os dirigentes que pensam dessa forma.
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0 #1 Tudo VerdadeBeto Castro 26-03-2018 10:33
Tudo Verdade, mas o mestre do equilíbrio se esqueceu do desequilíbrio. Isto seria válido num sistema de organização do futebol inteligente, democrático, voltado para o mercado como um todo, federativo, republicano e principalmente equilibrado. Mas, este sistema de organização implantado pelo golpe de 1986 através da Rede Golpe que financia apenas os mafiosos das doze tribos e corrompe o sistema federativo em sucursais de assalariados dependentes do Edifício sem Nome e dos come-bolas, exclui toda a comunidade futebolística das quatro regiões vendidas e do Espírito Santo. Este é do sudeste, mas por ser pobre é jogado na região centro-oeste. Assim, sugerir um remédio para um doente terminal não se enquadra no equilíbrio financeiro das empresas. Os pequenos não desaparecerão, já desapareceram. São mais de duzentos clubes falidos, bancarrotos e extintos devido ao sistema de iniquidade implantado. Dos 5560 municípios existe clubes em 1/10 e o sistema atual foi planejado para extinguir os que existem e impedir aqueles que desejam participar. As seis gangues que tomaram conta do aterro sanitário aparelharam o sistema federativo para se locupletar de todos os recursos que circulam no setor. Senão vejamos: Rede Golpe, Doze Tribos Sírias, Edifício sem Nome dos 4 Patetas, Marqueteiros dos Pixulecos, Atravessadores de escravos estropiados e centuriões lagartixas com torcicolo de tanto balançar a cabeça do amém. Tirando essas seis quadrilhas azeitadas para roubar, ainda tem a cambada corrupta da bola das duas casas do golpe, milhares de clubes sovaqueiras amadores do curral eleitoral, centenas de ligas fantasmas sem futuro, os comebolas ladrões e traficantes e o Baú da Zurica centralizador. Como pode uma instituição grandiosa como o futebol funcionar com equilíbrio com o monopólio do erro do engano? Os marqueteiros estão dedurando os pixulecantes, os pixulecantes estão presos ou fugindo do justiça, as doze tribos estão falidas e mal pagas, além de sonegadoras e apropriadoras indébitas da previdência, o circo dos horrores substituindo seis por meia dúzia, os escravagistas escravizando e a bancada da bola escondendo as sujeiras dos criminosos. Os comebolas só pensam fora do funil golpeado e o Zuricão faz de conta que vê tudo, mas é cego, surdo e mudo. Assim, pode colocar bilhões nas mãos desses dilapidadores estelionatários que nenhum contabilidade ou planejamento funciona. Todo o sistema foi estruturado para roubar, ainda com o apoio dos comediantes mentirosos em pé e dos Ministérios dos comunas e dos nazistas. Não há solução para esse covil de Paulos Pretos golpistas que administram as transfusões de sangue da sangria com hemoderivados falsificados.
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