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Escrito por José Joaquim

Os gramados dos estádios brasileiros se transformaram em um palco para a exibição de uma pantomina, e não de uma partida de futebol.

A bola que é a figura mais importante de um jogo, desde que sem ela esse não aconteceria, foi substituída pelos novos mímicos do teatro nacional, e cujas atuações vem destruindo o que ainda resta desse esporte em nosso país.

O tempo de jogo a cada partida fica mais reduzido. Mesmo com os descontos dados pela arbitragem não existe a recompensa.

Quando assistimos jogos no Continente Europeu verificamos que estamos bem distantes da realidade. Lá se joga o futebol, enquanto no Brasil se faz pantomina.

As simulações de contusões são cínicas, e que servem apenas para reduzir o tempo de jogo. O interessante é que essas só acontecem no lado do time em que o placar lhe é favorável.

Hoje a maior novidade está nos goleiros, que não podem sair do gramado e tornaram-se os autores das mais diversas pantominas.

Quando o seu time está sendo pressionado pelo adversário, sempre aparece uma dor. O atendimento demora e serve para esfriar o jogo.

Na verdade tais fatos só acontecem por conta da falta de comando do futebol brasileiro.

Atitudes como essas que repetem-se por várias vezes durante os 90 minutos do jogo deveriam ser punidas pelos árbitros.

Os simuladores vestidos de atletas, quando deixam o gramado para o atendimento, rapidamente estão pedindo os seus retornos felizes e serelepes sem nenhuma dor.

Por conta disso deveriam levar de imediato um cartão amarelo, e o árbitro esquecer que existem pelo menos por quatro a cinco minutos para autorizar os seus retornos.

Certamente com essas medidas as simulações iriam desaparecer.

Um outro fato que é repetitivo durante a partida de futebol acontece quando das substituições, e que reduz o tempo de jogo. O atleta recebe um recado que irá sair, e de imediato cai simulando uma contusão, ficando na espera do carro maca.

Minutos são consumidos.

Quando isso acontece no time que está com o placar adverso, o substituído sai pelas laterais do campo, ou seja é a comprovação das novas táticas dos vestiários.

No último jogo entre os times do Santos e Palmeiras ouvimos o técnico do alviverde, Roger Machado, gritando para um atleta cair.

É uma imoralidade coletiva.

O futebol brasileiro conseguiu desmoralizar o  famoso fair play, que está servindo para as espertezas dos treinadores e jogadores.

Quando o adversário prepara um contra-ataque de repente um jogador fica rolando no gramado com uma ¨dor lancinante¨. Uma pantomina deslavada para que o árbitro paralise a partida.

Logo após as dores desaparecem e esse volta ao gramado feliz da vida pela sua enganação, ou seja o fair-play virou mais uma arma nas táticas programadas nos vestiários.

O futebol brasileiro vive um momento trágico em sua qualidade, e fatos como esses ajudam a aumentar a sua decadência.

Ou alguém coloca o feito à ordem, ou terminará morto e sepultado.

É um esporte que agrega maiores valores negativos entre os demais.

Comentários   

0 #2 RE: A PANTOMINAANTOJIO CORREIA 27-03-2018 17:15
JJ: Você levantou um tema bem interessante e que está ajudando a aumentar o volume da decadência do futebol brasileiro. Essa tática de vestiário como foi citada no artigo é destruidora mas a arbitragem permite que isso aconteça. As simulações são grotescas. Cínicas.
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0 #1 Pantomina de Mau CaráterBeto Castro 27-03-2018 10:34
O camelódromo monopolista que aparelha, as doze tribos que roubam, o Edifício sem nome com os três patetas em condenação pela justiça americana, o pinto decepado escondido, os marqueteiros das propinas delatados e condenados, os traficantes de escravos estropiados praticando o tráfico, os centuriões lagartixas se vendendo vergonhosamente, os assopradores de latinha puxando sardinha, os sovaqueiras zumbis esfarrapados saindo de seus túmulos, a velhacaria amadora eleitoral avacalhando, os dirigentes calhordas desviando e evadindo, a cambada da bola arquivando CPIs, os comebolas assaltando e o Baú da Zurica chutando as bundas de todos, o que é que as marionetes estropiadas deveriam fazer? Pantominar, claro! Os péssimos exemplos em levar vantagem vem de cima de todos os níveis hierárquicos. Os ladrões são tão cínicos que para escapar das barras da justiça engendraram um golpe de Estado e cooptaram outras tantas centenas de sanguessugas, prevaricadores, parasitas, falsos julgadores e traidores da Pátria de alta traição para vender os ativos do país a preços de doação com todas as senzalas da Nação de porteiras fechadas dentro. Assim como os dissimuladores do manicômio judiciário simulam os seus malabarismos mirabolantes mancomunados, os atores da democracia de fancaria do estado de exceção bostejam os seus discursos vazios de conivência se fingindo de combativos decaídos. Somente num país de araque, uma pequena quadrilha de quatros calabares mandam e desmandam nos três poderes emparedados da República da Pantomina do Teatro de Marionetes sob o comando de três mamíferos indecentes e mais corruptos do Universo. Basta avaliar a expulsão de centenas de embaixadores espiões do envenenamento químico da nova guerra fria do teatro de Shakespeare para saber que vivemos num mundo de ladrões, terroristas, incendiários de ônibus, matadores de aluguel e vagabundos desqualificados diante da pusilanimidade das bestas nazistas do Apocalipse. Segundo um cineasta padilheiro das Padilhas organizadas todo esse teatro do absurdo se chama "O mecanismo" da Microcefalia do Mosquito da Zica com febre amarela. Segundo Nostradamus Dusek:

Naquela manhã
Eu acordei tarde, de bode
Com tudo que sei
Acendi uma vela
Abri a janela
E pasmei

Alguns edifícios explodiam
Pessoas corriam
Eu disse bom dia

E ignorei

Telefonei
Pr'um toque tenha qualquer
E não tinha
Ninguém respondeu
Eu disse: "Deus, Nostradamus
Forças do bem e da maldade
Vudoo, calamidade, juízo final
Então és tu?"

De repente na minha frente
A esquadria de alumínio caiu
Junto com vidro fumê
O que fazer? Tudo ruiu
Começou tudo a carcomer
Gritei, ninguém ouviu
E olha que eu ainda fiz psiu!

O dia ficou noite
O sol foi pro além
Eu preciso de alguém
Vou até a cozinha
Encontro Carlota, a cozinheira, morta
Diante do meu pé, Zé
Eu falei, eu gritei, eu implorei:
"Levanta e serve um café
Que o mundo acabou!"
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