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Escrito por José Joaquim

Ao tomarmos conhecimento da aprovação do Balanço do exercício de 2017 do Sport numa reunião do Conselho Deliberativo, com números assustadores sem ressalvas, nos lembramos dos diversos artigos que escrevemos sobre planejamento no futebol brasileiro que daria para a publicação de um livro.

Na realidade a palavra ¨Planejamento¨ agride os nossos dirigentes, que preferem atuar de forma pontual e em curto prazo. Para eles, o longo prazo é uma pornografia acintosa.

Uma empresa precisa de planejamento, com o sentido de continuar ativa no mercado, gerar produtos e serviços e, portanto, movimentar a economia, melhorando a qualidade de vida dos seus consumidores. Um clube esportivo existe para gerar muitas felicidades para seus membros, com projetos objetivos para que possam alcançar esse intento.

Até hoje não entendemos as dificuldades que os clubes possuem em implantar um modelo de estratégia e planejamento para as suas atividades, inclusive futebolísticas.

Planejar é fundamental para a preparação do futuro, mesmo que no caminho apareçam pedras, no caso especifico do futebol, resultados negativos, mas se o clube tiver uma boa estruturação, com um bom planejamento, sobreviverá a possíveis tropeços e, continuar com a sua trajetória programada.

Muitas vezes esses traçam metas para as suas competições, mas não se pode confundi-las com planejamento, desde que para alcança-las torna-se necessário uma estratégia que obedeça a pontos básicos que começa com a identificação de objetivos, avaliação dos recursos previstos e, principalmente, que se estabeleça um período longo para que sejam alcançadas as ações planejadas.

O esporte hoje é um grande e rentável negócio, fazendo parte da indústria do entretenimento, a que mais cresce no mundo, e, por conta disso, necessita ser administrado de maneira mais profissional e menos empírica. Esse não pode, e é, voz geral, de prescindir da presença de profissionais devidamente habilitados para orientar a gestão desse segmento.

Pelo que conhecemos dos clubes brasileiros, esses tem um foco exclusivo para apenas dois pontos: o financeiro e o marketing, como sustentáculos, mas um planejamento estratégico é fundamental para a sua vida global, com uma linha administrativa bem traçada, como normas práticas que vão da contratação e formação de pessoas, desde o cortador de grama até a maior estrela de sua equipe, todos convergindo para um mesmo propósito.

Um trabalho muito importante é o da potencialização das receitas, com suas fontes, que é o ponto de partida de toda a programação estratégica, e que irá determinar a sua capacidade de investimentos.

As dívidas foram em parte equacionadas pelo Profut, embora alguns clubes não estejam cumprindo com a quitação de suas parcelas, mas com a benesse governamental os orçamentos foram melhorados, não os fantasiosos que são aprovados, e sim um real formatado com competência.

Com uma melhor aplicação dos recursos, dentro de um orçamento programado, os objetivos poderão ser alcançados, através de boas participações nas competições esportivas, conquistas de títulos, e em especial o acompanhamento aos seus consumidores, objetivando a valorização das marcas.

Os dirigentes dos clubes deveriam entender que uma agremiação organizada, planejada a longo prazo, terá um futuro vencedor, e com isso, criará condições de carrear bons investimentos em patrocínios.

Planejamento não pode ser tratado como assunto proibido, e sim uma realidade para um clube melhor.

O balanço do Sport mostrou que essa palavra bonita não existe no vocabulário de sua diretoria, desde que o seu Balanço foi reprovado no ENEM do futebol.

Comentários   

0 #4 RE: PLANEJAR É PRECISOCARLOS ALFREDO 26-04-2018 19:00
JJ: Excelente artigo. É o que acontece no Brasil. Os comentários anteriores falam mais alto. Parabéns.
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0 #3 RE: PLANEJAR É PRECISOANTONIO CORREIA 26-04-2018 12:31
JJ: Concordo com o comentário de Plinio Andrade. O amigo poderia aproveitar esses artigos e publica-los em um livro, que seria um ensinamento para todos. Planejar é fundamental para qualquer atividade. Tal palavra falta no dicionário dos cartolas.
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0 #2 Muitos MentosBeto Castro 26-04-2018 12:20
Para os "JUMENTOS" do futebol existem muitos mentos. Engessamento é mais usado. Algo como tudo para mim e nada para os outros. Então, junto com o setor do gesso, vem o boicotamento (Sair da Copa Nordeste), subserviamento (Se submeter as 12 tribos), arrombamento (Jogar todo dinheiro fora com pernas de paus), corrompimento (desviar recursos do clube com porcaria), Sucateamento, (abandonar o patrimônio), Sonegamento (sonegar impostos e apropriação indébita), avacalhamento (destruir a marca do clube sendo rebaixado), Babaovoamento (Lamber botas da Rede Golpe), Lagartixamento (Dizer amém aos centuriões lagartixas e outros débeis mentais), Aviltamento (participar de certames subdimensionados), etc. Mas, a especialidade principal dos dirigentes do futebol é a liquidação dos ativos patrimoniais do clube e do país (doar aos estrangeiros tudo que propriedade da Nação em troca da corretagem). Na atual conjuntura, as palavras de ordem são golpeamento, Impedimento, justiciamento, executamento (Marielle), torturamento (Lawfare), bostejamento (retórica inútil) salvamento (de carregadores de malas para o Apartamento), aparelhamento (Lava-Jato), asfixiamento (PEC 95), aprisionamento (Tirar o Lula das eleições), acabamento (acabar com tudo que é brasileiro). Tudo isto bem planejado para o enriquecimento ilícito, as fraudes processuais, as pantominas, as eleições fraudadas, o poder vitalício e tudo que não presta. Está aí o retrato da Colônia Escravocrata.
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0 #1 RE: PLANEJAR É PRECISOPLINIO ANDRADE 26-04-2018 11:29
JJ: O artigo é sem duvida uma aula. Você bem que poderia juntar todos esses artigos sobre o planejamento nos esportes, sobretudo no futebol para publicar um livro. Os dirigentes de nossos clubes tem a obrigação de acessar esse blog todos os dias. É diferenciado e trata de assuntos sérios.
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