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Escrito por José Joaquim

A cidade do Porto acordou em festa após a conquista pelo seu time do Campeonato Nacional de Portugal mesmo sem jogar, desde que o seu encontro pela penúltima rodada da competição só foi realizado na noite de ontem contra o Feirense.

No sábado os times do Sporting e Benfica empataram com o placar de 0x0, antecipando o título para o Porto.

As ruas da cidade ficaram coloridas de azul e branco por conta das camisas do clube.

Todos os ingressos foram vendidos, e o match-day funcionou com uma grande número de torcedores que desde a manhã estavam no Estádio dos Dragões, muito embora a partida estivesse marcada para as 20h30.

O mais interessante foi a cobertura do Sport TV que desde o inicio da tarde estava focado no evento transmitindo das ruas e do local do jogo.

Uma cobertura de bom nível sem o histrionismo que assistimos em nosso país.

Na verdade pelo que acompanhamos sobre tal conquista, vimos que um participante foi unanimidade, o treinador Sergio Conceição, que com poucos recursos conseguiu formatar uma equipe que quebrou um jejum que perdurava por quatro anos.

A vitória do Porto é demonstração de tudo que pregamos para a melhora do futebol brasileiro.

Um  clube para ter sucesso não precisa de contratações milionárias durante a competição ou a subir a folha salarial sem olhar o futuro na ânsia desenfreada de chegar aos títulos nacionais.

Ouvimos as palavras dos dirigentes do clube, e as dos diversos torcedores sendo entrevistados nas ruas, e todos creditaram o sucesso ao seu treinador. 

Algo até estranho no mundo desse esporte.

O segredo passa por rentabilizar os recursos disponíveis e saber adaptar a ideia de jogo às características dos jogadores, um conceito simples mas não sempre ao alcance dos treinadores.

O Porto entre os três grandes do futebol português foi o que menos investiu na temporada. O técnico de forma corajosa armou o seu time com a prata da casa. Soube rentabilizar alguns jogadores das divisões inferiores, e aproveitou-se bem dos emprestados.

Juntou o útil ao agradável.

Com esse trabalho o time alviazulino começou a competição sob a desconfiança dos seus torcedores, sem a chamada de favorito, mas deu a volta por cima, e soube fazer das fraquezas forças nas corridas até a meta.

Segundo os portistas Sergio Conceição foi o autor do titulo.

Muitos times brasileiros torram recursos em contratações, e sem o devido retorno.

O fundamental para o sucesso é o de ter um líder como Conceição que não olhou nomes, quando colocou o goleiro Cassillas na reserva em um momento complicado  da sua carreira, sem questionamentos, mas soube voltar atrás e trazê-lo de volta ao time titular.

O futebol brasileiro necessita de profissionais como esse.

Comentários   

0 #1 Administração ProporcionalBeto Castro 07-05-2018 16:34
Levando-se em consideração que no território brasileiro cabem 92 países iguais a Portugal, tem 19,5 vezes a população e o Brasil produz 6 PIBs equivalentes, teremos a grande Porto com metade do Grande Recife e apenas um clube grande para administrar, enquanto Recife tem três e uma Federação tão rica quanto, a desproporção do nosso campeonato nacional com apenas 20 clubes com 12 agremiações beneficiadas apenas, açambarcando 95% dos recursos do setor em apenas quatro cidades, o futebol brasileiro é uma verdadeira aberração de ladrões. Portanto, não tem como dá certo. Os nossos 8 certames regionais são todos superiores ao futebol português (Copa Sul, Copa São Paulo, Copa Minas, Copa Leste (RJ-ES), Copa Nordeste, Copa do Meio Norte, Copa da Amazônia Ocidental e Copa Centro-Oeste) tem potencial de 50% de toda à América do Sul e somente usufrui de 17%. Poderia desaguar em cinco divisões nacionais com 40 clubes cada, como já foi em passado recente, em quatro grupos de 10 (estilo série C) com 20 clubes pelo ranqueamento e 20 advindos (dois de cada certame regional por interdependência das competições, os tornando certames equivalentes a 8 certames nacionais europeus classificando para uma Copa dos Campeões e Copa da Uefa, equivalentes. Uma Copa de Seleções Estaduais Nativas - Brascopa fecharia o firo de riqueza do nosso futebol. Encheríamos os estádios e as salas até a tampa e voltaríamos a ser o melhor futebol do mundo disparado. Entretanto, baseado nesta aberração comparativa com os lusos e aparelhado para a ladroagem de 12 clubes mafiosos, uma confederação de bandidos confessos, marqueteiros pixulequentos e uma Rede Golpista de TV totalmente ativo-corrompida, o limite é a falência completa. O completo desconhecimento de qualquer noção administrativa e organizacional do que seja um futebol estruturado, pelos centuriões lagartixas e dirigentes de clubes inviabilizam o nosso apodrecido e carcomido futebol. O futebol brasileiro e de seus estados está organizado para cevar corruptos, ladrões e ignorantes voadores.
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