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Escrito por José Joaquim

Quando se anda nas ruas de Tóquio todas as caras são iguais.

Por conta disso existe um ditado popular em nosso Brasil quando se deseja analisar o futebol, de que todos são japoneses.

O Brasileirinho é o retrato desse dito do povo, desde que não existe aquele time chamado de diferenciado, e com uma boa parcela no mesmo patamar.

Do lider, Flamengo para o nono colocado, o Grêmio, a diferença  é de apenas 4 pontos. Para o décimo essa aumentou para 6.

Três clubes merecem destaque por suas performances, o Sport e São Paulo, de forma positiva, e o Palmeiras pelo lado negativo.

Alguns amigos nos perguntam qual a razão da melhora desses dois clubes. A resposta é simples.

Ambos entenderam que eram times medianos e que necessitavam de um algo mais nos gramados, um fator que pudesse empurra-los para melhores dias.

No caso do time da Ilha do Retiro o grande erro foi o de considera-lo como grande, rico, com contratações mirabolantes, deixando de lado o fundamental, o amor a camisa, o empenho e a fome de ganhar.

Na temporada anterior e no estadual desse ano, o clube continuou com a síndrome do milionário, que era o maior, o melhor, e com um presidente arrogante.  Deu no que deu.

Com a chegada do técnico Claudinei Oliveira que está acostumado com equipes medianas, á agua se transformou em vinho, e o elenco incorporou a maneira de jogar de forma simples, sem abrir espaços para o adversário e dando o bote no momento certo, e com uma entrega perfeita.

O Sport sempre foi um time de camisa, e o seu torcedor dava o combustível para que a raça fosse seu ponto principal, e isso parece que está retornando.

É bem obvio que terá percalços pela frente, mas a etapa em que está vivendo é uma demonstração de que não tem vergonha de ser um time mediano.

Com relação ao tricolor paulista, o fato se repete. Esse foi um grande clube, mas perdeu nos últimos anos esse cabedal, entretanto insistiu no mesmo tratamento.

Diego Aguirre conseguiu formatar um grupo que luta até o final, como vimos no jogo contra o Botafogo, que foi uma demonstração de que esse só acaba quando termina.

Com Nenê de forma exuberante, e com Diego Souza em um bom momento, o time do Morumbi vem fazendo uma boa campanha.

O São Paulo tem mais recursos do que o Sport, mas vem jogando com a camisa que sempre pesou em seu destino.

No lado inverso temos o Palmeiras, que segue aos trancos e barrancos, com duas derrotas seguidas, com a torcida mandando no clube, e com muito dinheiro em caixa, que na verdade não resolve o problema.

Um rico que não soube aplicar os seus recursos, com uma mídia que passou a considera-lo como um dos favoritos ao título e que tinha um grande time.

Um erro grotesco, desde que se analisarmos o seu grupo, os salários são altos, mas a bola é murcha, e apenas no papel.

O Palmeiras não tem a vontade de ganhar do São Paulo e Sport, e não quer entender que o seu time não é aquilo que os profetas das mesas quadradas consideravam. Deu no que deu.

O torcedor do futebol quer o seu time com gana e vontade de ganhar, e isso motiva os estádios a receberem bons públicos.

O futebol é simples e não para inventores, e o dinheiro não é tudo.

Comentários   

0 #1 RE: SPORT, SÃO PAULO E PALMEIRASRUBRO-NEGRO 01-06-2018 12:42
JJ: Um artigo exemolar e sobretudo dentro da realidade. No momento em que o Sport entendeu que não era um time grande melhorou. A camisa rubro-negra sempre foi o seu motor maior. O amigo poderia ter colocado o Fluminense nesse artigo.
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