Quem poderia imaginar que a seleção do Circo em seu segundo jogo iria atuar sob grande pressão, contra um time fraco e que faz parte da segunda divisão mundial.
A Costa Rica de hoje não é a equipe do ano de 2014 que encantou na Copa que foi realizada no Brasil. Com poucas modificações, envelheceu e a alegria de quatro anos atrás desapareceu.
Na verdade os ufanistas criaram um clima de já ganhou, de um falso hexa, desde que nos bancos escolares aprendemos que isso só poderia acontecer com seis títulos seguidos e não alternados.
A estreia contra a Suíça acendeu uma luz amarela que fez o treinador mudar de semblante, desde que seu esquema de jogo não funcionou.
Neymar não jogou, simulou, e o time não conseguia se impor perante um adversário com uma qualidade abaixo de razoável.
Depois de 22 jogos com a seleção do Circo o treinador enfim recebeu as primeiras criticas, e a equipe entra em campo hoje para disputar a sua primeira final sob inteira pressão.
O time ficou distante do povo, trancafiado. No hotel até os hospedes são proibidos de ficar na varandas dos quartos, enquanto a seleção treinava. Os espiões eram caçados.
Algo que beira a insanidade, desde que por conta da tecnologia todos conhecem todos, e as suas maneiras de jogar.
Não existe nada mais absurdo do que o zagueiro Thiago Silva com a braçadeira de capitão, embora essa cargo não tenha uma grande valia, desde que a sua única utilidade na partida é de participar do sorteio da escolha do lado em que o time irá jogar, e de receber o troféu quando conquista o titulo.
Sempre a estrela do time é quem comanda.
Na verdade Tite deve ter esquecido de uma cena que entrou na história do futebol mundial, com o capitão chorando após a derrota de 7x1 perante a seleção da Alemanha.
O adversário de hoje é fraco, e uma vitória deveria ser certa, mas pelo que estamos presenciando nessa Copa do Mundo, os grandes estão ficando pequenos, e os pequenos estão ficando grandes. Que o diga a Croácia com o seu espetacular futebol.
Na verdade esse time do Circo não tem nada a ver com o Brasil, posto que todos jogam fora, e essa história de amor pela camisa é algo que desapareceu, e hoje se joga por conta de um bom contrato, um bom patrocinador, e sobretudo por uma boa gratificação.
Sentir pressão em jogar contra seleção da Costa Rica é sem duvida não acreditar no que tem.