* O VAR ainda não foi absorvido pelos que fazem o futebol brasileiro.
Os técnicos, executivos, e em muito especial os atletas, não tiveram um preparo ideal para que pudessem entender o seu funcionamento.
Todos estão com o pensamento de que o sistema abrange tudo, o que não é a realidade. Esse tem fins específicos e pré-determinados.
No jogo entre o Palmeiras e Cruzeiro, vimos de tudo.
Jogador pedindo o VAR para dirimir a duvida de um lateral, um outro após uma expulsão solicitando que esse sistema fosse acionado para observar a movimentação labial. Cenas grotescas.
No caso da anulação do gol do alviverde, o que ouvimos no pós jogo foram críticas sem nexo, de quem desconhece a nova tecnologia que veio garantir a transparência do futebol.
O árbitro com toda a convicção apitou a falta de Edu Dracena contra o goleiro Fábio, antes que a bola fosse chutada ao gol por Antônio Carlos. Isso ficou bem claro no vídeo sonoro que foi divulgado pela ESPN.
Ao apitar, a ação do gol ficou eliminada, e não caberia a solicitação do VAR, desde que era um lance já encerrado.
Alexandre Mattos, Gerente do Palmeiras deu várias declarações contra a arbitragem baseado em algo irreal.
No dia de ontem vimos o vídeo do lance por diversas vezes, e apesar dos apitadores aposentados que estão trabalhando em emissoras de televisão terem afirmado que não aconteceu a falta, continuamos na certeza de que o árbitro acertou.
Se aquele braço em cima do goleiro não for falta, nada mais o será durante os jogos.
Na realidade existem setores que detestam o avanço e gostam que os jogos sejam resolvidos por erros daqueles que os apitam.
Quantos resultados foram modificados durante as competições?
Quantos pênaltis inexistentes foram marcados, e quantos existentes não o foram?
Quem deseja expulsar o VAR tem o único sentido o de continuar com a avacalhação geral do futebol.
Talvez por esperteza esses gostam do atraso.
NOTA 2- PARA QUE SERVEM OS ESTADUAIS?
* Nos últimos anos os campeonatos estaduais vem minguando. A cada temporada o público vai sumindo.
Ouvimos muitas vezes que esses servem de referência e preparação para os demais eventos, mas a verdade é bem outra, desde que os seus campeões com exceção apenas do CSA, de Alagoas não foram e não estão bem nas divisões que disputaram ou estão disputando.
A manutenção dessa falecida competição serve apenas para atender os desejos das 27 Federações estaduais, que elegem o presidente do Circo.
Procedemos com uma pesquisa dos campeonatos de estados de uma maior expressão futebolística, e essa confirmou que os estaduais não tem a força para que os seus campeões pelo menos tenham uma boa participação nos eventos maiores.
Na Série A, Bahia, Cruzeiro, Botafogo, Corinthians, Grêmio, Ceará, Atlético-PR, não estão bem situados na tabela de classificação, com alguns lutando contra o rebaixamento.
Nas outras divisões, o Figueirense está penando para chegar ao G4 da Série B, mas vem encontrando dificuldades, assim como o Goiás.
Remo, Botafogo-PB, Náutico e ABC não tiveram sucesso na Série C. Todos foram campeões.
Por outro lado, os melhores na tabela de classificação da Série A Nacional, Internacional, São Paulo, Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG, não levaram o titulo regional.
Isso comprova que os estaduais não servem para nada, apenas para a manutenção do poder das Federações.
Gastam 18 datas, que poderiam ser utilizadas pelas competições nacionais, inclusive com uma nova divisão, a Série E, que iria abrigar os clubes que estão fora das demais.
São coisas do futebol brasileiro.
NOTA 3- O APEQUENAMENTO DO CORINTHIANS
* O Corinthians é o atual campeão brasileiro. Conquistou o titulo com uma diferença gritante para os demais colocados. Obvio que os seus torcedores pensavam que o ano de 2018 seria igual ou melhor.
Com problemas financeiros, sem o patrocínio da Caixa Econômica, o clube sofreu um desmanche em seu elenco, sem reposições.
Está na 10ª colocação na tabela de classificação no Brasileirinho com 30 pontos, 19 a menos do que os somados pelos dois clubes que lideram a competição, e de 6 para o primeiro da zona da degola, o Sport.
Está mais para o inferno do que o paraíso.
Sempre discutimos que o futebol brasileiro iria ser espanholizado, com apenas dois clubes, Flamengo e Corinthians. O rubro-negro na parte financeira e administrativa vai muito bem, mas não alavancou o seu futebol, e o alvinegro desmoronou.
Com as receitas disponíveis a previsão era do distanciamento dos demais clubes, como aconteceu com o Barcelona e Real Madrid na Espanha, mas tal fato não vingou.
Como poderíamos imaginar o clube do Parque São Jorge, em 190 minutos de dois jogos seguidos sob o comando do técnico Jair Ventura, não chutar uma única bola diretamente para as metas dos adversários?
No seu jogo contra o Flamengo com uma retranca de time pequeno, conseguiu um 0x0 que foi festejado, algo que também não acontecia com esse clube há um bom tempo.
O Corinthians é a resultante de péssimas gestões apaixonadas, e que levaram-no a tal situação, muita embora pela marca que tem e o número grandioso de seguidores, com um bom projeto retornará de forma rápida aos bons momentos, dependendo de uma boa gestão.
No final da historia, a palavra do problema é ¨GESTÃO¨.
NOTA 4- AS RECEITAS DO MANCHESTER CITY
* O Manchester City ingressou no seleto grupo que é composto por clubes com receitas de 500 milhões de libras (R$ 2,72 bilhões) conforme anuncio publicado no seu site. Os números correspondem a temporada 2017/2018.
O montante representa aumento de 44% nos últimos cinco anos.
O City é o segundo clube na Inglaterra a ultrapassar a barreira de R$ 500 milhões de libras em uma temporada. O primeiro foi o rival Manchester United com 581 milhões de libras (R$ 3,16 bilhões) em 2016/2017.
Além da dupla inglesa, apenas Real Madrid, Barcelona e Bayern de Munique também alcançaram a marca.
Nessa temporada o City teve um lucro de 10 milhões de libras (R$ 54,5 milhões). Em 2016/2017, foi apenas 1 milhão de libras (R$ 5,4 milhões). É o quarto ano com superávit em suas contas.
O futebol europeu está se consolidando, em especial o da Inglaterra, onde todos os clubes da Premier League apresentaram superávit.
NOTA 5- CHAPECOENSE FUGIU DA ZONA DA DEGOLA
* A Chapecoense recebeu o Atlético-PR para a realização de um jogo da 20ª rodada que foi adiado.
Sob muita chuva, um pequeno público por conta de sua performance, derrotou o Furacão de virada pelo placar de 2x1.
Com esse resultado a equipe de Chapecó fugiu da zona da degola, deixando o Vasco em seu lugar. Os gols foram anotados no segundo tempo.
O Atlético-PR saiu na frente, e a Chapecoense virou, com o segundo gol sendo marcado no final da partida.
O que chamamos de futebol não existiu, apenas a vontade dos dois times e em especial do catarinense que conseguiu a vitória por conta da sua disposição que partiu para o tudo ou nada.
A equipe paranaense continua sem conquista uma única vitória como visitante, fato esse que irá fazer falta na classificação final, desde que essa está lutando contra o rebaixamento.
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