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Escrito por José Joaquim

A arbitragem do futebol nacional chegou ao fundo do poço na 27ª rodada do Brasileirinho. Essa extrapolou todos os limites possíveis e alterou vários resultados.

Começou no sábado com o prejuízo do Corinthians que não teve um pênalti marcado à seu favor no encontro contra o América-MG.

No domingo pela manhã, mais uma lambança contra o Palmeiras, com um pênalti estranho favorável ao Cruzeiro, que culminou com o gol de empate.

A farra continuou nos jogos realizados no período da tarde. Uma falha grotesca prejudicou o Vitória da Bahia, por conta de uma penalidade que originou a vitória do Internacional, e finalmente um outro pênalti contra o Atlético-PR, aos 50 minutos do segundo tempo que deu origem a vitória do Santos.

Como sempre o Circo do Futebol coloca uma nota sobre o assunto no pós jogo, mas deixa de lado o mais importante que está relacionado a profissionalização do setor, que é o ponto de partida para um bom caminho dos árbitros nacionais.

Além da profissionalização, o setor deveria ser separado da entidade, desde que esse sofre as más influencias da cartolagem na escala da arbitragem.

Um exemplo bem claro foi o da presença de Caio Max para apitar o jogo entre Santos e Atlético-PR, sem nenhuma experiência para tal, ou seja quem o escalou recebeu algum pedido. O sorteio realizado é uma obra de pirotecnia, para iludir os iludidos.

Temos uma convicção que não existe desonestidade na arbitragem nacional, mas a pressão sobre essa é grande, e aliada a uma falta de um comando adequado sem comprometimento, está destruindo-a.

Como podemos acreditar numa entidade atolada em denuncias de corrupção por vários anos, possa ter em seu poder uma comissão que faz as escalas dos árbitros para os diversos jogos.

Quem conhece o Circo sabe muito bem que no meio dessas sempre tem um pedido de fora, de uma Federação, entre outras coisas.

Na verdade não existe algo mais constrangedor para um time que se prepara durante uma semana para um bom jogo, e no final sai do campo derrotado por conta do apito.

A criação de uma Comissão Nacional de Arbitragem seria da maior valia, com independência, fora dos corredores do Circo de Futebol, sem a interferência dessa entidade, juntando-se a profissionalização com o VAR, cerca de 90% dos erros não acontecerão.

O futebol brasileiro está na sua pior fase técnica, e arrastou consigo o setor de arbitragem, e se não mudar as confusões irão continuar, e no lugar do debate sobre os lances dos jogos, hoje se discute os erros dos apitadores.

As punições dos faltosos foram divulgadas na famosa Casa da Barra da Tijuca, quando ficou determinado que os três árbitros não irão apitar mais na Série A para que façam uma reciclagem na Série B. 

Quem serão os professores, os mesmos que os aprovaram? E os clubes prejudicados como ficam?

Na realidade isso só poderá mudar quando o sistema sair da Barra da Tijuca, que se apega com unhas e dentes à esse. 

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