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Escrito por José Joaquim

Estamos acompanhando o que vem acontecendo no Sport com relação ao seu processo eleitoral, e observamos que está faltando à esse algo que é da maior importância, a necessidade de um projeto para que o clube tenha um choque de gestão.

Deveria ser observado algo muito importante antes da decisão sobre o candidato, ou seja, o seu perfil de bom gestor e que tenha ideias inovadoras. Fora disso serão mais dois anos de sofrimentos.

Na verdade, falta ao esporte nacional, uma gestão profissional, fato esse que já cansamos de repetir. Embora com os seus clubes obtendo excelentes receitas, as suas organizações são praticamente amadoras.

O limite de visão dos dirigentes é que o problema será resolvido com a contratação de um gerente de futebol. O conceito de gestão vai muito além desse caminho.

Como bem referenciou o administrador de empresas Luiz Henrique Nuñes de Oliveira, em seu trabalho sobre esse assunto, existe a necessidade da aplicação da GOVERNANÇA COORPORATIVA, que é utilizada nas empresas brasileiras.

Sabemos que os princípios dessa governanças são bem impessoais, e que levam a gestão a ser independente das pessoas, e que servem para monitora-la, envolvendo o relacionamento entre os dirigentes.

Os clubes tem que ser geridos como uma empresa, objetivando os seus consumidores, que são os sócios e simpatizantes.

Uma mobilização de milhões de reais como acontece hoje, necessita de uma forte estruturação de gestão, com mudanças fundamentais, tais como uma analise conjuntural em todos os seus setores, mudando-se os atuais processos, e sobretudo deixando de lado as interferências dos interesses pessoais.

Quando se fala em uma gestão profissional, certamente é dotar as agremiações de um gerenciamento em cada setor, e que no seu conjunto possa dar uma maneira mais consistente de se obter um planejamento, que não poderá ser de um curto prazo, de forma imediatista e sim de longo prazo, com uma previsão global dos seus futuros.

O trabalho projetado deverá objetivar o aumento da amplitude e da velocidade com que a reestruturação e a profissionalização da gestão dos clubes ocorreriam, levando assim a diminuição de todos os problemas administrativos e uma maior credibilidade no mercado consumidor, especialmente com relação aos investidores.

O planejamento é inimigo do empirismo, e das medidas aleatórias e açodadas. O trabalho tem que ser feito com os pés no chão, com base nas receitas programadas, desde que com uma boa gestão fica muito mais fácil de se detectar o que pode acontecer, tanto do lado positivo, como do negativo, e assim modificar os rumos.

Pela experiência que temos no setor, um choque de gestão torna-se muito difícil de ser aplicado em nosso futebol, pois os dirigentes fazem a questão de dar a última palavra, de estarem nos holofotes, deixando de lado a lógica racional e partindo para a insanidade.

Para que possamos ter uma modificação nas estruturas, teremos que mudar o comportamento da cartolas, que na verdade são os grandes culpados pelo que acontece em seus clubes. 

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