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Escrito por José Joaquim

Diego Souza, de 31 anos de idade, em uma jogada de 103 toques de bola e 44 trocas de passes em dois minutos e oito segundos, que terminou no seu segundo gol no jogo do Sport contra o Grêmio, nos trouxe de volta o verdadeiro futebol brasileiro que conhecemos e acompanhamos há muito tempo, e que foi trucidado por cartolas apedeutas que se apossaram das entidades que fazem esse esporte no Brasil

O futebol em nosso país é um cadáver insepulto, como alguns políticos que conhecemos, que estão na espera da cremação.

Para as nossas mídias vai tudo bem obrigado, e não observam clubes em decadência, ausência de craques, com exceção do Santos um processo de formação de jogadores bonzinhos, sem perspectivas, futebol de baixa qualidade, onde a bola alçada é a grande arma. Estão mais preocupados com os pensamentos ¨filosóficos¨ de dirigentes, técnicos e jogadores.

Tais ingredientes dariam para um prato no menu principal dos restaurantes com o nome ¨Futebol Brasileiro ao Vinagrete¨.

Existe uma má vontade dos treinadores para vencerem uma partida. A maioria tem a opção da tática 10-1, e nos vestiários já deixam claro, que o ritual será defesa, defesa, defesa, atacar jamais, a não ser que o adversário permita. O mais grave é que esse sistema está impregnando as categorias de base, e na última quarta-feira ao assistirmos o jogo pela Copa Brasil Sub-20, entre São Paulo x Sport, verificamos que a equipe da Ilha do Retiro não queria ganhar, e sim empatar.

Na realidade um modelo errado, desde que para as categorias menores o título não vale nada, e sim uma boa formação dos atletas. No Brasil é o inverso, a conquista é a meta, enquanto os personagens serão pouco aproveitados no futuro. 

O árbitro apita o início de um jogo, o placar em branco. Chutões, bola aérea, carrinhos violentos, sangue na cabeça dos jogadores, e a essência do futebol fica do lado de fora. Quando o time consegue por um milagre marcar um gol, começa o sistema do cai-cai, das simulações para ganhar tempo. A nova moda é contusões dos goleiros, que podem ser atendidos no gramado.

A pancadaria corre solta, carrinhos, voadoras da UFC, cotoveladas e cabeça a cabeça com sangue jorrando, fazem parte do contexto. Pobre bola, que é maltratada 96 minutos, e no final presta queixa no Juizado do Torcedor, por conta da Lei Maria da Penha, mas os infratores não são punidos.

Um fato bem interessante é o da ¨premonição¨ do jogador, que ao perceber que será substituído desaba no gramado para ganhar tempo. Quando time está perdendo sai correndo. No final 48% de bola em jogo e 52% de bola parada.

De vez em quando as bombas de gás explodem nas arquibancadas, ritual que faz parte do divertimento das torcidas organizadas, que é de brigarem entre si, com a torcida adversária e com a própria policia.

Apito final, os torcedores que estavam no estádio, em um jogo no horário espetacular das 22h00 não reagem, não protestam. São culpados pela omissão. Torcedor de futebol é como a maré, vai e volta de acordo com a lua.

Não falamos dos cartolas, porque seria necessário um tratado, mas todos sabemos que são os personagens mais difíceis de entender.

Obrigado Diego Souza pelos 2 minutos e oito segundos de um bom futebol, que serviu para mostrar que já fomos bons e eles não sabiam.

Comentários   

0 #1 O Retrato Fiel do Morto VivoBeto Castro 11-11-2016 10:18
Sintetizar em poucos linhas a Casa Brasileira Funerária não é fácil. O pior dos proprietários papas defuntos, não é apenas dilacerar as confrarias das senzalas já falecidas (clubes e Federações), mas estropiar até a morte por estresse pós-traumática os viajantes do absurdo do Péssimo Senso Futebol Clube (um amontoado de belolinhas sem futuro que desejava apenas assaltar o poder e substituir os perseguidos do FBI (Circo Mambembe, As doze tribos sírias do Velhíssimo Testamento, os Traficantes de Escravos, os Plaqueiros dos Pixulecos e Brabuda Golpista com os seus fedorentos da bola (Rede Brasileira de Ratoeiras e Buracos Digitais Animados). O Blogueiro esqueceu a pior das tragédias do cemitério dos esfarrapados que é a desmoralização sistemática de 12 clubes por temporada por degolação sumária na guilhotina da insensatez após lobotomizar os loucos e esquizofrênicos do nosocômio de alienados e fazer chorar nas arquibancadas crianças, idosos e jovens fanáticos com as lágrimas da decepção e da depressão de tarja preta. A cena do jogo Joinville versus Casa de Jesus Nabisco nesta terça-feira foi comovente com milhares de catarinenses chorando copiosamente nas escadas da casa mal-assombrada. Em 5 anos, os vândalos corrompidos que se escondem da polícia de Tio Sam esfolam e degolam 60 jumentos fugidos das regiões dos habitantes sem cidadania. Aqui na Província do Nada para se Acabou, a centuriona lagartixa de três décadas e meia azeita os seus caldeirões de poções envenenadas para liquidar os ossários do Campo Santo. Pense numa terra de ninguém. Pior do que isto, somente o Califado Temerário dos PECadores 241 liderados por Geralama Riário das Araucárias e os justiceiros de Araque.
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