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Escrito por José Joaquim

A natureza toda se renova. As folhas secas caem das plantas e outras as substituem. A vida necessita de mudanças. Mudar é preciso, nos tira do continuísmo chato do cotidiano e principalmente cria uma nova filosofia. 

Isso se aplica a todos os segmentos que envolvem uma nação, e o futebol está entre esses, que para sobreviverem necessitam de uma oxigenação em seus organismos.

A politica brasileira faliu.

Está entregue com raras exceções ao que de pior existe no país. Um Congresso com mais de 50% de seus membros sendo investigados pela Operação Lava Jato, uma politicalha do toma lá dá cá. Nada muda. Entra ano e sai ano e tudo continua como dantes.

Quando um presidente da República vai a um programa de televisão afirmar que a prisão do ex-presidente Lula traria problemas, é realmente constrangedor. Se provado que esse participou da corrupção que tomou conta do seu governo e de sua substituta, certamente terá que ser condenado como qualquer cidadão comum, e encaminhado para a cadeia.

Em todo país democrático não existe ninguém acima da lei. Errou, foi comprovado, tem que pagar por conta do que fez. Fujimori, que até hoje tem um poder político grande no Peru, está preso e o país continua crescendo, com todos os seus poderes funcionando dentro do processo democrático.

Os esportes brasileiros fazem parte do contexto, e é um dos seus segmentos que menos renovou. As caras são as mesmas há décadas, e os problemas perduram sem soluções.

No futebol o Circo tem um grupo que o domina há dezenas de anos, e os resultados todos nós conhecemos, com a corrupção tomando conta, sob aplausos daqueles que vivem no seu entorno. Uma planta seca, que por falta de água não conseguiu brotar novas folhas.

As federações estaduais seguiram no mesmo rumo.

Os clubes se tornaram feudos. Nada muda, os personagens são os mesmos de tempos anteriores, e o sistema não permite que algo de novo aconteça. Aqueles que além dos esportes eram também sociais como o Sport, tornaram-se apenas do futebol.

No caso do rubro-negro como conhecemos a sua história, podemos afirmar que esse adotou essa cultura, deixando o associado de fora dos seus muros, e com isso tolhendo uma maior aproximação.

A presença dos sócios no clube fazia parte de uma cultura de participação, que trazia um sentimento de vida através de um coração pulsante. As lideranças eram formadas.

Hoje quando se fala no processo sucessório do clube, os nomes citados são os mesmos de décadas anteriores, o que demonstra a falta de renovação, e o aparecimento do NOVO, que é importante para o seu futuro.

Com tal visão ficamos certos de que o Brasil necessita de mudanças em todos os setores, e depende do seu povo para que isso aconteça. MUDAR É PRECISO.

O sistema esgotou-se, as pessoas não se modificaram, e nos esportes os dirigentes perderam o sistema clubístico deixando o barco à deriva sem um caminho traçado. Nada mais importante do que a ressurreição através de um processo eleitoral, para que mudanças sejam efetuadas.

A continuidade não é salutar, e poderá solidificar a estagnação que tomou conta do clube. É preciso mudar, transformar os valores, trazer uma oxigenação positiva sem a contaminação do carbono que mata a natureza, e fundamentalmente a  mudança dos conceitos.

No Brasil a solução está entregue a seu povo, e nos clubes, em especial no Sport, essa estará nas mãos dos seus associados. 

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