Planejamento, comprometimento, responsabilidade e transparência.

Um quarteto mágico que forma a base para o sucesso de um clube de futebol, e que por uma coincidência não é utilizado pelos gestores, que desconhecem a sua importância.

O planejamento é a base de tudo. É o começo, o meio e o fim. Tem que ser feito pelo menos para cinco anos, com algumas mudanças no seu curso no período, e com objetivos delineados. O equilíbrio nas contas, entre receitas e despesas é fundamental.

Um clube ao montar o seu elenco, deve levar em conta os recursos que estarão nos seus cofres durante a temporada, adicionar os encargos aos salários, e comprometer as receitas no setor até 60% de suas entradas. Nunca antecipar recursos. Jogador caro não é a solução e, na maioria das vezes, nada resolve.

O elenco deve ser uniforme e linear, e com salários dignos dentro das suas condições.

Com um bom planejamento a agremiação viverá uma temporada tranquila, já que foi programada para isso. Os salários em dia são motivadores.

A administração tem que ser voltada para o clube, e não para os interesses das pessoas.

O comprometimento faz parte do fundamental. Tanto dos dirigentes, dos gestores profissionais, como dos torcedores, e em especial do elenco, que podem cumprir com os objetivos traçados.

O terceiro item é o da responsabilidade, que se reproduz nas ações tomadas, com os devidos pés no chão, com profissionais gerenciando os setores, sem sonhos mais alto do que a realidade, tudo dentro do seu limite.

No final o quarto componente, e que é fundamental, a transparência, com todas as ações sendo divulgadas nos meios de comunicação, sem subterfúgios ou cláusulas confidenciais, que é o método dos espertos. Os balancetes publicados, documentos à disposição dos associados, e tudo apresentado de forma clara e cristalina.

Essa é a receita que deve ser aplicada para um clube que deseja ter vida longa, desde que não irá somar dívidas, pois não terá a necessidade de fazê-las, por conta do cumprimento do orçamento, e de fácil implantação, mas para que isso possa acontecer existe a necessidade de bons profissionais em suas gestões, e dirigentes sérios que queiram a evolução dos clubes e não as suas.

Um roteiro simples, de graça para quem desejar implantar em uma entidade futebolística, com a garantia do sucesso.