Na Série B a matemática do acesso é bem simples, bastando para tal uma análise nas estatísticas dos campeonatos dessa divisão à partir de 2006 com vinte clubes.
Os números são bem claros quanto ao título, desde que nesses treze anos nenhum clube foi campeão com menos de 20 vitórias.
Quanto ao acesso o número base é de 17 conquistas, embora em 2014 e 2018, o Vasco e Avaí subiram para a divisão maior com 16 vitórias. Obvio que são duas exceções à regra.
Com relação ao número de pontos que possam garantir a subida, as estatísticas mostram que o ideal estabelecido é de 63, que garantem essa passagem sem o menor perigo.
Existem algumas exceções, como em 2006 quando o América-MG subiu a escada com 61, o Vitória da Bahia em 2007 com 59, o Sport em 2011, com 61, Figueirense em 2013, com 60, Avaí com 61 e Goiás com 60, na temporada anterior (2018).
Tais derrapagens numa curva estatística não tem relevância, desde que foram apenas seis clubes em um universo de 52 classificados, o que representa apenas 11,5% do total.
No tocante ao rebaixamento, 44 pontos ganhos é o ideal para fugir da Caetana.
Elaboramos há algum tempo um sistema para que os clubes possam utiliza-lo com o objetivodealcançaronúmeroidealdosucesso(63), quepraticamenteéinfalível.
O campeonato tem 38 rodadas no seu total. Deixamos de lado duas para que sejam utilizadas numa possível necessidade, e dividimos as 36 restantes em 4 etapas de 9 jogos cada uma, e com o objetivo de somar 16 pontos (em cada etapa), ou seja 59,2% de aproveitamento que é a base que garante o projeto para alcançar a Série A Nacional.
Se o clube não chegar em uma dessas etapas ao número desejado, terá que aumentar as projeções na seguinte.
À partir de 2011 quando divulgamos esse modelo, jamais aconteceu um único erro, o os números projetados foram alcançados. Simples e efetivo.