O futebol brasileiro sem duvida está em primeiro lugar no TOP 10 dos mais bagunçados do planeta.
Um fato recente mostra essa realidade no tocante as modificações efetuadas nas regras do futebol.
O maldito calendário do Circo continua na contramão da história, diferente da maior parte do mundo futebolístico, em especial o da Europa, e por conta disso o nosso país após quase um mês em que a FIFA divulgou as citadas mudanças para a temporada de 2019/2020, somente uma semana antes do inicio do Brasileiro a entidade da Barra da Tijuca anunciou que as suas competições adotarão o que determinou o órgão máximo do futebol.
No Velho Continente que tem um calendário digno as novas regras só entrarão em vigor na próxima temporada (2019/2020).
Um verdadeiro empurrão nas goelas dos clubes que certamente não tiveram o mínimo tempo para preparação aos envolvidos em um jogo de futebol.
Uma entidade que pelo menos tivesse um pouco de organização tinha a devida obrigação de preparar os filiados para as modificações que foram efetuadas.
Os clubes receberam um comunicado, mas a grande maioria ficou com duvidas. O mesmo se deu com o VAR que tornou-se um poço de reclamações de todos que participam dos jogos, desde que não houve a devida preparação para os segmentos envolvidos, e deu no que deu, virou uma Casa da Mãe Joana.
Certamente iremos ter uma repetição do apito de vídeo quando na interpretação das novas regras, com jogadores, técnicos e dirigentes reclamando das arbitragens.
Uma das principais alterações será aquela que irá ser o ponto alto das confusões durante as partidas, é referente aos lances de mão na bola. Qualquer jogada de gol em que a bola for tocada pela mão do jogador será invalidada, independentemente da intenção do atleta. Não haverá interpretação como hoje.
Certamente teremos um festival de pênaltis, e muitas consultas ao VAR que irão reduzir mais o tempo de bola correndo.
Na verdade o Circo teria que começar com as novas regras no início das competições, desde que teria que fazê-lo no segundo semestre, e a bagunça seria maior.
O erro grave foi o de não ter preparado os filiados com antecedência, mas isso jamais iria acontecer em uma entidade que introduziu a bagunça no futebol brasileiro.