O mundo tornou-se chato em todos os segmentos e obviamente o futebol não poderia escapar.
Sentimos tal transformação quando os músculos começaram a valer mais do que o intelecto. Criou uma geração musculosa e que pensa muito pouco. Trocaram um bom livro pelas colunas de celebridades, e na sua maioria embora com diplomas, escrevem xadrez com ¨ch¨. É geração dos pop-stars.
Hoje é proibido cantar ¨atirei o pau no gato¨ pois os ¨sábios¨ acham que é instigar a violência contra os bichanos.
As crianças enfurnadas em seus condomínios não sentem o prazer de uma pelada de rua. As celebridades são criadas da noite para o dia, e interferem com seus atos para que outros as transformem em seus ídolos.
Quanto mais uma b... de fora, mais seguidores no Instagram.
Na vida politica, as novas mídias fabricam candidatos empastelados e que contam com marqueteiros para transforma-los em figuras que prometem até o cavalo de São Jorge.
O povo abestalhado os acompanham.
Mas o nosso sentido é o de falarmos sobre o futebol. Esse realmente nas pesquisas, mesmo com a famosa margem de erro lidera a chatice. Nada mais chato hoje do que um jogo desse esporte. Pragmático, defensivista e com bolas alçadas na área.
O empate é o objetivo dos treinadores, que jogam para não ganhar e não perder. Nada mais chato ainda são os brucutus que assumiram o lugar dos antigos craques. A missão desses personagens é de pararem o jogo de qualquer maneira. Hajam faltas.
Chato mesmo é um jogo de 95 minutos, ter no máximo 50 de bola corrida. Os preços dos ingressos deveriam ser cobrados por minuto de bola rolando.
E as torcidas organizadas que transformaram o futebol como um meio de vida e uma praça de guerra. Verdadeiras gangues fascistas que se apoderaram do pedaço graças às benesses dos cartolas.
Mais chato do que entrevistas coletivas não temos conhecimento. No final de tantas perguntas o resultado é inexistente, pois ninguém perguntou nada, nem alguém respondeu alguma coisa.
Os programas de esporte viraram de humor, e dos mais baratos.
E assim nós vamos caminhando para esse mundo chato, movido a dinheiro, onde somos comprados, vendidos sem sequer sabermos. A internet dominou, e hoje é a porta voz de tudo.
O jornalismo tem o google como companheiro.
O escritor Eric Honsbawm, já falecido, deixou um grande legado com os seus livros, mas esqueceu de escrever um bem importante, ou seja, a ¨Era da Chatice¨.
Comentários
0#2RE: O MUNDO CHATO DO FUTEBOL —
CARLOS ALFREDO16-05-2019 16:33
JJ: O amigo estava inspirado quando escreveu este sensacional artigo. Bem elaborado e com uma pitada de humor inteligente.
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