Já postamos vários artigos sobre o papel dos sócios na vida de seus clubes, e como eles poderiam prestar serviços para a formação de um quadro associativo, que possa dar-lhes o respaldo necessário para a formação de uma boa receita, como acontece com o Internacional.
Sempre lemos e ouvimos as declarações de nossos dirigentes sobre o tema, e sentimos que não existe um pensamento uniforme no seu tratamento, posto que até hoje não conseguem entender como as suas campanhas não obtiveram sucesso.
O primeiro caminho é o de definir o desejo dos sócios e dos futuros associados, e somente com uma pesquisa competente poderá alcança-los.
A relação sócio/clube é totalmente diferente de outras épocas, desde que hoje esses desejam uma prestação de serviços de primeira qualidade, diferenciada, e que os motivem a participar da vida de suas associações e sobretudo consumir os produtos oferecidos.
Passou o tempo de sócio/paixão, que pagava as mensalidades por amor ao clube. Esses diminuíram de forma radical, e tornaram-se consumidores em potencial, que desejam receber o tratamento que possuem nos Shoppings, em lojas de luxo, etc, em contrapartida ao dispêndio mensal que lhes destinam.
Os perdões de débitos deveriam ser eliminados do processo, desde que criam um ciclo vicioso, uma sistemática automatizada, dando origem para que os associados pagassem em determinado momento, até quando lhes interessava, e depois abandonavam, esperando o próximo ano uma nova campanha que resolvesse os seus problemas.
Isso prejudicou em muito o relacionamento entre as partes, ao criar uma verdadeira jurisprudência de acobertar os perdões e recuperar sócios. Uma falha gritante.
O clube tem que ser fechado, o estádio deverá ter dependências confortáveis para acolher os consumidores, com um tapete vermelho estendido. Os produtos vendidos por esse tem que ter descontos na relação com o mundo fora dos seus muros, e tudo isso nos dará um somatório geral para o sucesso das campanhas para incrementar o quadro associativo de cada entidade.
Poderíamos nos estender, mas já fizemos vários artigos, e inclusive algumas vezes achamos que não estamos sendo entendidos, mas por conta da experiência adquirida por vários anos, temos a certeza de que o caminho a ser traçado é o que estamos apresentando.
