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Escrito por José Joaquim

Os teóricos da conspiração estão com um prato cheio nas mãos com relação ao VAR, e a sua aplicação nos jogos de nosso futebol.

No último sábado, ouvimos de alguns amigos várias ponderações à respeito do apito eletrônico, e quase a unanimidade concordando de que está existindo um complô para derrubar a tecnologia através de erros contínuos por aqueles que o administram, e os que o aplicam, ou seja os operadores e os árbitros.

Por uma infeliz coincidência mais tarde no jogo entre Grêmio e Vasco aqueles que operam o arbitro de video, operaram o time cruzmaltino ao anular o segundo gol de Pikachu que deixaria o placar de 2x0 para a equipe carioca.

Nos lembramos  de imediato do teor da conversa que aconteceu pela manhã do mesmo dia.  

O árbitro validou o gol, e minutos após o invalidou por orientação da cabine sob a alegação de uma pretensa falta cometida por Rossi, meia da equipe vascaína em um defensor gremista.

Assistimos o lance por várias vezes, e ficamos na certeza de que não houve essa penalidade, desde que a jogada continuou sem nenhuma reclamação, e que culminou no gol.

Na realidade precisamos entender que o VAR não apita o jogo, ele auxilia a arbitragem que pela regra deveria ser soberana.

Como os homens da cabine sugeriram ao apitador que recorresse ao sistema apontando a tal falta imaginária?

Obvio que houve alguma interferência na imagem, mesmo sem o áudio, mostrando o lance anterior.

As imagens são geradas pela Globo, e mesmo sem  os áudios essas chegam contaminadas com a repetição dos lances, e os auxiliares também ouvem muitas informações que chegam às cabines. Essa é analise combinatória feita pelos teóricos.

Por outro lado, ouvimos algo que só mesmo a teoria da conspiração poderia discuti-lo, ou seja, de que está havendo um boicote dos árbitros para desmoralizarem o VAR, e que pelos constantes erros cometidos em diversos jogos, esse terminará sendo rifado.

A razão disso, segundo os adeptos da teoria, é que esses perderam o mando no gramado, em especial os auxiliares que hoje só marcam laterais e escanteios. Deixaram de ser donos do pedaço.

Vamos e venhamos, no futebol e em especial no Brasil de tudo pode acontecer, e que em alguns detalhes discutidos os teóricos tenham alguma razão, mas de uma coisa temos a certeza de que o VAR veio para ficar.

O problema não está no apito eletrônico, e sim daqueles que estão por detrás dele, que ainda não prepararam a unificação dos critérios a serem aplicados. Fica um verdadeira bagunça, uma panela em que muitas mãos estão mexendo a comida. Na verdade essa sai sem sal.

Todos precisam entender que as diretrizes devem ser uniformes, e não uma brincadeira de zap como está acontecendo.

No Brasil onde o rabo balança o cachorro, essa teoria da conspiração pode ter os seus seguidores com a concepção de que haja uma união para derrubar o sistema que objetiva trazer a transparência para os jogos, e moralizar os resultados, que muitas vezes são alterados por erros de arbitragem. 

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