O futebol brasileiro está no seu momento de Leviatã, o monstro que causava pânico aos navegantes europeus na Idade Média, segundo a mitologia.
Ao analisarmos os dados do trabalho do Itaú-BBA sobre a situação das clubes do futebol nacional, ficamos certos de que o demônio do mal atacou todo o sistema.
Os esportes em nosso país, em especial o futebol, são vitimas das estruturas pesadas e carcomidas, e nada se faz para ser feita uma implosão para que um novo modelo seja construído. Entra ano e sai ano, e o sistema implantado, em que a velha prática do toma lá, dá cá continua como seu carro chefe.
Não existe a credibilidade necessária ao setor, como também não existem pessoas para muda-lo. Ideias aparecem para as mudanças, mas falta o mais importante, aqueles que possam realiza-las. Se discute muito o varejo, enquanto não se observa o atacado.
Sabemos que o atual calendário, excesso de jogos, a própria Justiça Desportiva são os fatores que estancam o futebol nacional, mas na realidade o ponto mais negativo é a presença de uma Confederação que não serve mais ao sistema, aliada a diversas federações, que formam uma estrutura pesada, carcomida e sobretudo viciada, e muitas vezes com práticas não institucionais.
O Circo do Futebol Brasileiro, colocou uma armadilha e todos os segmentos que participam do segmento futebol caíram nela. Um modelo destruidor, que conseguiu levar esse esporte ao fundo do poço.
O ex-presidente Ricardo Teixeira, de forma sorrateira e com uma habilidade diabólica, aprontou uma armadilha, quando levou a sua seleção para o mundo, valorizando uma marca, enquanto os clubes tornaram-se locais. O projeto visava o seu enriquecimento que na verdade aconteceu, como os seus dois seguidores no cargo.
Todos afastados por corrupção, mas de bolsos cheios.
As entidades que administram o futebol no Brasil são cartórios que cobram todos os serviços, e com um detalhe sem produtividade positiva.
A armadilha montada pelo Circo, montou uma estrutura de muitas toneladas, deixando os clubes, atletas e sobretudo torcedores como meros figurantes no processo, quando não são consultados, e ao mesmo tempo não conseguem acabar com as amarras.
O futebol nacional precisa contratar uma empresa especialista em implosão, para que possa assim derrubar a pesada estrutura que o asfixia, e quebrar a armadilha que foi colocada por Teixeira, sob os olhares pacientes de todos, inclusive de nossa imprensa que só sabe falar em contratações, como fosse um torcedor de arquibancada.
Com nhem, nhem, nhem, e bla, bla, bla, nada será modificado, e só profissionais sérios poderão derrubar algo que está enraizado no solo há muitos aos.