Ontem por conta da manutenção do blog não tivemos condições de postarmos os nossos artigos e por conta disso não analisamos o jogo do Sport e Guarani que terminou com o empate de 1x1.
Obvio que foi mais um desastre, aliado ao sétimo empate em 13 rodadas correspondendo a 53% do total. Somente o rubro-negro e o Oeste tiveram esse número de jogos com resultados iguais.
Se mantiverem essas performances poderão chegar a 20 empates no final da competição, e sem chances de acesso.
Em dez campeonatos da Série B, com exceção do Vasco da Gama em 2014, que foi uma competição atípica, esse conseguiu chegar no G4 final com 15 empates.
Em três anos Avaí (2018), América-MG (2017) e Náutico (2011), tiveram sucesso com 13 empates em 38 rodadas (34% do total). Por outro lado essas competições não foram equilibradas como a da atual temporada.
Sete jogos representam 21 pontos disputados e apenas 7 ganhos, e 14 jogados fora. Para que se tenha uma ideia exata sobre o assunto, se o rubro-negro perdesse três vezes e ganhasse quatro partidas somaria 12 pontos, e estaria hoje na liderança da tabela de classificação, ou mesmo se fosse vitorioso em três, somaria 9 dois a mais do que os colhidos com os sete empates.
A matemática é infalível, sendo uma ciência exata, importante para a formatação do planejamento de uma competição.
O problema é que o Sport ainda não entendeu que a Gutempatite não é salutar, e poderá inocular esse vírus no elenco, que irá levar o Leão para o Brejo.
Quanto ao resultado do jogo nada a comentar, desde que não se pode analisar algo que não aconteceu.
O empate tinha apenas 7% de probabilidade, contra 90% de chances de uma vitória rubro-negra. O time de Campinas está na zona da Caetana, e foi muito bem recebido por um adversário que deve ter esquecido que estava jogando futebol.
A Arena Pernambuco com o seu bom conforto mostrou que leva público ao jogo, mas o seu maior problema foi observado que é o do acesso. No decorrer da partida, quando aos 44 minutos do primeiro tempo uma multidão de torcedores ainda estavam chegando.
O frequentador dos jogos de futebol gosta de um espaço digno, mas a acessibilidade não permite que isso aconteça.
O Sport precisa acordar desse sono, posto que está disputando uma das competições mais niveladas por baixo dos últimos tempos, e aquele que tiver uma melhor condição irá ter sucesso.
Empatando em excesso o Leão irá para o brejo.
Comentários
0#1Os empates do Sport —
André Ângelo31-07-2019 10:48
O problema do Sport que resultam em tantos empates é simples de ser resolvido: melhorar o ataque. Em todos esses jogos em que empatou, o Sport teve as melhores chances de gol. Todavia, não soube aproveita-las e o resultado é que, no final, sempre leva um gol bobo que resulta num empate. Se tivesse convertido as chances claras de gol perdidas, o Sport teria vencido a maioria desses jogos em que empatou. Apenas Guto Ferreira ainda não diagnosticou a causa dessa perda de gols. Chama-se Ezequiel. Ele é até um bom jogador. Porém, é o jogador que está "matando" inúmeros ataques do Sport com seu individualismo ou com a péssima finalização a gol. Se pegarem os jogos do Sport após a parada da Copa América ficará claro que a maioria das jogadas de ataque "morrem" nos pés de Ezequiel, seja pelo excesso de individualismo, seja pela má finalização (defeito de base). O fato de ele ter ido bem no Campeonato Pernambucano e ter sido escolhido o melhor do torneio não quer dizer nada. O Pernambucano é um dos piores estaduais do Brasil. Não é parâmetro para nada, dado o baixo nível técnico! Há muito tempo que o Sport precisa de um terceiro atacante que seja realmente "atacante", isto é, que tenha poder de finalização. O curioso é que o Hyuri estreou, contra o América Mineiro, fazendo o gol da vitória e nunca mais foi utilizado por Guto Ferreira, não obstante seja bem mais objetivo no ataque do que Ezequiel. Já escrevi aqui e torno a repetir. Ezequiel é jogador de segundo tempo, pois é veloz. Enfrentando as defesas cansadas no segundo tempo poderá render muito mais. Além disso, ele rende mais quando atua como ponta que dá assistências, e não como um segundo ou terceiro atacante. Foi assim que se destacou no pernambucano. Indo à linha de fundo e cruzando bolas para Hernani marcar. Não é à toa que o rendimento dele é pífio na Série B. Está sendo mal utilizado. Ezequiel tem de ceder a vaga para Hyuri, que é um jogador muito mais objetivo. Por fim, também é fato de que o Sport está deixando de marcar gols por causa da ausência de Sammir ou mesmo de Pedro Carmona, que são meias de ofício. Leandrinho é apenas um segundo volante esforçado. Ilude-se quem acha que é um jogador de criação. Cria muito pouco. Portanto, se o Sport quiser voltar a marcar gols, tem de jogar com um meia de ofício (Sammir ou Pedro Carmona) e com Ezequiel entrando apenas no 2º tempo. Que Guto Ferreira tem humildade e discernimento para perceber isso.
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Em todos esses jogos em que empatou, o Sport teve as melhores chances de gol. Todavia, não soube aproveita-las e o resultado é que, no final, sempre leva um gol bobo que resulta num empate.
Se tivesse convertido as chances claras de gol perdidas, o Sport teria vencido a maioria desses jogos em que empatou.
Apenas Guto Ferreira ainda não diagnosticou a causa dessa perda de gols. Chama-se Ezequiel.
Ele é até um bom jogador. Porém, é o jogador que está "matando" inúmeros ataques do Sport com seu individualismo ou com a péssima finalização a gol.
Se pegarem os jogos do Sport após a parada da Copa América ficará claro que a maioria das jogadas de ataque "morrem" nos pés de Ezequiel, seja pelo excesso de individualismo, seja pela má finalização (defeito de base).
O fato de ele ter ido bem no Campeonato Pernambucano e ter sido escolhido o melhor do torneio não quer dizer nada. O Pernambucano é um dos piores estaduais do Brasil. Não é parâmetro para nada, dado o baixo nível técnico!
Há muito tempo que o Sport precisa de um terceiro atacante que seja realmente "atacante", isto é, que tenha poder de finalização.
O curioso é que o Hyuri estreou, contra o América Mineiro, fazendo o gol da vitória e nunca mais foi utilizado por Guto Ferreira, não obstante seja bem mais objetivo no ataque do que Ezequiel.
Já escrevi aqui e torno a repetir. Ezequiel é jogador de segundo tempo, pois é veloz. Enfrentando as defesas cansadas no segundo tempo poderá render muito mais.
Além disso, ele rende mais quando atua como ponta que dá assistências, e não como um segundo ou terceiro atacante.
Foi assim que se destacou no pernambucano. Indo à linha de fundo e cruzando bolas para Hernani marcar.
Não é à toa que o rendimento dele é pífio na Série B. Está sendo mal utilizado.
Ezequiel tem de ceder a vaga para Hyuri, que é um jogador muito mais objetivo.
Por fim, também é fato de que o Sport está deixando de marcar gols por causa da ausência de Sammir ou mesmo de Pedro Carmona, que são meias de ofício.
Leandrinho é apenas um segundo volante esforçado. Ilude-se quem acha que é um jogador de criação. Cria muito pouco.
Portanto, se o Sport quiser voltar a marcar gols, tem de jogar com um meia de ofício (Sammir ou Pedro Carmona) e com Ezequiel entrando apenas no 2º tempo.
Que Guto Ferreira tem humildade e discernimento para perceber isso.
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