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Escrito por José Joaquim

A 15ª rodada do Brasileiro teve um recorde de público nos estádios com um total de 311.525, e uma média de 31.152 pagantes por jogo, a maior da era dos pontos corridos.

Com relação a média total nos 149 jogos realizados, essa também ficou acima de todas as edições no Brasileiro à partir de 2003, com 21.087 torcedores por partida, que só perde para a do ano de 1983, com 22.953 pagantes por jogo.

O torcedor está voltando aos estádios, apesar da fraca qualidade de futebol, motivado por algo bem obvio, o equilíbrio da competição.

O maior público da rodada foi do jogo Vasco e Flamengo, com 65.418 pagantes, seguido pelo do encontro entre São Paulo e Ceará, com 47.705. Três jogos ultrapassaram a casa dos 30 mil: Corinthians e Botafogo(38.882), Fortaleza e Internacional (37.644) e Cruzeiro e Santos (36.975).

Enquanto as arquibancadas estavam repletas tiveram poucas bolas balançando as redes. Nos 10 jogos da rodada, foram apenas 18 gols, com uma média grotesca de 1,80 por jogo. O gol é a alma do futebol, e sem ele não existem emoções.

No reverso da história, enquanto as arquibancadas estavam cheias, alguns árbitros e o VAR avacalharam a rodada em três jogos. No jogo entre o Grêmio e Palmeiras aconteceram alguns erros prejudicando o alviverde, por falta de solicitação do VAR.

No Maracanã o Fluminense foi prejudicado por Wagner Reway árbitro da partida, e também pelo VAR, quando o pênalti em Ganso não foi marcado e o apito eletrônico não se posicionou.

O mais grave entre todos os erros das arbitragens foi o de Gilberto Castro Junior, no jogo entre São Paulo e Ceará ao não marcar o pênalti do goleiro Thiago Volpi em Felippe Cardoso.

Um autêntico golpe de UFC que o soprador do apito não enxergou, e o responsável pelo VAR deve ter transmitido uma mensagem para não estragar a festa do tricolor paulista.

Até a velhinha de Taubaté ficou estupefata, nos ligou perguntando onde estava o árbitro durante o lance, desde que nunca tinha visto algo tão grotesco como esse, e se o responsável pelo famoso VAR estava torcendo pelo São Paulo.

Já escrevemos dezenas de artigos sobre a arbitragem brasileira, e chegamos a conclusão de que essa não tem solução, desde que está contaminada e que passa de geração a geração.

Deveriam suspender o VAR, para que esse não seja tão avacalhado.

A melhor frase sobre o assunto foi transmitida na entrevista coletiva pelo técnico Enderson Moreira, do Ceará no pós jogo: ¨Era uma festa hoje e não podíamos atrapalhar, mas não avisaram a gente¨.

Antológica.

Comentários   

0 #1 RE: ESTÁDIOS CHEIOS, POUCOS GOLS E ARBITRAGENS DOLOROSASRUBRO-NEGRO 20-08-2019 14:32
JJ: Quando a competição está equilibrada o torcedor vai aos estádios. Isso faz parte da lógica do futebol. Quanto a arbitragem nenhuma novidade, desde que é a realidade brasileira. Esse pênalti do goleiro do São Paulo entrou para a história, assim como o árbitro pernambucano.
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