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Escrito por José Joaquim

O ano de 2019 está sendo fechado com um fraco crescimento do país, com a previsão do seu PIB em 0,8%, e uma evolução para 1,8% em 2020, repetindo assim o que vem acontecendo por alguns anos seguidos.

Hoje o sentimento daqueles que analisam o setor é que teremos um próximo ano ainda com grandes dificuldades.

O Pibinho continuará a pleno vapor.

Na verdade a estrutura do país ainda continua bem pesada, como um trombudo albino, parecido com algumas das arenas construídas para a Copa do Mundo de 2014.

E o que tem o futebol com o Pibinho ou o Pibão?

A resposta é bem simples, posto que esse esporte faz parte de um segmento do grande negócio do entretenimento, e do contexto geral da economia brasileira, e assim depende de um maior crescimento para evoluir e realizar investimentos.

Um fato que faz parte da ciência econômica.

Uma queda no crescimento resvala nos fluxos de caixa dos clubes, e que tira desses uma capacidade maior de gastos.

Tudo que estamos analisando já vem acontecendo no país, e o ano de 2019 teve exemplos bem claros para essa comprovação, e um deles foi as dificuldades encontradas nas contratações dos patrocínios másters, quando algumas camisas ficaram em aberto, e outras reduziram os seus valores.

A demanda é afetada pelo grande desemprego, que reduz em muito os gastos dos torcedores com os seus clubes, criando um ciclo vicioso, com a redução do consumo.

A sobrevivência de alguns times nacionais se deu por conta dos direitos de transmissão, cujos valores foram acrescidos, mas o modelo adotado foi pernicioso para os de menor capacidade.

Para que se possa conviver com o sistema, existe a necessidade de uma gestão profissional, com pessoas competentes com visão sobre o futuro, e evitar gastos acima dos seus limites.

Para o futebol chegou o momento de se gastar bem e corretamente, para que o futuro seja diferente do atual momento que estamos vivenciando.

Na verdade o PIB, o PIBÃO, ou o PIBINHO são os condutores da vida da sociedade, e esta tem a obrigação de entender e trabalhar com projetos sólidos para um ambiente bem melhor.

Sem um bom projeto a tendência é de que alguns clubes entrem em recuperação judicial.

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