Vamos aproveitar o sucesso do Flamengo no futebol brasileiro, que é sem duvida o retorno de um planejamento devidamente adequado, para mostrarmos como isso poderá ter influência em outros clubes, obedecendo-se as suas condições.
Sempre temos afirmado que a palavra planejamento no futebol é nada mais, nada menos do que uma pornografia na maior parte das agremiações brasileiras. Há anos que discutimos o problema, e o mais grave é que em Pernambuco nada é feito para a abertura de um debate.
Não entendemos as dificuldades que os clubes tem de implantar um modelo estratégico e de um planejamento para as suas atividades futebolísticas. Tais palavras parecem que não são bem vindas aos responsáveis pela suas gestões.
Planejar é fundamental para a preparação do futuro, mesmo que no caminho apareçam percalços, no caso especial do futebol, resultados negativos, mas um clube bem estruturado, com o planejamento bem focado, certamente conseguirá sobrepujar qualquer tropeço que tenha pela frente, e continuar a sua trajetória anteriormente traçada.
Alguns dirigentes de futebol quando falam nessa palavra, misturam metas com planejamento, projetando os jogos que poderão ganhar em casa e os pontos que poderão somar jogando como visitante.
Para que se possa alcança-los, é preciso planejar aquilo que é necessário para atingir as metas que são traçadas na sua pontuação.
O planejamento estratégico obedece alguns pontos básicos, tais como a identificação de objetivos, delinear e analisar os recursos disponíveis para a implantação das devidas estratégias, e finalmente o estabelecimento de um prazo limite para o alcance das ações planejadas, com vários planos de contingência, caso algum setor não funcione ao longo do caminho.
Com tais pontos pode-se passar da teoria para a prática de sua implantação, que será demonstrada na próxima postagem.