Um tostão não valia nada, imagine se fosse furado.
Essa frase serve para mostrar os equívocos no trabalho de formação dos clubes, que atuam de forma errada com a necessidade da conquista de títulos.
Formação é formação. É a preparação para o futuro de um atleta, seja ele de qualquer esporte. Trata-se do período em que os fundamentos são apresentados e ensinados. O modelo do Fluminense é o correto, desde que a visão dos seus gestores é o da preparação dos jogadores da base, sem a preocupação na conquista de títulos.
Nessa temporada alguns clubes estão colocando em campo os frutos colhidos nesse trabalho, e isso é muito importante para o futebol brasileiro para a sua renovação. Além do tricolor Carioca, Corinthians, Botafogo, Sport, Náutico e São Paulo, são aqueles que estão dando boas chances para os atletas formados em casa.
Os títulos não podem ser o fim de um trabalho, que certamente virão a partir do momento que se tenha uma boa formação.
Se perguntarmos aos torcedores quais foram os campeões das competições com as equipes de base, poucos irão responder, numa demonstração da falta de interesse sobre o assunto.
No inverso, se a pergunta for direcionada para saber qual o jogador que saiu da formação, todos terão uma resposta. É uma atitude racional.
Não se pode trabalhar com jovens atletas exigindo conquistas, e isso acontece normalmente nos clubes, e sim prepara-los tecnicamente, taticamente e com bons valores morais. Quantos campeões de base saem por ano no Brasil, e quantos são aproveitados? Raros e contados nos dedos.
Quando observamos jogadores formados nos clubes em suas equipes profissionais, a falta de fundamentos é explicita. Cabeceiam de olhos fechados, marcam a bola e não o adversário, não sabem bater nessa com a parte de fora dos pés, o chamado três dedos, que ajuda em um cruzamento invertido. No Brasil o atleta não sabe marcar.
O que se faz na formação brasileira? O trivial. Treinos e mais treinos, sem os ensinamentos básicos. Uma das coisas que mais nos chama atenção e que no basquete é fundamental, é a da marcação de jogadores que estão de costas para o adversário. Os nossos são trágicos nesse fundamento.
Formação é algo tão serio que deveria ser procedida com vários profissionais em diversos segmentos do campo. Goleiro, defesa, meio de campo e ataque. Só existe esse modelo no futebol europeu que tem uma outra visão sobre o trabalho, e em especial não tratar como obrigação a classificação nos campeonatos.
Os cartolas brasileiros tem uma outra visão, que é o da conquista de títulos, com estádios vazios, mas que servirão para que sejam colocados em seus currículos, muito embora não apresente nenhum novo talento.
São conceitos de uma civilização moderna contra os de uma da idade da pedra, que não vale um tostão furado.
Comentários
0#3blogdejjpazevedo - UM TOSTÃO FURADO —
João João Vitor13-04-2017 00:43
Olá , só queria ɗe relatar que tem um pequeno problema ԁе navegar no seu site pоr meio do celular . Nãⲟ posso afirmar ѕe isso é só no meu aparelho, fica a dica . Parabéns pеlo artigo
meu homеpaɡe :: сomo fаzer um projeto dе mestrado: http://www.armazemdoebook.com.br/produto/1/Elaboracao-de-Projetos-de-Pesquisa---Guia-de-consulta-Rapida
Um técnico de alto gabarito com você, meu caro JJ, em que pese ser um exímio vendedor de gesso, pela vasta experiência e conhecimentos em clubes, em Federações e no jornalismo deveria ser contratado a peso de ouro como diretor de formação de qualquer grande clube. O seu "saber como" em organização de certames, confecção de tabelas, estatísticas, experiência técnica e profissional em ambas as entidades, gestão administrativa, planejamento estratégico e vivência nas divisões de base é algo raríssimo em apenas um profissional. Outro profissional excepcional é o Tostão Humano, um dos maiores gênios do futebol que já vi jogar e que esbanja cultura, sabedoria e erudição para dar, emprestar e vender. Pena que no Reino das múltiplas quadrilhas em campana pela polícia não haja espaço para a mínima competência. Comecei a jogar com 7 anos de idade, joguei como atleta amador e profissional até os 37 anos, criei uma dezena de clubes amadores e grêmios esportivos em empresas, fui dirigente de vários clubes e entidades, criei os melhores sistemas de certames e organização e ainda fui executivo em vários grupos empresariais de grande porte. Acredite! Neste sistema insano suicida, mesmo com minha ideologia holística de distribuição de recursos e desenvolvimentista, não arranjaria uma vaga nem de guarda noturno no setor. O futebol é igual à política, só aceita picaretas, falastrões, golpistas imundos, tiradores de tapetes, baba-ovos, narcisistas de Halloween e recebedores de propinas e pixulecos. Nos poucos lugares onde trabalhei no futebol profissional, pelas minhas posições corretas e honestas, sempre tive vários informantes, dedoduros e psicopatas na minha cola. Este setor é o paraíso dos mascates sírios sonegadores, falsificadores de balanças e medidores, traíras, conspiradores, amorais, ditadores, agiotas, rentistas, golpistas, cínicos, corruptos, cleptomaníacos, porcos chauvinistas, misóginos e escravagistas. A sorte do Brasil é que o seu povo massacrado está sempre de olho no toutiço dessa bandidagem com uma navalha de Occam em riste. Agora a fina flor do golpe tendo a frente o Califa Usurpador e o Sapo Beiçudo estão propondo que os eleitores votem nas próximas eleições em listas escondidas de golpistas corruptos para escaparem do facão. Todos os mais de 150 golpistas delatados agora viraram sindicalistas metalúrgicos em defesa dos aposentados e futuros terceirizados para enganar os brasileiros, depois das manifestações em massa. Eles não viram nada, ainda. Os patos amarelos do turco da Pirâmide, os seis comediantes stand ups do Camelódromo de Ali Babá, o triunvirato turco da Padilha e o Técnico Morinho do Gari de Vila Vintém que se cuidem, principalmente os banqueiros agiotas da Viúva.
Comentários
Nãⲟ posso afirmar ѕe isso é só no meu aparelho, fica a dica
. Parabéns pеlo artigo
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