No futebol antigo os dirigentes eram chamados de paredros. Usavam paletó e gravata e gostavam de uma conversa inteligente, um bom uísque, e refrigerante para os abstêmios.
O mundo moderno do computador, tablete, WhatsApp, e dos celulares da maior geração, enterrou esses personagens e deu lugar aos modernos cartolas.
Esses trabalham bem diferente, mais para a promoção pessoal, mordomias, viagens pagas e outras benesses, deixando de lado o interesse maior do futebol. Os novos cartolas adoram uma entrevista, pensam mais em si do que na coletividade.
Pernambuco na época dos paredros, tinha seus três clubes na divisão maior do futebol nacional. De repente, na ausência desses, diminuímos, e hoje nos contentamos em participar da competição com apenas um clube, com uma media máxima de dois anos. Quando passa dessa barreira é um milagre.
Vivemos no esquema sanfona.
Voltamos a pensar nos paredros por conta do que vem acontecendo em nosso futebol, em especial a sua desorganização, quando jogos são mudados de locais ao sabor dos ventos como birutas de aeroportos, e clubes do interior se transferindo para a capital, já que não tem estádios para jogar.
Ontem conversamos com um antigo dirigente de um clube de nosso estado, e o assunto foi o da escolha do Salgueiro como adversário, da parte de Náutico ou Santa Cruz, e as separações de seus jogos em horários e dias diferentes, dando espaço para a tomada dessa decisão.
Na verdade se isso estiver acontecendo será de uma tolice deslavada. A escolha do Salgueiro confiando nas camisas dos clubes pode ser tornar um tiro nas chuteiras, se observarmos as campanhas de todos os disputantes.
O time do Sertão Central classificou-se em primeiro lugar nesse grotesco Hexagonal da Permanência com duas rodadas de antecedência, com 20 pontos, 6 vitórias e uma derrota, um aproveitamento de 74,1%. O Sport está na segunda colocação com 14 pontos, seguido pelo Santa Cruz (13) e Náutico (12).
Contra os números não existem argumentos, e esses são bem claros e um recado para se porventura existir algum cartola fazendo contas.
Chamamos a atenção para um fato, o mando de campo na final, ou seja, o time que enfrentar o Salgueiro e no caso de uma vitória poderá ter uma pontuação menor do que o futuro adversário oriundo do outro encontro, e jogará fora de casa, e por conta disso a soma de pontos nesses dois últimos jogos tem um fator bem importante.
Perder para poder escolher o Salgueiro como rival, colocando times mistos, é a demonstração da falta de um bom paredro, que saiba analisar as probabilidades, que nos dão a garantia de que uma escolha errada será chorada por muito tempo.
O Salgueiro queiram ou não, é uma realidade a ser respeitada, e não o escolhido para uma semifinal como fosse o patinho feio da competição.
Trata-se da demonstração de uma fraqueza, e quem deseja ganhar campeonato não escolhe adversários, desde que o nivelamento hoje existente assim não o permite.
Retornamos ao túnel do tempo, com uma nostalgia e na convicção de que éramos felizes e não sabíamos, com a presença de nossos paredros.
Comentários
0#2RE: A ESCOLHA DO SALGUEIRO —
PEDRO CORDEIRO05-04-2017 14:38
jj; Sua analise é pertinente. Duvidar hoje do Salgueiro é de uma falta da raciocínio.
0#1Paredros no Paredrão —
Beto Castro05-04-2017 12:54
Não estamos em Cuba, mas neste quadrangular se o Salgueiro ficar como Campeão ou Vice-Campeão de Pernambuco, o que é muito provável, um grande de Recife ficará de fora da próxima Copa do Nordeste e um outro irá disputar um executa-executa com os demais infelizes do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Sergipe, que tiveram os seus vice-campeões degolados pelos médicos monstros da Esporte Interativo, pelos centuriões lagartixas suicidas e pelos palhaços foragidos da polícia do Edifício sem Nome. Torcerei ardentemente para que isto aconteça para que se completem os 32 milhões de torcedores e consumidores da IE dos malucos atiradores no próprio pé assistindo o torneio Bahia-Ceará da insensatez. Assim, poderemos ter zero clubes do interior desses dois Estados dos mongoloides retardados e mais quatro grandes das mulas sem cabeça dos retardados mentais decepados. Segundo os gênios com microcefalia isto foi uma grande medida para incrementar as perdas dos miseráveis, a desaudiência dos infelizes e o insucesso das meretrizes. Legal seria mesmo que as seis Federações prejudicadas pelos próprios centuriões lagartixas propinados voadores retirassem os seus clubes da Copa da Guilhotina para que o quadrangular Bahia-Vitória-Ceará e Fortaleza fosse o apogeu da ignorância. E ainda melhor que as outras sete federações acéfalas e sem dirigentes fizessem uma Copa do Nordeste própria com o prestígio dos 32 milhões de torcedores decepados e chamassem a Globo para filmar, expulsando a Rede de TV traidora dos clubes nordestinos para a tonga da milonga do cabuletê. O futebol brasileiro é mesmo um hospício de alienados esquizofrênicos com tendências suicidas. Pena que aqui não tem Paredrão, mas o silêncio dos inocentes com paralisia cerebral é ensurdecedor. O mais inteligente dos paredros atuais faz bilu-bilu nos beiços e baba na camisa. Esses calhordas, todos ficaram contra mim quando divulguei pela primeira vez esta Copa do Nordeste Fantástica e outras quatro Copas Regionais que salvariam os seus clubes da miséria e me tornaram "Persona non grata" nas Federações venais a mando da Rainha da Sucata. E agora na vanguarda, sustento que todos experimentarão a falência se não fizerem uma Copa do Nordeste inclusiva com 32 clubes (4 de cada Estado, sendo 3 ranqueados, um paritário e mais quatro laureados na Série B (2) e na própria Copa Maravilha (2). O mundo precisa de geração de emprego e renda em todos os setores e não da volta da escravidão pelos Califas e Sultões que jogam gás Sarin em crianças, doentes, mulheres e idosos e de retardados que explodem vagões de metrô, aeroportos, boates e atropelam multidões em festas, feiras e pontes. Comparo esses loucos suicidas do Padre Tucano Savanarola, da pirâmide da SS, da quadrilha sem fim e do Califa desavergonhado como piores que os terroristas do ISIS.
Comentários
Assine o RSS dos comentários