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Escrito por José Joaquim

O Brasil perdeu a sua capacidade de indignação, quando a sociedade convive com os desmandos, com a gatunagem, como fossem fatos normais.

O caso da prisão do presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos CBDA) teve alguns momentos de divulgação, mas sem provocar a repulsa da sociedade esportiva, talvez por conta dos recursos que estão sob a mira da Justiça serem pequenos com relação aos da Petrobras e do povo brasileiro.

A faixa ¨Somos Todos Bruno¨, aberta na arquibancada do estádio de Varginha foi o atestado de que estamos perdendo o que restava a um povo assaltado no dia a dia, que era a sua vergonha.

No futebol a indignação já morreu há muito tempo. Esse esporte virou uma esculhambação geral, com um bloco desfilando nas ruas de diversas cidades.

O Circo domina os clubes, e o maior exemplo foi o de uma reunião convocada para que fosse discutida a manobra estudantil dessa entidade com a reforma do seu Estatuto, que só contou com a presença de apenas seis filiados, e com a ausência dos paulistas, muito embora essa tenha sido realizada na sua cidade.

Na realidade vivemos uma era em que a podridão é aplaudida, e quem a combate é execrado por conta de um trabalho digno para a sociedade.

Cartola de futebol é como biruta de aeroporto, segue com o vento, e quando esse é mais forte permanece por mais tempo no lugar. Não vamos mudar nunca, desde que a parte mais interessada deseja continuar com esse sistema reinante.

O futebol brasileiro morreu, embora as mídias insistam em mantê-lo vivo, mas contra os fatos não existem argumentos.

Sem comando sério nada será modificado. O Circo do Futebol não tem credibilidade para efetuar mudanças, o retorno todos nós estamos acompanhando.

Estádios vazios, públicos grotescos, uma morte de um torcedor depois do BAVI, brigas entre torcedores antes e depois do jogo Vasco e Flamengo, com várias prisões efetuadas, um quebra-pau entre jogadores do Atlético-PR e Paraná logo após o jogo entre esses, briga de torcidas em Natal. 

Um sinal de que vivemos sob a tutela da MÃE JOANA, e que esse esporte transformou-se em uma guerra civil.

São detalhes de um futebol que perdeu o rumo e marcha para o futuro sem lenço ou documento, e nada de novo nas mãos.

Os estaduais são os exemplos desse sistema medíocre, com jogos do nada para o nada, equipes reservas e com a ausência dos torcedores. Jamais vimos o Sport jogar para 611 torcedores, nem na época das vacas magras.

No final, após mais de três meses dedicados a tais competições as decisões irão acontecer como manda o figurino.

No Rio Grande do Sul está pintando o GRENAL, no Paraná, ATLETIBA, Minas, CRUZEIRO x ATLETICO,  Rio de Janeiro, dois entre os quatro maiores chegarão a final, o mesmo em Pernambuco, em São Paulo ficaram os três grandes, desde que a Ponte Preta foi a intrusa ao derrotar o Santos nos pênaltis, ou seja, nada de novo e sim a mesmice patológica. 

Na verdade, o esporte da chuteira em nosso país, NÃO TEM SALVAÇÃO¨, apenas para os sabidos de plantão.

Comentários   

0 #3 RE: SEM SALVAÇÃOGERALDO SILVA 11-04-2017 15:53
JJ: A ÚNICA SALVAÇÃO PÓDERÁ ACONTECER POR CONTA DO FBI. FORA DISSO SÓ EM 2019 COM UM GOVERNO QUE POSSA AJUDAR A DERRUBAR O MURO DE BERLIM.
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0 #2 RE: SEM SALVAÇÃOANTONIO CORREIA 11-04-2017 13:27
JJ: NÃO VOU ME ALONGAR NO COMENTÁRIO, DESDE QUE ESSE ESTÁ PERFEITO. AS SOLUÇÕES EXISTEM SE TIVESSEMOS PESSOAS SÉRIAS COMO O AMIGO NO COMANDO, MAS DA MANEIRA FICA IGUAL A ANTIGA CANÇAO DE NANA CAYMMI, NÃO TEM SOLULUÇÃO.
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0 #1 Esta pedra nunca esteve tão furadaBeto Castro 11-04-2017 10:17
A situação dramática do futebol de Pernambuco já estava difícil desde a gestão do Coronel Limoeiro I e do seu tenente interino. No fórum de Aldeia em 1993, o irmão do coronel já solicitou ajuda do seu amigo Jarbas para manter o futebol cambaleante na Mauricea. Trinta anos de déficit orçamentário no quinhão de Pernambuco tem sido uma verdadeira catástrofe. Sem uma total reengenharia do futebol nacional, o título deste artigo é apenas um mal presságio da morte anunciada há 30 anos - Não há Salvação. Continuas insistindo no diagnóstico errado de culpar as vítimas pelas suas mortes e fazer apologia aos assassinos. As doze tribos da insanidade são as únicas culpadas pelo holocausto do Após Calipso, as quais são resultantes da ganância da Rede criadora de camelos. Não há futuro para o futebol brasileiro sem as entidades federativas constitucionalmente instituídas. Pena que seus titulares sejam uma manada de bovinos a caminho do matadouro. Pobre do poder que não pode.
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