O futebol brasileiro só é bonito para quem vive mamando nas suas tetas, que fecham os olhos para tudo de errado que vem acontecendo desde que os seus interesses estejam sendo cumpridos.

Nunca na história desse esporte de nosso país assistimos tantos jogos mequetrefes, que tornaram os clubes iguais perante a mediocridade.

Os gramados estão vazios de craques, para encontra-los teremos que busca-los como se procura uma agulha em um palheiro. Não encontramos. 

Um exemplo latente assistimos nos diversos jogos que aconteceram em todo o país pelas semifinais dos seus estaduais, que foram de baixa qualidade. 

Corinthians e São Paulo foi o maior exemplo, com um futebol sem graça, fechado, uma verdadeira pelada de bairro. Esses são dois clubes festejados como grandes. Imagine os menores.

Por incrível que pareça o melhor time nesse festival foi o Fluminense no seu encontro contra o Vasco, com seus atletas oriundos da base, que são boas promessas para o futuro, com um bom recado para a recuperação do setor.

Quanto tempo esses irão durar com a camisa tricolor?

Certamente pouco, desde que o modelo do futebol de nosso país é de negociar jogadores que estão em processo de formação, que na verdade é algo irracional,  e que corta as raízes do desenvolvimento.

O futuro do futebol está atrelado ao processo de mudanças das mentalidades, com prazos mais longos, com boas parcerias sem a perda da autonomia como acontece com o Palmeiras.

Com raras exceções, os estádios não lotaram, que sem duvida é o recado dado pelos torcedores que desejam também algo melhor.

Obvio que não existem clubes com 100% de craques, mas que pelo menos tenhamos alguns para despertar os interesses de todos, ou então que apresentem um bom padrão de jogo. O placar de 1x0 hoje é uma goleada. 

O futebol brasileiro é mequetrefe, fraco na sua qualidade, carente de bons jogadores, como também de treinadores, que são os responsáveis por tudo que acontece no gramado, com a famosa tática de não perder, se possível empatar, e talvez ganhar, tornando as partidas modorrentas. 

A geração de dirigentes é a pior de todos os tempos.

A pancadaria corre solta nos gramados, as simulações são teatrais, os árbitros não se impõe como deveria ser, e os atletas perderam o respeito chegando a empurra-los algumas vezes sem que sejam punidos.

O nível desse esporte no país está bem representado pelo treinador do Internacional, Antônio Carlos Zago, que tinha a obrigação de dar o bom exemplo, mas criou uma situação de fingimento de uma agressão que não tinha acontecido. Um fato grotesco, um péssimo exemplo para os seus jogadores.

Um comando que não presta infecciona o grupo. 

Como somos estudiosos do segmento, entendemos que a nova geração que não teve a alegria de conhecer os craques de verdade, o bom futebol, as boas rivalidades, acostumando-se com a mediocridade, mas para a nossa é um sofrimento assistir a uma partida desse esporte em nosso país, principalmente após um encontro espetacular entre Real Madrid e Barcelona.

Chegamos no esgoto sanitário, e parece que os nossos cartolas estão gostando do seu odor.