Os artigos publicados por nosso blog sobre o Sport, sempre mostraram a realidade do clube, e chamando a atenção para o que vinha acontecendo, em especial no futebol.

No dia de ontem lemos e ouvimos algumas criticas sobre a atuação do rubro-negro nos seus últimos jogos, mas não conseguimos detectar nessas nenhuma análise profunda sobre as razões de tais fatos.

A perda da Copa do Nordeste é apenas um reflexo de uma gestão falha, que sem dúvidas é a responsável pelo que vem acontecendo, e de forma estranha passa incólume com uma blindagem desproporcional.

Ouvimos um vídeo da entrevista do Vice-Presidente Gustavo Dubeux, que acumula o futebol do clube, no pós jogo da Copa do Nordeste, que deu a aparência de que esse estava em outro planeta e não na Fonte Nova.

Culpar a arbitragem é uma capa para esconder o que aconteceu. Rogério, como vários jogadores do Brasil, simulou a falta na tentativa de arranjar um pênalti, que não aconteceu. Já tinha recebido um cartão amarelo e foi expulso por conta do segundo de forma correta.

O mal dos cartolas brasileiros e os do Sport não são diferentes, é o de não assumirem a culpa pelos seus erros. São infalíveis, e quando o terremoto bate terceirizam os culpados.

Quem contratou Ney Franco, um técnico que estava fora do Brasil por mais de um ano?

Quem contratou Oswaldo Henriquez, Igor Ribeiro, Néris, Mansur, Rodrigo, Thomaz, André, Oswaldo, Marquinhos, Leandro Pereira, Reinaldo Lenis?

Quem foi o gênio que permitiu a participação do time em cinco competições ao mesmo tempo?

Alguém do clube autorizou sem uma análise profunda de cada contratação, e do desgaste que ira acontecer com uma overdose de jogos. Na verdade, a diretoria do Sport não estudou as falhas da temporada de 2016, para elaborar o projeto do ano de 2017. Tudo continuou com dantes, com um amadorismo latente, quando a paixão supera a razão.

Não ouvimos falar do executivo do futebol, na verdade não sabemos se esse cargo existe, desde que todos os movimentos desse setor partem da diretoria do clube. Sem um bom profissional do setor, o barco continuará a navegar à deriva. 

O clube vendeu um bagre no lugar de um salmão, com relação ao seu time. Muitas vezes afirmamos que salário milionário não era a resposta adequada para a formação de um elenco. Folha salarial alta não representa qualidade.

Houve uma inflação, e quando se coloca no papel o grupo rubro-negro, não se tem duvida de que esse é de mediano para baixo, mais para uma Série B do que para uma A. Aliás os resultados nas competições confirmam tal fato.

Quando o goleiro sempre é a maior figura em campo, algo de errado está acontecendo, desde que tal fato mostra que o restante não está dando conta do serviço, e isso acontece com Magrão que tem salvo o time de goleadas.

O rubro-negro pernambucano está pagando pelos erros cometidos, que deu a ilusão de que seria campeão do mundo, quando na verdade está disputando o título estadual com desvantagem contra o Salgueiro.

O atual momento é o das cabeças pensantes, para que possam delinear o restante da temporada que é bem longa, e o primeiro passo deverá ser a contratação de  um treinador, que não seja Luxemburgo, para que as lambanças não possam continuar.

Se não mudarem o roteiro, teremos mais um ano de tristeza para os rubro-negros.