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Escrito por José Joaquim

O Internacional de Porto Alegre um dos maiores clubes do Brasil, com uma boa estrutura física, vive hoje um dos maiores dramas de sua vida centenária, a possibilidade concreta de rebaixamento (52%).

Por outro lado, um pequeno clube de uma cidade do interior de Santa Catarina, com raízes gaúchas, o Chapecoense, vive momentos de euforia com a sua participação no Brasileirão, com uma pontuação distante da degola, e próxima do G4, com cinco pontos de diferença para o 4º colocado.

Nos perguntam: qual a razão de tal fato? Nós respondemos com algo que estamos sempre discutindo em nossos artigos, a diferença desses dois clubes está no modelo de gestão, quando o time de Chapecó tira a nota máxima, e o Colorado é reprovado.

O gaúcho tem uma folha que beira os R$ 9 milhões no seu departamento de futebol, enquanto o catarinense vive de forma simples, sensata, com despesas que não chegam a R$ 2 milhões. Tem uma politica real, sem grandes nomes, e um salário mais alto de R$ 80 mil. O único clube do Brasil que não tem débitos.

Tudo começa com uma boa gestão, e com uma politica sensata, sem vaidades, pensando sempre no bem do clube. Não troca de treinadores com a frequência dos demais clubes brasileiros. Enquanto o Internacional contratou Nico Lopes por R$ 14,5 milhões e não teve retorno, o Chapecoense tem dois artilheiros, Bruno Rangel e o pernambucano Kempes sem custos, e com um retorno bem acima do atleta colorado.  

O time de Chapecó no returno do Brasileirão está na segunda colocação, com 13 pontos conquistados, mesma pontuação do Flamengo, enquanto o de Porto Alegre somou apenas 5.

Trata-se de um bom exemplo para os nossos clubes, que tem melhores condições do que o catarinense, mas levam uma goleada de 7x1, por falta de um projeto, e sobretudo de bons gestores. O rebaixamento do Internacional será uma tragédia moral e financeira.  

O clube juntamente com Cruzeiro, Flamengo e São Paulo, formam um trio sem rebaixamentos, e isso é um dos produtos mais utilizados por seu marketing. No aspecto finanças, embora a cota da televisão seja mantida, o impacto nas receitas será elevado, com relação aos patrocínios, e em especial no quadro de sócios que já vem sendo reduzido na quantidade, e com um bom volume de inadimplência.

Essas comparações nos levam a afirmar que apenas dinheiro não resolve, e o principal é uma boa gestão para aplicar corretamente os recursos, fato esse que hoje ainda é raro em nosso futebol, com poucos clubes organizados e a maioria totalmente à deriva.

São coisas do futebol brasileiro e de seus apedeutas arrogantes.

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