A quinta rodada do Brasileirão foi encerrada na última quinta-feira, deixando o Corinthians na liderança, com 13 pontos conquistados e ainda invicto.
Os resultados mais uma vez deixaram a classificação de cabeça para baixo.
Os considerados favoritos antes do seu início, estão na rabeira da tabela de classificação, Santos (12º), Flamengo (14º), Atlético-MG (15º) e Palmeiras (16º). Somente o Grêmio escapou, e ocupa o segundo lugar.
Trata-se de uma pirâmide invertida.
O número de gols marcados nessa rodada cresceu por conta de dois resultados fora da curva, Chapecoense 3x6 Grêmio e Vasco 2x5 Corinthians, ou seja 16 bolas nas redes em um total de 29, com uma média de 2,9. Se tirarmos esses dois resultados, a média das demais partidas seria de 1,6 por jogo.
No total dos 50 jogos realizados, essa é de 2,46.
Um fato que vem acontecendo e que repetiu-se nesses encontros do meio da semana foi a queda do público, por conta da ausência da Arena do Corinthians e do Allianz Parque, do Palmeiras, que estão sustentando esse item.
Os pagantes nessa quinta rodada somaram 127.098, com 12.710 testemunhas por jogo. No geral essa é de 14.256, que é fraca se comparada aquelas dos maiores campeonatos do mundo.
Por outro lado, o atual Brasileirão está consolidando o sistema de abarrancados.
Nos dez jogos realizados, sete vitórias dos mandantes (70%), duas dos visitantes (20%), um empate (10%). No ranking geral, os donos da casa somaram 31 vitórias (62%), os que visitam tiveram 10 sucessos (20%) e com 9 empates (18%).
A competição virou uma rinha de briga de galos, hoje proibida, onde os dos seus donos cantavam mais alto.
O Chapecoense que liderou por duas rodadas foi varrido por um furacão chamado Grêmio, caiu para a 5ª posição deixando a sua vaga para o Corinthians, que é o único invicto da competição.
A diferença do líder para o 4º colocado, Fluminense é de três pontos, assim como para o 4º, o time de Chapecó, para o Bahia (6º) e São Paulo (7º) é de quatro.
Estão embolados, o que é normal, desde que nos anos anteriores as estatísticas nos mostram que a tabela também estava apertada entre os disputantes. De 2006 até 2016 nenhum clube superou a casa de 80% quando na liderança após cinco jogos, o máximo foi de 13 pontos, igual ao atual.
Por conta disso os clubes que estão longe do primeiro colocado, como o Palmeiras, com 9 pontos de distância continua com chances da conquista do título.
O maior problema para os clubes tem um simples nome, desgaste, que está sendo sentido nos gramados mesmo no início da maior competição nacional.
Hoje começa tudo de novo.
Comentários
0#1RE: UM BRASILEIRÃO DE ABARRANCADOS —
CARLOS EDUARDO10-06-2017 16:33
JJ: BEM INTERESSANTE ESSAS ESTATÍSTICAS, MAS OS CLUBES QUE ESTÃO NA PARTE BAIXA DA TABELA TERÃO QUE AUMENTAR MUITO OS SEUS APROVEITAMENTOS.
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