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Escrito por José Joaquim

Em 13 rodadas do Brasileirão o número de bons jogos são contados com os dedos das mãos.

Um futebol superado, com exceção do Corinthians e em parte do Flamengo, que jogam de forma moderna, os demais clubes estão defasados taticamente.

Hoje as grandes atrações de um encontro futebolístico são os árbitros amigos e as lesões, sendo que essas são produtos de um calendário irresponsável, com clubes chegando aos 50 jogos, quando falta ainda um semestre para o encerramento da temporada.

Em 80% das partidas um atleta de cada time sai com uma lesão, na maioria muscular.

O mais grave de tudo não é o acúmulo de competições ao mesmo tempo, e sim um Brasileirão espremido em sete meses do ano, o que representa um pouco mais de 210 dias, contando ainda com as fases finais da Copa do Brasil e da Libertadores.

Uma insanidade total, com departamentos médicos lotados, torcidas desfocadas.

O Circo do Futebol por um problema político perde quatro meses do ano com estaduais que não servem para nada, a não ser dar prejuízos aos disputantes.

Jogam esse período, um conquista o título, e um mês após o torcedor já está esquecido.

Voltamos a repetir que sem uma mudança radical no país em geral, o futebol jamais irá evoluir. Existe uma simbiose entre esses.

No Brasil do futebol se trabalha com quantidade e não qualidade, tema esse que sempre estamos abordando em nossos artigos.

Existem clubes e ¨clubes¨, jogos e ¨jogos¨, e os estádios ociosos como mostram as estatísticas são os reflexos de algo que poderia ser grandioso com um bom comando, e que torna-se pequeno por conta de uma gestão atabalhoada, sem credibilidade, e que vem perdendo a sua demanda ano a ano.

Com tantos erros de gestão, ainda temos um problema gravíssimo que é o da violência dentro e fora dos estádios, que é um reflexo de um país cuja impunidade acoberta os bandidos em todos os níveis da sociedade, e que serve como incentivo para os malfeitores do futebol.

Ou muda, ou todos morrerão abraçados.

Comentários   

0 #2 Nada que não possa piorarBeto Castro 14-07-2017 23:52
Para variar o jornalista reclama das lesões dos atletas, mas propõe que a carga de trabalho aumente para esses pobres escravos. Assim, quem sabe aumentando o Enfadonhão e o Bancarrotão para 11 meses com viagens estafantes e estressantes, o futebol estadual e regional sucumbiria de vez para que os novos Barcelonas e Reais Madrids possam concentrar ainda mais a renda nas mãos das quadrilhas turcas. Cada carrasco com os seus costumes desumanos. Certamente, seria maravilhoso que os jogadores fossem terceirizados, intermitentes, autônomos exclusivos e pejotizados, com uma surra no tronco sempre que o clubes jogasse mal e fossem obrigados a jogar pelas refeições e por um lugar para dormir, com dívidas no barracão. Nosso impagável Capitão do Mato continua implacável contra os novos escravos.
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0 #1 RE: UM CAMPEONATO DE LESÕESRUBRO-NEGRO 14-07-2017 11:20
JJ: Ontem foi a vez de Magrão comprovar o que está escrito nesse artigo. Algo que achei estranho foi o exame de Leandro Pereira no Chapecoense que deu uma lesão no joelho, e o Departamento Médico do Sport não verificou, ou seja às vezes que esse entrou no gramado pelo clube já estava contundido.
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