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Escrito por José Joaquim

Pelo menos o Clube Náutico irá ganhar um título nessa temporada, obvio que não é atuando nos gramados do Brasil, e sim por um quesito bem interessante, ou seja a dança das cadeiras, com a queda em sete meses do ano de quatro treinadores, e a possível contratação de um quinto, que será um desperdício de recursos para quem não os tem.

O alvirrubro começou o ano com Dado Cavalcanti, que foi substituído por Milton Cruz, que deu o seu lugar a Waldemar Lemos, e a última vitima foi o gaúcho Beto Campos,  que perdeu a cadeira em plena madrugada do último domingo. Ficou com insônia.

O profissional demitido quando no comando do time alvirrubro em 27 pontos disputados somou 6, 1 vitória, 3 empates, e 5 derrotas, com um aproveitamento de 22%, aliás um pouco melhor do que o total na tabela de classificação (16%).

Cada técnico contratado, novos jogadores, sem um sinal de melhora, com o clube internado numa UTI do SUS sobrevivendo por conta dos aparelhos.

Voltamos a afirmar mais uma vez que os problemas do Náutico estão sendo repetidos ano após ano, onde o amadorismo prospera, e o planejamento é considerado como um filme pornográfico.

Não adianta apenas a troca de comando no futebol, ou encher o clube de contratações, algumas pífias e sem o devido retorno, se não houver um projeto de restauração.

O clube da Rosa e Silva vem minguando, perdendo torcedores, não renovando com a nova geração, que faz a opção pelos vencedores, e o que foi realizado para estancar essa sangria desatada?

A sua média de publico no Brasileiro da Série B é de 3.332 pagantes, incluindo convites e outras coisas. A 13ª entre os clubes disputantes.

Poderão alegar a falta de recursos para a montagem do elenco, mas na verdade a maioria dos clubes que estão à sua frente sofrem do mesmo problema, mais se formataram para uma boa campanha na competição. O Vila Nova é um exemplo patente. 

Não acreditamos que o Náutico poderá escapar do rebaixamento nessas últimas 21 rodadas, desde que os números são bem claros e mostram o contrário, e por conta disso contratar mais um treinador não irá resolver os seus problemas, quando a lógica gerencial aponta para que Levir Gomes seja aproveitado até o final da competição, e depois do balanço final que possa pensar em um novo técnico para projetar o ano de 2018. 

Além disso é necessário que novas contratações sejam barradas, para não onerar a folha, e enxugar o atual elenco, sobretudo pinçar o que tem de bom nas suas bases, pagar em dia, e navegar o barco com um lema, tudo de bom que vier será lucro. 

Da maneira que o clube vai seguindo e sem uma modificação radical, no final da temporada não sobrará pedra sobre pedra.

O futebol de Pernambuco precisa do Náutico por conta da sinergia entre os clubes, mas infelizmente o panorama visto da ponte está sombrio, e com nuvens pesadas surgindo no horizonte.

Comentários   

0 #1 RE: O CAMPEÃO EM DEMISSÕESPLINIO ANDRADE 01-08-2017 15:55
JJ: OS ALVIRRUBROS DEVERIAM LER OS SEUS ARTIGOS, QUE SÃO REAIS, ISENTOS E MISTRAM A REALIDADE DO MEU CLUBE. QUE DIRETORIA É ESSA QUE QUERIA COTRATAR GUILHERME UM APRENDIZ DE TÉCNICO? LEVIR GOMES É MELHOR DO QUE ESSE.
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