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Escrito por José Joaquim

O Brasileirão no encerramento de sua 20ª rodada ficou com a cara de ¨Déjà Vu¨, ou seja um fim de festa, com os clubes que poderiam lutar por melhores posições jogando as suas toalhas.

Trata-se da maior competição brasileira, e apesar disso é desdenhada pelos que fazem o futebol. O Circo criou um protocolo na entrada dos atletas sob o som do hino da competição, depois se enfileiram para a execução do hino nacional, em alguns estados o local, esquecendo do fator muito mais importante, o de incrementar o seu status.

O que assistimos nesse final de semana foi a cremação do cadáver do futebol que estava insepulto na geladeira do IML.

Jogos desmotivados com raras exceções, queda de público, quando nesse período é sempre maior, clubes mistos, e o Corinthians que não tem nada com isso, perto de ser campeão faltando ainda 18 rodadas para o final real da competição.

Um exemplo da insanidade vem do Grêmio de Porto Alegre, que irá jogar em 42 dias 10 partidas por quatro competições diferentes, por conta de um calendário aloprado.

Se continuar com o mesmo sistema no próximo ano, certamente o Brasileirão irá definhar, inclusive por ser um ano da Copa do Mundo e com calendário apertado.

A Rede Globo dona do futebol brasileiro, já entendeu que a situação não é boa, e partiu de forma agressiva para a divulgação do quinto campeonato da Europa, o francês, que tem a presença de Neymar, para garantir a sua audiência.

Não assistimos a transmissão do Brasileirão através dessa emissora no último domingo, mas tomamos conhecimento que muitas vezes foi focada a partida de estreia do brasileiro no campeonato francês, inclusive o seu primeiro chute. Grotesco.

Mudar o calendário para se enquadrar com o futebol mundial não irá acontecer. O sistema não permite, mas de um ponto temos a certeza de que terá que ser feito, ou seja a extinção dos estaduais para que as 15 vagas disponíveis sejam alocadas para outros eventos. O Brasileirão começaria em fevereiro. 

Essas competições só existem para afagar o ego das federações, mas na verdade são do nada para o nada. Quando se fala nesse tema, sempre ouvimos a mesma e melancólica conversa, de que os clubes menores irão acabar, o que não é verdade, desde que a sua maioria já está definhando.

A criação de uma nova divisão nacional iria cobrir essa lacuna, de forma regionalizada e todos com um calendário anual. A implantação da municipalização é um outro ponto a ser estudado.

De uma coisa temos a certeza absoluta, de que se o sistema não for modificado, continuaremos ouvindo as mesmas lamurias em pleno mês de agosto, bem longe do final de temporada.

Todas as mudanças emperram no Circo do Futebol, que só pensa nos euros dos jogos de sua seleção, e que o resto vá para o inferno.

Comentários   

0 #1 Faz TempoBeto Castro 16-08-2017 10:11
Uma pena que o Mestre dos Sortilégios somente agora percebeu a cara do já visto no Enfadonhão, apesar dos 14 anos de aparelhamento de pontos manipulados dos turcos ladrões. Quatorze anos uma ova. São trinta anos de aparelhamento das cinco quadrilhas e seus adendos. Sonhar em entregar o Butim dos turcos para os lavadores internacionais de dinheiro, como deseja o mago da imitação caricata, entretanto, não está nos planos do Camelódromo Monopolista que sonha com uma Guerra Cívil ao estilo Assad na terra de ninguém. Imagina, se os turcos depois de tanto trabalho para aparelhar o futebol tupiniquim somente para eles iria renunciar a fatura para empresas de gás, seguros, automóveis, teles e magnatas do petróleo, justo agora que controlam os Palácios dos Ratos e a Esplanada dos Golpistas. O Mestre esquece que o grande líder alpinista das lagartixas cabisbaixas é um dos maiores e mais cruéis chefes da gangue de Zé das Vacas, tendo sido um dos maiores estrategistas do golpe da liquidação da Pátria. Para dizer a verdade, é melhor ser cabeça de sardinha do que traseiro de Baleia, como propõe o nobre escriba. Os nanicos das primeiras ligas de amarrar dinheiro lavado, todos somados, cabem dentro da Brasíria Teimosa e o pacto de aparelhamento é com as Repúblicas Bananeiras do Chaco e da Coconha e seus sovaqueiras internacionais do Mercosujo. Mudanças somente acontecerão quando o país voltar à democracia e à República Federativa do Pacto e não dos Patos amarelistas. Nosso favelão modelo Cabralino de 14 milhões de ineptos tem muito como se expandir com os mais 40 milhões de idosos sem aposentadoria e futuros moradores de ruas e viadutos, inclusive os comediantes em pé da farsa da anticorrupção. Já existe até um projeto promissor de transformar a Ilha Fiscal das balas perdidas em Palmyra de Aleppo Assada. Caminhamos célere para nos transformar na Síria Iraquiana da Palestina Líbia do Cedro do Curdistão do Antigo Egito do Chifre da África do Meu Cemitério Minha Vida. Cada tupiniquim terá uma cova rasa de metro e meio por dois e sete palmos de latifúndio intransferível e imprescritível. Cada Campo Santo tipo Cairo será transformado em conjunto habitacional para zumbis caminhantes autônomos exclusivos, intermitentes, terceirizados e futuros aposentados do Senhor. A Dinastia dos Faraós já se instalou no Palácio Gabiru e no Edifício sem Nome do Jardim Botânico. A Copa dos Pixulecos de Zé das Placas está aí nas suas semifinais aparelhadas, que não me deixam mentir.
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