O returno do Brasileirão com apenas quatro partidas é o inverso do turno, que tinha nessa mesma rodada a Chapecoense como líder, o Corinthians no 2º lugar, Grêmio em 3º, e Coritiba em 4º.
O time do Parque São Jorge mesmo na vice- liderança, conquistou uma pontuação igual a que o Avaí obteve nesses quatro jogos da segunda fase.
No final do Turno o G4 pela ordem, estava composto pelo Corinthians, Grêmio, Santos e Palmeiras.
A pirâmide foi invertida após o encerramento da 23ª rodada na noite de ontem, com o Avaí que estava no grupo dos rebaixados no turno, na liderança isolada do returno, contando com 10 pontos ganhos, e um aproveitamento de 83,3%, igual ao do alvinegro do Parque São Jorge no encerramento da 4ª rodada inicial do Brasileirão.
Coincidências.
Além desse fato a equipe catarinense completou a sua terceira vitória nesse período inicial, e mais um empate, marcando 4 gols e sofrendo apenas 1, que serviu para tira-lo do sufoco, saindo do perigo para a 14ª posição.
Mesmo estando na zona do perigo para a degola, a diretoria manteve o técnico Claudinei Oliveira, cujos frutos já estão sendo colhidos.
Enquanto isso o atual líder geral somou apenas 3 pontos, com 3 derrotas, sendo duas seguidas. Para um clube que passou 19 jogos sem perder é algo que mostra uma queda vertiginosa na sua produção.
Apesar desses últimos números o alvinegro continua com uma boa folga no comando da tabela, e a razão de tal fato está por conta da pontuação do seu mais próximo rival, Grêmio, que está na 16ª colocação no returno, com os mesmo pontos ganhos pelo líder (3) que é o 18º nessa tabela.
Ambos com um real aproveitamento de rebaixados, com 25,3%.
O Santos que também poderia ter aproveitado essa queda corintiana teve um médio aproveitamento nos 4 jogos de 50%, 6 pontos ganhos (9º colocado). O mesmo aconteceu com o Flamengo, e de forma um pouco mais grave com relação ao Palmeiras, no 11º lugar, com 5 pontos (41,7%).
Na realidade os números mostram de forma clara que os principais adversários do líder do Brasileirão não tiveram o menor interesse na aproximação, com a preferencia em outras competições.
Os fatos não mentem, e a tabela ficou amarrada.
O G4 do returno após a sua 4ª rodada tem o Avaí como líder com 10 pontos (83,3%), seguido pelo Botafogo, 9 (75%), Cruzeiro, 7 (58,3%) e Atlético-MG, 7 (58,3%). Vitória e Vasco tiveram a mesma pontuação.
A zona de rebaixamento nesse curto período tem o Chapecoense em 17º (3 pontos), Corinthians, 18º (3), Coritiba (2) e na lanterna o Sport com apenas 1 ponto e aproveitamento de 8,31%.
Uma pirâmide totalmente inversa, quando observamos que os três primeiros clubes que apresentam menor pontuação no returno, na mesma rodada (4ª) do turno lideravam.
O Sport nessa ocasião ocupava a 15º colocação com 4 pontos ganhos, um pouco melhor do que a atual, 12ª.
Um retorno ao começo.
O clube da Ilha do Retiro surpreendeu ao terminar a primeira etapa com uma colocação que enganou os analistas, a 5ª posição, e em apenas 4 jogos desceu a ladeira, ao conquistar apenas um ponto dos 12 que foram disputados.
Na realidade o time parece ter um comando com pouca sintonia com o elenco, embora apoiado pela diretoria e o reflexo se dá no gramado com um time sem alma, sem a graça de jogar futebol, errando feio nas escalações e nas substituições durante os jogos, inclusive sacrificando um jogador que sequer está na lista dos profissionais do clube, Bruno Xavier que foi lançado às feras no encontro contra o Avaí.
Continua perdendo tempo com alguns jogadores, e em especial com uma defesa que não consegue subir meio metro do chão.
Nunca na história do nosso futebol assistimos uma renovação com um treinador em queda, a não ser que essa tenha sido uma pirotecnia para prestigia-lo e intimidar os jogadores.
Se isso aconteceu foi mais um tiro na pata do velho Leão.
Comentários
0#5RE: O SPORT NA LANTERNA DO RETURNO —
NOVAES12-09-2017 18:45
JJ: Os comentários sobre o Sport foram bons, entretanto o que aconteceu com o time era previsível, pois falta qualidade ao elenco para uma reação. Está jogando o seu verdadeiro futebol contra adversários que vem melhorando nessa segunda parte do Brasileiro.
0#4RE: O SPORT NA LANTERNA DO RETURNO —
RUBRO-NEGRO12-09-2017 12:59
JJ: Andre fez um bom comentário, mas ainda confiante na recuperação do Sport. Na verdade o time é fraco, embora a maioria dos que estão disputando o sejam. Como ganhar com um time com Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Boca Negra, Rithely, Patrick, Oswaldo, Rogerio, Mina, Andre e o super astro Diego Souza? Impossível de acontecer. Quanto a Nota sobre Durval concordo inteiramente.
0#3RE: O SPORT NA LANTERNA DO RETURNO —
ABTONIO CORREIA12-09-2017 12:28
JJ: As escolhas pelos outros torneios derrubaram o Brasileirão. Se os clubes maiores tivessem uma maior visão sem duvida iriamos ter um returno bem disputado e com uma boa disputa pelo título, Acho que o Corinthians tem uma boa folga e será campeão, Quanto ao Sport já era de se esperar. O elenco é de mediano para baixo.
0#2Visão Ingênua do Aparelhamento —
Beto Castro12-09-2017 11:02
Como sempre, como adesista do aparelhamento, o blogger cai sempre nas suas próprias esparrelas ideológicas em defender a Casa Grande. Na verdade, todo esse esforço estatístico só serve para anuviar o fracasso dos pontos corridos como sistema iníquo, falido e aparelhado. A evidência é tão clara e cristalina, que a visão ideológica da dominação colonial interna como consequência da externa, turva qualquer expectativa em descobrir a manipulação e o aparelhamento ridículo dos golpistas do sul-sudeste. O que os gaviões e urubus preferidos do camelódromo monopolista estão fazendo é salvar o comando golpista, mantendo os anéis para não perder os dedos, ou seja, o prejuízo dos aparelhadores seria total e desmoralizante se o campeonato trambiqueiro da colonização interna acabasse com 10 rodadas de antecedência deixando todos os ladrões turcos de cueca. Então, de agora em diante, a manutenção das aparências dos certames e campeonatos falidos e manipulados exigirá a manipulação vergonhosa da tabela dirigida pelo Edifício sem nome para beneficiar os seus apaniguados que não são apenas seus, mas dos donos do nosso futebol e exclusivos beneficiários da imoralidade. Essas nuanças da colonização interna dos proxenetas contra as etnias dominadas das tribos tupiniquins da floresta engessada, da caatinga ressequida e do planalto do pó serra, faz parte da inteligenzia dos turcos proxenetas e vendilhões da Pátria em troca de comissões imobiliárias da venda da Nação. É a mesma estratégia das negociatas dos Partidos das Malas de Dinheiro Roubado do Porão da Meia-Noite e seus proxenetas entreguistas dos diversos Doi-Codis das patacoadas amarelas. Tu não engana mais ninguém, mas dos clubes pernambucanos e o centurião lagartixa colaboracionista não sobrará nada, pois jamais existirá o todo sem as partes. Boa falência para todos os coxinhas sem escrúpulos. Esta manipulação e aparelhamento colonial se chama "Espírito de Corpo" ou digamos com mais precisão "Espírito de Cadáveres" insepultos.
0#1As causas da queda do Sport —
Andre Angelo12-09-2017 10:26
Diante da pífia campanha do Sport no 2º turno, paramos para analisar e chegamos a algumas conclusões que levaram o time a tão vertiginosa queda. Em primeiro lugar, sempre dissemos que o Sport não tinha elenco para brigar por vaga no G6. Mesmo quando chegou a estar em 5º lugar, cobrávamos da diretoria - através de seu blog - que fosse contratado mais um atacante de área (goleador) e mais 2 meias armadores. O atacante de área se justificava porque só temos André, uma vez que Juninho é atacante de lado e não é goleador. Apenas para ilustrar, imagine como ficará o Sport se André sofrer uma contusão séria como a de Everton Felipe? Quem iria substituir André no ataque? Diego Souza? Juninho? Durval? Magrão? Isso por si só já mostra como a diretoria do Sport não é precavida e não se planeja. Quanto aos meias armadores, sempre cobrei essas contratações por 2 motivos: primeiro, porque Diego Souza se recusa veementemente a jogar em sua real posição (meia armador); segundo, porque era importante ter um jogador com essas características para fazer sombra a Diego "Preguisouza". Realmente, o Sport é um dos poucos times da Série A que não tem um meia armador clássico. E isso explica porque o time vive de bola alçada na área, o chamado "chuveirinho". Veja que time não consegue realizar tabelinhas que permitam infiltração pelo meio da área; só jogamos pelas pontas. O único jogador no elenco do Sport que poderia fazer assistências em jogadas verticais é Diego Souza. Mas, como este virou "dono do time", graças às regalias dada pela diretoria e à bajulação da imprensa pernambucana, ele (desde a temporada passada) simplesmente optou por jogar dentro da área, com o objetivo único e exclusivo de fazer gols que possam lembrar Tite de chamá-lo para uma improvável copa do mundo. Com isso, ele vem sacrificando o bom atacante André, pois este não recebe bolas em condições de finalizar. Tem jogo que André não dá um chute a gol, pois "seu" Diego Souza não lhe faz uma única assistência e ainda fica dentro da área disputando bola com ele. Vejam que o Sport contratou para todas as posições no início da temporada, mas as únicas que não tiveram reforços foi no gol (pois o Sport já tem 2 bons goleiros) e na posição de Diego Souza. Ora, a partir do momento em que a diretoria não traz um jogador para disputar a posição com Diego Souza, é óbvio que ele vai se acomodar e vai ficar se arrastando em campo!!! Esse foi o primeiro erro da diretoria, não ter formado um elenco competitivo, com jogadores disputando vaga em todas as posições. O segundo erro foi ter alçado Diego Souza à condição de "dono do time", de jogador intocável, com direito a ser "blindado" das críticas. Ora, vejo os melhores jogadores do mundo, como Messi, Suárez, Cristiano Ronaldo, Neymar, Hazard, com salários milionários, correrem em campo durante os 90 minutos, porque sabem que serão cobrados se não renderem; então por que Diego Souza não pode ser cobrado por não render em campo, por não correr, por não jogar para o time? O terceiro erro foi ter trazido um treinador cujo ego é tão grande que é incompatível com o ego de Diego Souza. Quando se falou na contratação de Luxemburgo, fui contra. E um dos motivos - está registrado em seu blog - é que ele iria ter problemas de relacionamento com Diego Souza, justamente porque esse jogador não aceita ninguém com mais "nome" do que ele no Sport. Depois que o elevaram à condição de ídolo (coisa que para mim não é, pois só ganhou um pernambucano mequetrefe em 3 temporadas no clube), ele passou a se sentir no direito de não ser cobrado por ninguém, nem mesmo pelo treinador. O resultado é que se tornou um jogador apático, desinteressado, lento em campo. E essa apatia reflete no time, pois nenhum jogador vai querer correr "em dobro" para que Diego Souza, com seu salário de "superstar", fique se arrastando em campo e no final leve as glórias da vitória. Talvez isso explique o porque da queda no futebol de Rithelly. A prova disso é que os jogos onde o Sport mais mostrou garra, disposição e vontade de jogar foram nas vitórias fora de casa contra Coritiba, Bahia e outro time (que não me recordo) em que Diego Souza não esteve em campo. Então, a solução para o momento do Sport é fazer mudanças. Não nesse jogo contra a Ponte Preta, pela Sulamericana, pois não poderá contar com Wesley e Osvaldo, visto que já jogaram pelos antigos clubes. Mas a partir do jogo contra o Flamengo, com a saída de Diego Souza e de Henriquez por suspensão. Está na hora de Samuel Xavier, Diego Souza e até mesmo Rithelly conhecerem o banco de reservas, entrando Raul Prata, Thomas e Rogério, para mostrar a todos que não existe cadeira cativa em time de futebol. É assim que ocorre nos grandes clubes do mundo; é assim que tem de ser no Sport. Só com mudanças é que esse time vai reagir para se afastar da zona do rebaixamento.
Comentários
Em primeiro lugar, sempre dissemos que o Sport não tinha elenco para brigar por vaga no G6. Mesmo quando chegou a estar em 5º lugar, cobrávamos da diretoria - através de seu blog - que fosse contratado mais um atacante de área (goleador) e mais 2 meias armadores.
O atacante de área se justificava porque só temos André, uma vez que Juninho é atacante de lado e não é goleador.
Apenas para ilustrar, imagine como ficará o Sport se André sofrer uma contusão séria como a de Everton Felipe? Quem iria substituir André no ataque? Diego Souza? Juninho? Durval? Magrão?
Isso por si só já mostra como a diretoria do Sport não é precavida e não se planeja.
Quanto aos meias armadores, sempre cobrei essas contratações por 2 motivos: primeiro, porque Diego Souza se recusa veementemente a jogar em sua real posição (meia armador); segundo, porque era importante ter um jogador com essas características para fazer sombra a Diego "Preguisouza".
Realmente, o Sport é um dos poucos times da Série A que não tem um meia armador clássico. E isso explica porque o time vive de bola alçada na área, o chamado "chuveirinho".
Veja que time não consegue realizar tabelinhas que permitam infiltração pelo meio da área; só jogamos pelas pontas. O único jogador no elenco do Sport que poderia fazer assistências em jogadas verticais é Diego Souza. Mas, como este virou "dono do time", graças às regalias dada pela diretoria e à bajulação da imprensa pernambucana, ele (desde a temporada passada) simplesmente optou por jogar dentro da área, com o objetivo único e exclusivo de fazer gols que possam lembrar Tite de chamá-lo para uma improvável copa do mundo.
Com isso, ele vem sacrificando o bom atacante André, pois este não recebe bolas em condições de finalizar. Tem jogo que André não dá um chute a gol, pois "seu" Diego Souza não lhe faz uma única assistência e ainda fica dentro da área disputando bola com ele.
Vejam que o Sport contratou para todas as posições no início da temporada, mas as únicas que não tiveram reforços foi no gol (pois o Sport já tem 2 bons goleiros) e na posição de Diego Souza.
Ora, a partir do momento em que a diretoria não traz um jogador para disputar a posição com Diego Souza, é óbvio que ele vai se acomodar e vai ficar se arrastando em campo!!!
Esse foi o primeiro erro da diretoria, não ter formado um elenco competitivo, com jogadores disputando vaga em todas as posições.
O segundo erro foi ter alçado Diego Souza à condição de "dono do time", de jogador intocável, com direito a ser "blindado" das críticas.
Ora, vejo os melhores jogadores do mundo, como Messi, Suárez, Cristiano Ronaldo, Neymar, Hazard, com salários milionários, correrem em campo durante os 90 minutos, porque sabem que serão cobrados se não renderem; então por que Diego Souza não pode ser cobrado por não render em campo, por não correr, por não jogar para o time?
O terceiro erro foi ter trazido um treinador cujo ego é tão grande que é incompatível com o ego de Diego Souza.
Quando se falou na contratação de Luxemburgo, fui contra. E um dos motivos - está registrado em seu blog - é que ele iria ter problemas de relacionamento com Diego Souza, justamente porque esse jogador não aceita ninguém com mais "nome" do que ele no Sport.
Depois que o elevaram à condição de ídolo (coisa que para mim não é, pois só ganhou um pernambucano mequetrefe em 3 temporadas no clube), ele passou a se sentir no direito de não ser cobrado por ninguém, nem mesmo pelo treinador.
O resultado é que se tornou um jogador apático, desinteressado, lento em campo.
E essa apatia reflete no time, pois nenhum jogador vai querer correr "em dobro" para que Diego Souza, com seu salário de "superstar", fique se arrastando em campo e no final leve as glórias da vitória. Talvez isso explique o porque da queda no futebol de Rithelly.
A prova disso é que os jogos onde o Sport mais mostrou garra, disposição e vontade de jogar foram nas vitórias fora de casa contra Coritiba, Bahia e outro time (que não me recordo) em que Diego Souza não esteve em campo.
Então, a solução para o momento do Sport é fazer mudanças. Não nesse jogo contra a Ponte Preta, pela Sulamericana, pois não poderá contar com Wesley e Osvaldo, visto que já jogaram pelos antigos clubes. Mas a partir do jogo contra o Flamengo, com a saída de Diego Souza e de Henriquez por suspensão.
Está na hora de Samuel Xavier, Diego Souza e até mesmo Rithelly conhecerem o banco de reservas, entrando Raul Prata, Thomas e Rogério, para mostrar a todos que não existe cadeira cativa em time de futebol. É assim que ocorre nos grandes clubes do mundo; é assim que tem de ser no Sport.
Só com mudanças é que esse time vai reagir para se afastar da zona do rebaixamento.
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