Em qualquer atividade não existe sobrevivência se essa não tiver um planejamento estratégico.
Para que se tenha um futuro tranquilo, é necessário planejar.
Fora disso torna-se impossível escapar das debacles.
Por anos e muitos anos nós discutimos esse tema, tomando como base estudos realizados, e nas experiências que tivemos no segmento esportivo.
Os resultados dos nossos clubes na temporada de 2017, são frutos da ausência de planejamento, que é uma palavra pornográfica para os nossos cartolas.
Em setembro do ano de 2016, em um artigo cobramos o projeto de 2017, o ano findou e não lemos ou ouvimos nada sobre o assunto, ou seja todos entraram numa nova temporada sem a correção de rumo, já que esse não foi pródigo.
Planejamento é algo tão importante que tem que ser feito com boa antecedência sempre com base no retrovisor do tempo, com uma análise do que aconteceu e o que poderá ser realizado no futuro, para que possam melhorar em todos os seus segmentos.
Os clubes da nossa capital tiveram seus ciclos virtuosos.
O Náutico teve seus melhores momentos na década de 60, o Santa Cruz inaugurou o estádio José do Rego Maciel, e teve um futebol de alto nível na década de 70.
O último ciclo de crescimento de um clube local, foi nos anos 90, com o Sport Recife que deu o alicerce que o sustenta até hoje, apesar de umas gestões fracas que estiveram em seu comando.
Dez anos separaram o crescimento do clube alvirrubro, daquele que foi visto no tricolor, e desse para o rubro-negro demandou vinte.
O século XXI não tem sido benéfico para o futebol de nosso estado.
O Santa Cruz perdeu a sua sede em um leilão judicial, embora o Náutico tenha construindo o seu CT, assim como o Sport, sendo que esse último obteve apenas uma conquista importante, a Copa do Brasil de 2007.
Os dois primeiros são os que mais preocupam, desde que estão abraçados com sérios problemas, com débitos à pagar sem recursos para tal e sem um elenco firmado. A queda para a Serie C aprofundou mais ainda o abismo, ambos encontrando-se no fundo do poço sem luz.
O projeto para 2018 já deveria estar sendo preparado, posto que, por tudo que aconteceu, com menores recursos e numa divisão sem divulgação, certamente terão novos momentos de aflição.
O papel do planejador é fundamental para que possa tirar algo dessas duras pedras.
No caso do Sport, com um possível rebaixamento, o impacto será menor no tocante às receitas da televisão que serão as mesmas desse ano, mas nos demais segmentos, inclusive nos patrocínios haverá uma boa redução.
Náutico e Santa Cruz terão novos comandos, enquanto o Sport será o atual, e aí é que mora o perigo por conta de uma continuidade que não será salutar para o clube, embora seja legal.
Cabe a sua diretoria tomar uma atitude digna, a de abrir um caminho para mudanças necessárias, desde que perderam o rumo e pelo andar da carruagem não irão acerta-lo.
Pelos períodos entre os ciclos virtuosos, somente em 2020 o futebol poderá voltar a crescer, e até lá torna-se necessário novos alicerces que possam chegar até esse ano com condições de alavancagem.
O fundamental nesse processo é outra palavra pornográfica chamada de transparência. Os clubes são fechados, pouco se sabe de suas realidades, os sócios não são ouvidos, e quando estão perto de uma explosão os procuram.
Com a abertura do dia a dia para conhecimento de todos, certamente as suas vidas serão bem melhores.
A falta de transparência destruiu o Brasil e acoitou a bandalheira, e isso acontece com o nosso futebol.
Precisamos de bons e sérios gestores, e de pensadores, que são raros nesse segmento.
Comentários
0#1Coiteiros de Bandalheiras —
Beto Castro15-11-2017 10:56
Fique tranquilo que o fabricante de monstros em seu planejamento estratégico de 1987 fabricou coiteiros das bandalheiras o suficiente para o longo prazo de 30 anos e muito mais. Como seguidor do furador matusquela da linha de passes errados e participante do covil da destruição da desgraça por muitos anos, o apoiador de pontos corridos, concentração de riqueza, campeonatos engessados com camisa de força, defensor de guilhotinas de degolação em massa, copa de pixulecos, copas continentais de libertinos de propinas e outras heresias dos degenerados, o forte da fábrica de monstros é produzir psicopatas cínicos e sadomasoquistas escolados no desrespeito à República dos Mentirosos. A sorte é que a tenebrosa está sempre colhendo alguns monstros pecadores de vez em quando e a polícia os fustiga, apesar de seu número crescente. Somente, da bandalha inicial, os monstros degenerados da fábrica do terror da Revista Morta eram quase vinte, aí incluídos os turcos do Bugre e dos porcos da calabresa, o Pixu substituído pelo Leco (o agenciador de escravos sob comissão), o destruidor de instituições, o bode rouco que substituiu e mais os treze aperfeiçoadores do que não presta. Tenho tudo documentado com reportagens, eleições fraudadas, cheques distribuídos aos centuriões lagartixas cooptados, mancadas da bola sequenciais, CPIs arquivadas, inclusive a última, campeonatos manipulados, livros recheados com dólares, passeios turísticos de Frankensteins, aparelhamento de estatutos, sequestros de eleitores em hotéis de luxo, legislações falsificadas, clubes e ligas sovaqueiras de pastas fétidas, perseguição aos poucos jornalistas não jabaculados, gavetas cheias de cheques comprometedores, enfim, o comportamento natural dos monstros. Veja só o depoimento do monstro na coleira do Trump Tower: Afirmou que tudo que fazia era sob as ordens de Zé das Cortesões, o matador da trilha de burros bandeirantes. Somente os monstros fabricados para os muros das lagartixas do muro da vergonha foram 27 a cada temporada de regeneração de caudas. A cada rabo decepado, apareciam outros monstros piores ainda. No nível dos mais de 200 excluídos por degolação sistemática, a sovacaria do cinismo tinha como ídolo o Bacalhau da Ciranda das urnas arrumadas e as águas poluídas da Caixa D'água que sempre esvaziava pelos ladrões. Enfim, o laboratório da autora do Adam Prometeu Que Fura produziu muito mais do que treze monstros degenerados, mas uma linha de montagem em série de pixulecantes aparelhadores para uso doméstico e exportação para séculos de decadência. Principalmente, após as gestões dos zumbis itinerantes vira latas formada pelo Pinto nas fezes, Zé das Vacas, Bode Rouco, do churrasqueiro do pavilhão nove e Zé da Villa das Placas delatado. A falange do mal se completou com construtores do superfaturamento da Lava-Jato, agora proprietários das Arenas de lutas sem público. Nos poucos Congressos da Monstruosidade os cadáveres costurados tinham que fazer lavagem das oiças de tantos cochichos nas orelhas postiças entupidas por cuspe. Um verdadeiro horror. Com a descoberta de mais 100 monstros internacionais importados pela conexão Avalanche e as suas prisões e banimentos, o suporte do planejamento estratégico da fábrica de monstros se aperfeiçoou em muito pela ação dos baitas bem amigos do Camelódromo do Clérigo Ali Xiita do escapismo Fundamentalista Ali Kamelei. Como pároco antigo da igrejinha dos doze apóstolos larápios, coloque o turbante do fim dos tempos e continue elaborando as estatísticas das peripécias monstruosas do Holocausto Apocalíptico dos discípulos recalcitrantes de Zé das Vacas, com futuro garantido. Prometo que continuarei a ler pelos séculos vindouros que durar todas as cafajestices do mundo dos monstros sem futuro.
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