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Escrito por José Joaquim

No mês de maio do ano de 2013 divulgamos o testamento do futebol de Pernambuco.

Quatro anos após, nada mudou e mais uma vez o doente terminal resolveu preparar um novo para que seja registrado na história do ex-esporte da chuteira do nosso estado.

Como um possível defunto que se preza, esse registrou de forma oficial o seu testamento para a sociedade esportiva de Pernambuco, com alguns fatos que foram sem duvidas os responsáveis pela sua grave doença.

Conseguimos obter o importante e elucidativo documento, e segundo esse a Federação Pernambucana que já foi a 5ª no Ranking do Circo passou para a 7ª posição, e com um viés de baixa.

Desde 2013 levou um drible da vaca de Santa Catarina e Paraná, e isso abalou a sua saúde.

Não existiam torcidas organizadas nos bons tempos, e essas com sua violência e os recebimentos das benesses dos cartolas conseguiram tirar o bom torcedor dos estádios.

Fez uma justiça ao Sport que conseguiu afasta-las dos seus jogos.

Os clubes foram descendo a ladeira e se apequenaram.

O Sport que foi grandioso na década de 90, participando por 10 anos seguidos do Brasileirão, a partir do ano de 2003, com o início da era dos pontos corridos, tornou-se um clube mais local do que nacional.

Em 15 anos participou por 8 vezes da maior competição nacional e 7 da Série B, Segunda Divisão. Teve um conquista importante, a da Copa do Brasil de 2008, foi ganhador de 8 títulos estaduais. Nessa temporada está correndo o risco de queda.

O Náutico que também esteve entre os grandes, teve uma queda vertiginosa no mesmo período, com apenas 5 participações na Série A, e 10 na Segunda Divisão. Na Copa do Brasil o máximo que o clube conseguiu foram as oitavas de final, e no estadual amealhou apenas 1 título, em 2004. Uma campanha aquém do antigo Náutico, o que escancara os seus problemas.

Com relação ao Santa Cruz, o testamento mostra um clube com curva de queda acentuada, que ocasionou um grande desastre quando em 15 anos, só participou por duas vezes da Série A, 8 na B, 2 na C e 3 na D. Acabou de ser rebaixado para a C.

Na Copa do Brasil, o tricolor nunca passou das oitavas de final, e no período conquistou 6 estaduais e uma Copa do Nordeste, tonando-se um clube local e sem visibilidade nacional.

O moribundo mostrou muita tristeza com os clubes do interior, por conta da decadência que esses enfrentam.

Até o Salgueiro que seria a esperança chegando a disputar a Serie B , mas nesse período caiu para a D, voltando para a C onde se encontra. Poderia ter ganho o título estadual de 2017, mas o apito amigo do árbitro de vídeo torcia pelo Sport.

No seu texto final, esse lamentou tais acontecimentos, e deixou bem claro que a culpa da sua morte que se aproxima é totalmente dos cartolas, que o deixaram numa UTI por inanição, e não procuraram remédios corretos para salvarem a sua vida, afirmando que morria de forma melancólica, por ter sido um dos respeitados no Brasil e, de repente foi jogado na rua da amargura e finalmente para uma UTI.

Um testamento muito lúcido, registrado no Cartório de Títulos e Documentos, para que possa ser lido pelas novas gerações como uma peça importante da história do esporte da chuteira de nosso estado.

Comentários   

0 #4 RE: O TESTAMENTO DO FUTEBOL DE PERNAMBUCOBLOGDEJJ 20-11-2017 15:14
Citando guilardo:
Caro J.J. - O amigo descreveu tudo do legado que restou para o futebol pernambucano. Numa análise mais ampla, verificamos que os clubes menores do nordeste, como exemplo, cresceram no contexto, enquanto nós diminuímos . Veja a situação do Botafogo PB, que sequer era falado há 30 anos atrás. Na PB existiam Treze e Campinense. Estávamos à frente do Ceará, Paraíba, Alagoas, Sergipe e RN. Apenas batíamos de frente com a Bahia. No sul, não se falava de Santa Catarina. O Paraná era um pouco menor do que nós, pois apenas despontava o Coritiba. No centro-oeste o Goiás começava a despontar. Ninguém conhecia o Atlético de lá e muito menos o Vilanova. Sem falar desses outros, dos interiores de Santa Catarina, RS , PN e até mesmo de São Paulo. Fomos definhando, diminuindo, tornamo-nos quase inexistentes, como hoje. Com exceção do Sport, apesar das recentes diretorias quererem matá-lo a todo custo, o Santa morreu faz tempo, e o Náutico aguarda apenas o enterro. Vítimas de cartolagens ridículas e débeis, e de um campeonato feito para enganar trouxas. Alerte-se o amigo, que nesse próximo Nordestão o Santa não passará da primeira fase, porque no momento não tem time para competir com os esquálidos nordestinos. Acredito que o Náutico também cairá, ainda na primeira. Logo estaremos atrás de outros centro menores, pois vivíamos de arroubos e fanfarronice dos dirigentes do nosso Estado. A verdade é dura, e está aí para nos afrontar. Estádios vazios, times medíocres e desmoralização completa dos nossos times, antes tidos como "grandes" no nordeste. Na região citada, ninguém mais nos respeita. Essa é a verdade, e o último dos moicanos, o velho leão, também já aderiu à miséria que nos cerca. Haja dirigentes burros ...


Prezado Guilardo:
O seu comentário reflete a nossa realidade. Para que amigo tenha uma ideia do problema, recebemos hoje um edital de um Leilão Judicial da Vara Trabalhista de Paulista, que será ralizado no dia 22, com o CT
do Santa Cruz, que ainda não foi inaugurado.
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0 #3 RE: O TESTAMENTO DO FUTEBOL DE PERNAMBUCOguilardo 20-11-2017 12:30
Caro J.J. - O amigo descreveu tudo do legado que restou para o futebol pernambucano. Numa análise mais ampla, verificamos que os clubes menores do nordeste, como exemplo, cresceram no contexto, enquanto nós diminuímos . Veja a situação do Botafogo PB, que sequer era falado há 30 anos atrás. Na PB existiam Treze e Campinense. Estávamos à frente do Ceará, Paraíba, Alagoas, Sergipe e RN. Apenas batíamos de frente com a Bahia. No sul, não se falava de Santa Catarina. O Paraná era um pouco menor do que nós, pois apenas despontava o Coritiba. No centro-oeste o Goiás começava a despontar. Ninguém conhecia o Atlético de lá e muito menos o Vilanova. Sem falar desses outros, dos interiores de Santa Catarina, RS , PN e até mesmo de São Paulo. Fomos definhando, diminuindo, tornamo-nos quase inexistentes, como hoje. Com exceção do Sport, apesar das recentes diretorias quererem matá-lo a todo custo, o Santa morreu faz tempo, e o Náutico aguarda apenas o enterro. Vítimas de cartolagens ridículas e débeis, e de um campeonato feito para enganar trouxas. Alerte-se o amigo, que nesse próximo Nordestão o Santa não passará da primeira fase, porque no momento não tem time para competir com os esquálidos nordestinos. Acredito que o Náutico também cairá, ainda na primeira. Logo estaremos atrás de outros centro menores, pois vivíamos de arroubos e fanfarronice dos dirigentes do nosso Estado. A verdade é dura, e está aí para nos afrontar. Estádios vazios, times medíocres e desmoralização completa dos nossos times, antes tidos como "grandes" no nordeste. Na região citada, ninguém mais nos respeita. Essa é a verdade, e o último dos moicanos, o velho leão, também já aderiu à miséria que nos cerca. Haja dirigentes burros ...
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0 #2 RE: O TESTAMENTO DO FUTEBOL DE PERNAMBUCOANTONIO CORREIA 20-11-2017 11:39
JJ: Um testamento bem elaborado e que mostra o que acontece em nosso futebol. O mais grave é que todos os segmentos ficam calados e nada fazem para modificar o que vem acontecendo. Falta comando, gestores e homens de coragem.
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0 #1 Culpando o Doente por sua morteBeto Castro 20-11-2017 11:27
Dos quatro coveiros do nosso futebol, um morreu no poder eterno de vice-presidente do cemitério de onde tirou o seu bem viver nababesco por décadas. O titular da funerária renunciou para se esconder da justiça e da polícia, depois que descobriram todos os seus crimes hediondos. O novo sócio do cemitério, especializados em furtar medalhas foi logo pego em flagrante delito conspirando para receber os pixulecos da herança maldita. E o proibido de viajar do romance o Coronel e o Lobisomem, continua saindo serelepe nas noites de lua cheia para defenestrar as suas vítimas. Esse quadrunvirato sequencial da morte foi nomeado pelas doze tribos sírias do bico do funil durante a conspiração de 1986 da Revista Morta para garantir o aparelhamento da gangue titular de todos os recursos do futebol e o domínio do estacionamento de camelo de onde vem os recursos. A metodologia da dominação explícita de pontos corridos entre milionários e mendigos é o ponto alto da apoteose sem comemoração. Os clubes preferidos são campeões na moita e sem qualquer comemoração, pois os objetivos com 100% de certeza para os mesmos de sempre é a certeza do sucesso e a impunidade diante do morte da maioria, também certa dos correntes de outras regiões. O futebol é nosso - do sul-sudeste - e as etnias excluídas e subservientes são nossos vassalos eternos. Tudo é minunciosamente planejado (açambarcamento dos recursos, pontos corridos aparelhados, enclausuramento das vítimas em certames engessados, classificação para os torneios internacionais garantidos, eliminação permanente das outras tribos nativas tupiniquins, enfim, o melhor dos mundos do mandachuvismo. Com tudo dominado pelas gangues falso-poderosas, nada melhor do que colocar a culpa nos mortos e assassinados por suas próprias mortes. Inclusive, com direito a testamento e pesada taxação sobre os herdeiros do mundo macabro. Lupicínio Rodrigues assim resume o planejamento da Rede tenebrosa de cemitérios.
Esses moços, pobres moços
Oh, se soubessem o que sei
Não amavam, não passavam
Aquilo que já passei
Por meu olhos, por meus sonhos
Por meu sangue, tudo enfim
É que eu peço
A esses moços
Que acreditem em mim
Se eles julgam que há um lindo futuro
Só o amor nesta vida conduz
Saibam que deixam o céu por ser escuro
E vão ao inferno a procura de luz.
Esta semana, um torcedor desiludido com a procissão do arraste, me perguntou: Quando aparecerá um único homem lúcido de cérebro não lavado para destruir essas quadrilhas?
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