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Escrito por José Joaquim

A tabela do estadual pernambucano foi divulgada pela entidade local, e de imediato surgiu uma pergunta: E daí?

Embora o modelo do próximo ano esteja melhor do que os anteriores, na verdade essa competição não traz nada de novo ao sistema, que se esgotou e precisa de novos projetos, e entre esses a perenização dos clubes de futebol.

Tal fato é generalizado para todo o país, sem exceção, e hoje é o maior problema do futebol nacional, com o desperdício de datas para algo que vem do nada, para o nada.

Os estaduais deixaram de agregar torcedores, e hoje é a competição com menos média de público entre as que são realizadas.

A Copa do Nordeste representa a realidade, necessitando de algumas modificações, e deveria ser ampliada com uma Segunda Divisão que receberia clubes de todos os estados participantes, com direito ao acesso.

Seria o fortalecimento dessa competição, e uma maneira de dar uma visibilidade para aqueles que não fazem parte do sistema maior, que são sempre os mesmos.

A criação da Série E regionalizada completaria o sistema, agregando clubes com boas condições de disputa-la, que tenham uma estrutura adequada, bons campos de jogos, boa demanda, e que deixariam a hibernação para se tornarem perenes.

Quantos empregos seriam gerados?

Os pessimistas de plantão poderiam alegar que não haveria recursos para uma competição como essa, levando-se em conta as dificuldades financeiras.

Conversa jogada fora, desde que a Série D começou com problemas, foi se estabilizando e hoje caminha bem, com a necessidade de uma reformulação para que dure uma temporada inteira.

A regionalização dessa competição poderia avivar o interesse de patrocinadores e até das televisões regionais, como irá acontecer com a Copa do Nordeste de 2018.

Se a Caixa Econômica investe nas marcas das camisas dos clubes brasileiros, qual a razão de não investir em tal projeto, que daria um retorno da mais alta valia para a instituição?

Outras empresas poderiam fatiar os patrocínios, mas para que isso possa acontecer existe a necessidade de um projeto bem elaborado, o interesse do Circo, e esse é o grande problema, quando e entidade que dirige o futebol brasileiro não tem o menor sentimento com relação ao esporte, e só pensa em sua $eleção, que é a patrocinadora maior da corrupção que tomou conta dessa Casa.

A municipalização poderia ser implementada para clubes menores, locais, que aspiram a uma maior profissionalização, mas que também tenham uma estrutura sólida para participarem de eventos maiores.

O sistema de acesso e descenso seria uniforme.

O resultado geral seria a massificação do futebol, a apresentação de novos talentos, e sobretudo um processo maior de formação, se o esse esporte tivesse cartolas com discernimento, e sobretudo com uma visão de perceber que os estaduais faliram e não tem mais retorno, inclusive o seu único legado que era o da revelação de atletas que há muito deixou de acontecer.

Uma luta inglória, pois vivemos em um país estático, que não deseja mudar, e cuja sociedade esportiva não está preocupada com o seu futuro, que sem dúvida será tenebroso.  

Na verdade a sociedade brasileira acomodou-se, e poucos são os que desejam mudar, inclusive no futebol. 

O maior exemplo está no Circo com um presidente com seu nome entre os procurados pela Interpol, ninguém fala, ninguém protesta, e o colocarão no poder por mais quatro anos.

Ou um tsunami varre essa gente, como também na politica, ou o futebol brasileiro continuará em sua queda latente, e o Brasileirão é o maior exemplo, com a sua mediocridade que não deixará saudades.

Comentários   

0 #1 Assunto da maior importânciaBeto Castro 24-11-2017 11:06
Tem muitas alegrias na leitura deste centro de debates para a melhoria do futebol e do país. Mesmo, com os seus sonhos coloniais utópicos, o escriba titular traz à baila temas especiais da maior relevância, como a inutilidade dos certames estaduais na atual formulação. O Saudoso CAO costumava afirmar que não seria ele a patrocinar o funeral do centenário e tradicional certame pernambucano e transformar a gloriosa FPF-PE num mausoléu ossuário. E ele com a sua visão de estadista do futebol estava certo, pois deste os certames locais é como se destruíssemos o futebol do porte do Português, a quem o futebol pernambucana equivale. Sport, Náutico e Santa Cruz equivalem ao Benfica, Sporting Lisboa e ao Porto e tem um campeonato com 18 clubes na série A e divisões qualitativas e quantitativa, que fortalece a olhos vistos os clubes intermediários das cidades do interior luso. A fórmula oferecida pelo estudioso é ótima e temos muitos pontos em comum, mas não oferece a perspectiva de uma desconcentração de recursos para viabilizar o futebol das 27 Unidades federativas do país. A solução deste problema passa obrigatoriamente pelo fortalecimento das Federações Estaduais de Futebol, de modo a que estas possam buscar os recursos que necessitam para serem ricas e desenvolvidas. Para isto, necessitam de autonomia para convocar as suas seleções num torneio Brascopa com a logística da Eurocopa, como fonte permanente de recursos de TV e patrocínio perene. Isto não seria possível sem um projeto de distribuição de recursos com base no ranqueamento nacional das Federações cujos recursos seriam repassados aos seus filiados de acordo com as pontuações dos clubes, ficando as entidades, autônomas e independentes, com 10% dos totais para as suas viabilidades econômicas. O Fundebol seria o mecanismo logístico para implementação deste desiderato. Os certames em grandes regiões massificam e capitalizam os grandes clubes, médios e pequenos com duas ou até três divisões em futuro próximo, pois possuem mercados portentosos que podem atrair as Redes Nacionais e regionais de TV. Entretanto, a miniaturização e o engessamento de certames magníficos como a Copa do Nordeste levarão todos à falência, pois o mal maior da decadência seria seguir a contramão da história do desenvolvimento que a cada dia fortalece as grandes e médias cidades do interior. Portanto, a Copa do Nordeste teria que trabalhar com todas as potencialidades do seu mercado de 50 milhões de habitantes, equivalente à Argentina, ao Chile e à Colômbia. A Série B nordestina funcionaria ao mesmo tempo como classificatória para as finais estaduais no final do ano (1 a 20 de dezembro), pós-divisões nacionais, com estádios lotados e jogos decisivos e enxutos não repetitivos como atualmente, em que os pequenos sem visão holística desejam viver às custas do grandes e falidos. Não ao calendário da cobra de duas cabeças da imitação caricata, à venda de nossos clubes para magnatas da indústria e do comércio, ao engessamento dos certames em todos os níveis e a intermediação de atletas escravos estropiados. As divisões nacionais em número de cinco tem que ser reduzidas no tempo e no espaço com a quadruplicação do número de seus participantes em subgrupos de dez ou 18 rodadas, com mata-matas de 16 na segunda fase. As atuais divisões A, B e C não representam o futebol brasileiro, se arrastam na bancarrota das viagens intermináveis, estressantes e caras, tem excesso de custos e prejuízos a todos os segmentos, por terem um cobertor curto para mendigos de rua. O sistema de acesso e descenso é velhaco, vetusto, anacrônico, ultrapassado e desmoralizador de todas as marcas. É impreterível o seu banimento com substituição pelo sistema de interdependência das competições, com os municipais classificando para os estaduais, esses para os regionais e esses para as divisões nacionais, com reserva de mercado fixa para os 24 clubes âncoras do ranqueamento nacional, que em sua essência também é móvel, mas não com a velocidade e a violência deletéria do sistema atual. As Copas Subcontinentais - Libertadores Brasil) e Sul-Americana Brasil com no mínimo 16 clubes cada tem que ser a vitrine do nosso potencial econômico. Em cada competição 8 viriam da Série A nacional com 40 clubes (4 grupos de 10 como no passado recente e mata-mata na segunda fase) e 8 dos certames regionais para compor a representatividade nacional, inclusive com distribuição farta de recursos isonômicos. Os países de matiz espanhola também teriam as suas Copas Subcontinentais. É isto ou a morte lenta e gradual de toda a comunidade nacional, regional e mundial. Eua, China, Rússia, Canadá, Indonésia, União Árabe, Austrália, América Central com o México, América do Sul, África e os demais continentes tradicionais menores seguiriam o modelo econômico brasileiro para poderem competir em pé de igualdade com a Federação Europeia. Todos seriam transformados em Confederações com participação de seus clubes e seleções em torneios mundiais. O sistema atual da Fifa está morto e sepultado, deixando seleções expressivas de fora das Copas do Mundo e de clubes de fora. Duas Confederações estanques, autônomas e independentes no continente sul-americano ou o pântano da morte súbita. Para isto, estudei e pesquisei muito. Obrigado por nos proporcionar um nível de debate tão profundo e oportuno. Os turcos ladrões tem que serem banidos do futebol e do comando do país. São verdadeiros jumentos suicidas. Ontem prenderam mais um da quadrilha do Cabral e principal cabeça da Orcrim. Um tal de Sadala Rihan, apenas mais um ladrão turco covarde, safado, aparelhador, ladrão, corrupto e imoral como sói acontecer.
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