Ontem ao assistirmos a torcida do Sport vibrar com a continuidade do clube na Série A de 2018, aos trancos e barrancos transferimos o nosso pensamento para a cidade de Chapecó, que através de um seu filho pródigo marcava mais um ponto na sua história como também a do próprio futebol brasileiro.
O Chapecoense sem duvida foi adotado pelos Deuses do Futebol, e com mais ênfase após a tragédia aérea que dizimou 19 jogadores, membros da comissão técnica, dirigentes, quando esses escolheram os três sobreviventes, um já de volta ao time para assistirem o seu renascimento das cinzas como uma Fênix moderna.
O clube em cinco anos pulou da Série C para a A.
Em 2012 foi vice-campeão da B, jogou a A em 2013, ficando na 15ª colocação, quando todos esperavam pelo seu rebaixamento.
Melhorou na temporada de 2015, pulando para o 14º lugar, cresceu em 2016 situando-se na 11ª posição, e voltando mais uma vez para a Copa Libertadores que já disputou em 2017 por conta do título de campeão da Sul-Americana de 2016.
Estava classificado para a segunda fase, mas por conta de um erro administrativo ao colocar um jogador irregular perdeu os pontos.
Por conta das possíveis dificuldades para a montagem de um time completo, todos clubes que disputariam o Brasileirão de 2017 ofereceram a diretoria do Chapecoense um indulto para que o time se chegasse entre os quatro da zona de rebaixamento não fosse degolado.
Com a dignidade que dirige o clube, essa não aceitou e resolveram junto com a cidade promover com a sua reconstrução.
O grupo foi formado do zero, e esse marcou uma bela trajetória no Brasileirão que findou no último domingo.
Driblando a tudo e todos ficou longe da zona perigosa, e tornou-se o único clube mediano na primeira página da classificação com 54 pontos, o maior de sua história.
Os Deuses do Futebol exatamente no dia 3 de dezembro, data em que a Arena Condá foi transformada em um velório das vitimas da tragédia com o avião que transportava o Chapecoense na Colômbia, o time catarinense conquistou algo que era muito improvável para quem saiu das cinzas.
A sua manutenção na Série A já valeria por um título, mas pelo contrário fez algo muito maior, que serviu para mostrar que a Fênix estava procurando outros caminhos.
O time perdia por 1x0, e o Coritiba estava garantindo a manutenção na divisão maior, mas os Deuses do Futebol voltaram a agir através de Edi Carlos que tentou cruzar uma bola para a área adversária, essa tomou um rumo diferente e surpreendeu o goleiro Wilson.
O apoio continuou e com o adversário comemorando o empate de 1x1, que daria a sua continuidade na competição no ano de 2018, um jogador que tinha entrado na partida quase no seu final, foi o autor do gol da vitória, Tulio de Melo, exatamente aos 50 minutos.
Na realidade, os Deuses resolveram apoiar o time de Chapecó um ano após de uns dos episódios mais triste dos futebol mundial, e o levaram a um triunfo emblemático, desde que em jogos anteriores sempre tinha sofrido muitos gols nos minutos finais, e justamente nesse aconteceu o inverso, que lhe garantiu uma ótima colocação e sobretudo a classificação no grupo da Libertadores.
Na vida tem de tudo, mas no final quem trabalha com seriedade, planejamento leva vantagem para os desorganizados.
Não foi o Corinthians com o seu título de campeão o grande destaque do Brasileirão, e sim o Chapecoense, que partiu do nada, montou um grupo às pressas, trocou de treinadores e viveu a competição para não ser rebaixado, depois de tudo conseguiu o 8º lugar.
Trata-se de um trabalho que tem que ser reconhecido por todos os que acompanham o nosso futebol, independente de ser um clube do interior que é discriminado no contexto.
Vida longa para o Chapecoense, posto que o futebol brasileiro tão desmoralizado necessita dos bons para recupera-lo.
Comentários
0#4RE: O FENÔMENO DE CHAPECÓ —
CLOVIS ARRUDA05-12-2017 16:05
JJ: Excelente o artigo. Hoje li em um sita de futebol que a Chapecoense já garantiu a continuidade do elenco para 2018, e que o planejamento está concluído. É realmente uma referencia de um clube cuja cidade tem uma população menor do que Caruaru, cujo futebol desapareceu.
0#3RE: O FENÔMENO DE CHAPECÓ —
ANTONIO CORREIA05-12-2017 12:55
JJ: Um artigo primoroso. Você tem razão quanto a ajuda dos Deuses do Futebol à Chapecoense. O primeiro gol no jogo contra o Coritiba teve tal influência, a bola foi lançada para a área e no ar mudou o caminho. Esse time realmente merece ser louvado depois de tudo que aconteceu. Parabéns e volto mais uma vez afirmar que o seu blog é a nossa salvação no meio de tanta mediocridade.
0#2RE: O FENÔMENO DE CHAPECÓ —
CARLOS ALFREDO05-12-2017 12:51
JJ: Muito bom esse artigo que na verdade é uma homenagem justa por conta do que aconteceu com esse clube, que desafia a todos e a tudo e continua na sua vida de crescimento como o amigo bem referenciou. Trata-se de um exemplo para os clubes medianos de que a vida ainda existe para o futebol.
0#1Apenas mais um Ioiô —
Beto Castro05-12-2017 11:30
Para justificar as suas heresias ideológicas de pontos corridos, engessamento do número de participantes, falta de representatividade, falta de dimensão continental, exclusão das etnias formadoras da Nação, planejamento sem dinheiro, péssima distribuição de recursos, gestão de restos mortais, bancarrota de clubes em massa, estropiação e estresse cavalar de atletas, o complô conspiratório de 1986 do bicho que fura, currais eleitorais em clubes e federações, sequestro de dirigentes em hotéis, manipulação e casuísmo de estatutos, votação de clubes sovaqueiras e outras mil desonestidades e corrupções galopantes das seis quadrilhas, a elevação de apenas mais um ioiô da fábrica de resignados zumbis à categoria de herói da fuleiragem tem como único objetivo fazer as cabeças dos alucinados voadores que acreditam em suas teses contraditórias e esdrúxulas, de que é possível uma bandalheira de mendigos e moradores de rua terem sucesso em competição com magnatas ladrões. Todo esse conjunto de ideias racistas e excludentes são o pano de fundo da corrupção e do roubo institucionalizado de marqueteiros, centuriões lagartixas e dirigentes narcisos sovaqueiras sem caráter, sem moral, sem ética ou qualquer dignidade humana. Achacadores de vantagens da Lei Gerson de traz para frente que se acham os sabichões do aterro sanitário. O líder criador da Conspiração do Placar passou a noite ontem afirmando que o final de pontos corridos foi um sucesso retumbante com 21 mil torcedores de média da rodada, mas em nenhum momento falou do desespero e do choro copioso de centenas de milhares de torcedores desolados dos 04 degolados da série A, B e C num total de 12 clubes massacrados asfixiados em um único ano. Também não falou da total falta de qualquer perspectiva dos excluídos pela Orcrim que ele criou em conluio com os turcos seus amigos e comparsas. De que adianta a gemedeira da Chape, se o futebol catarinense está rebaixado para as séries C e D, como Pernambuco, Goiás, Paraná, Pará, Amazonas e mais outros 15 Estados que não existem na República. Enquanto isto, dirigentes do favelão são presos por fornecer ingressos para assassinos das torcidas bandalheiras para repassar aos cambistas, fraudam eleições, dirigentes maiores encurralados, marqueteiros de pixulecos, centuriões e outras pragas são presos e respondem por crimes hediondos. Somente uma das organizações mais ricas do mundo com rios de dinheiro em seu poder poderia reunir as maiores mentes criminosas e produzir os maiores e mais perfeitos crimes do Universo e perpetrar um golpe de Estado no país e defender a iniquidade contra o povo brasileiro sem ser incomodada. Esse time da linguiça não passa de mais um intrujão de conveniência da destruição do futebol e do país. De heroísmo só tem os chifres e a safadeza. Todo mundo sabe que havia corrupção na contratação de aviões cai-cai pelos dirigentes e pilotos barbeiros da Lamia e que isto continua acontecendo na base da propina com outros clubes famosos. O lamaçal do aparelhamento tomou conta do nosso futebol desde 13 de julho de 1987 e promete exterminar toda a comunidade com apoio do estacionamento de camelos eunucos e sem Pinto. Desculpa o desabafo, mas ver os jogadores e torcedores do Coritiba e do Avaí desolados em campo após o jogo me deixou indignado até o cerne da alma. Este sofrimento atroz também acometeu aos desesperados torcedores da Macaca e do Dragão, do ABC, do Náutico, do Santa Cruz, da Luverdense, do Moto Clube, do ASA, do Macaé e do Mogi Mirim. Até quando teremos que suportar esse sofrimento da incúria desses criminosos dementes, insensíveis e vagabundos. Que a ira do Senhor recaia sobre os cadáveres putrefatos desses vândalos e vermes da vergonha Nacional. Só nos resta assistir impotentes mais 12 decapitações em 2018 e para sempre, além da extinção da maioria dos clubes brasileiros e do regozijo das múmias paralíticas do mundo sinistro do Sinai. Baixem a cabeça no tonel de fezes que lá vem a lâmina na superfície para decapitar os imersos nos excrementos.
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