Quando um novo ano começa, são criadas várias expectativas, os planos são realizados, as pessoas imaginam o que vai acontecer nos próximos 365 dias.
O que será do amanhã?
Na realidade sabemos que o amanhã será o hoje, que é a continuidade do ontem, e que representa a era da chatice.
Não necessitamos da colaboração dos búzios, tarô, numerologia, astros e outras coisas, para sabermos o que poderá acontecer.
É muito difícil de se prever o futuro em um país como o nosso que não tem futuro por conta de um sistema corrupto e apodrecido que tomou conta desse.
Nem a nossa bola de cristal consegue algo que possa trazer esperanças.
Vivemos além da era da imbecilidade, também a da chatice, que começa com os estaduais que não valem nada, e cujos resultados todos já conhecem.
Os chamados grandes clubes disputam o título, e os menores fingem que estão participando.
Quanto as competições nacionais, o ano será de desespero para Pernambuco, com boas possibilidades de rebaixamento para alguns dos seus clubes.
Vamos continuar na era da chatice.
Nada mais chato do que assistir a alguns jogos desse esporte.
Pragmático, defensivista e com o jogo Infraero, bolas voando pelo ar. O 1x0 é uma goleada, e o empate, o orgasmo dos técnicos, para a tristeza dos torcedores.
Os brucutus irão continuar funcionando como um ônibus à frente das defesas, que tem uma missão de parar qualquer ataque dos adversários, mesmo com faltas violentas.
O ano de 2018 será a continuidade de um futebol dos passes errados, poucos minutos de bola rolando, fatos esses que superam a de todos os campeonatos do mundo, mostrando a falta de qualidade, e da formação tática e técnica.
Nada irá mudar.
Iremos ter a continuidade das sonolentas entrevistas coletivas. No final de tantas perguntas, o resultado é inexistente, pois ninguém perguntou nada, nem alguém respondeu alguma coisa.
Quem sofre mais é o Aurélio, que se revira no túmulo.
Os programas esportivos continuarão como de humor barato e sem a menor graça. Preocupam-se mais com os parças de Neymar, do que a bandalheira do Circo.
De uma coisa a bola de cristal conseguiu vislumbrar, a derrota da seleção do Circo, comandada pelo pastor Tite, nas quartas de final da Copa do Mundo, a queda de Del Nero, mas apesar disso o sistema irá perdurar com uma substituição do seis pelo media dúzia.
O 2018 sem duvida será a continuidade do mundo em que estamos vivenciando, chato, movido a dinheiro, em que somos comprados ou vendidos sem o nosso conhecimento.
A internet dominando o jornalismo que é a copia do UOL.
E o Sport? Obvio que não iriamos esquecê-lo, e pelo andar da carruagem, na omissão dos rubro-negros, no final do ano, Arnaldo Barros irá passar o bastão para Barrinho, que irá preparar mais algum descendente para o futuro, se esse ainda existir.
Náutico e Santa Cruz continuarão com a sua via crucis, sem recursos lutando pela sobrevivência.
Enfim, existe uma única verdade, é de que as pessoas que pensam deveriam unir-se para trazerem de volta o mundo em que éramos felizes, e que nos gramados haviam craques e não celebridades, e que o dinheiro não era tudo, nem comprava consciências.
A era da chatice tem que ser exterminada, e levar com ela todos os chatos de plantão.